Instituto divulga 3ª edição do SIPS Defesa Nacional
Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS): Defesa Nacional foi apresentado nesta quarta, 29
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) lançou nesta quarta-feira, 29, às 14h30, a terceira edição sobre Defesa Nacional do Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS). A pesquisa será divulgada pela chefe da Assessoria Técnica da Presidência do Instituto, Luciana Acioly, e pelos técnicos de Planejamento e Pesquisa Rodrigo Moraes e Almir Oliveira Júnior, em Brasília.
O SIPS Defesa Nacional ouviu 3.796 pessoas, em todas as unidades da federação. As duas primeiras edições da pesquisa abordaram, respectivamente, a percepção de ameaças (dezembro de 2011) e percepções sobre a Defesa Nacional e as Forças Armadas, o poder militar do Brasil e sua inserção internacional (janeiro de 2012).
Este terceiro estudo trata do quarto eixo temático estudado, referente às relações entre as Forças Armadas e a sociedade. Nesse sentido, a pesquisa buscou respostas em torno do grau de transparência das Forças Armadas, do seu papel no combate à criminalidade, do serviço e da carreira militar, do respeito dos militares à democracia e da Lei da Anistia.
SIPS
O SIPS é um sistema de indicadores sociais que verifica como a população avalia os serviços de utilidade pública. Os dados apurados servem como guia para o setor público estruturar da melhor maneira suas ações. Já foram divulgadas edições sobre justiça, assistência social, educação, cultura, segurança, igualdade de gênero, bancos, mobilidade urbana, trabalho e renda, e saúde.
Leia a íntegra do SIPS Defesa Nacional – terceira edição
Veja os gráficos da apresentação sobre Defesa Nacional (Parte III)
Brasil dá prioridade às cooperações multilaterais
Estudo aponta que 76% dos recursos têm como destino fundos e organizações que trabalham com decisões consensuais
De 2005 a 2009, o Brasil destinou R$ 3,216 bilhões para projetos de cooperação internacional. Desse total, 76,5% ou seja, R$ 2,46 bilhões, foram contribuições feitas a organismos multilaterais. A menor parcela, 23,5% se refere às cooperações técnicas e humanitárias de caráter bilateral. Os dados estão presentes no Comunicado 136 – Cooperação Brasileira para o Desenvolvimento Internacional (Cobradi): O Brasil e os Fundos Multilaterais de Desenvolvimento, apresentado hoje na sede do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em Brasília, nesta sexta-feira, 24.
Luciana Acioly, chefe da Assessoria Técnica da Presidência do Ipea, participou da coletiva pública de apresentação, e afirmou que o objetivo do Comunicado é antecipar pesquisas maiores sobre o tema, que estão em andamento. Ela ressaltou ainda que a porcentagem tão diferente quanto ao tipo de cooperação priorizada pelo Brasil é reflexo das diretrizes da política externa adotada pelo governo.
“O Brasil prioriza as cooperações multilaterais, pois é uma forma de exercer uma pressão mais diluída sobre o país beneficiado, com menor ou nenhuma exigência de contrapartida. Isso não acontece nas cooperações bilaterais, mas elas não deixam de ser importantes para o país”, explicou Luciana.
Segundo André Calixtre, assessor Técnico da Presidência do Ipea, que fez a apresentação dos dados, os valores que constam no estudo foram obtidos por meio do uso de questionários, enviados às instituições de cooperação multilateral que recebem contribuições do governo brasileiro. “Os dados dessas pesquisas têm sido muito úteis para a formulação de políticas públicas para as ações internacionais do governo”, disse.
Destinos
Dos R$ 2,46 bilhões destinados à cooperação multilateral, 62,2% desse valor foram destinados a organizações internacionais. O restante, enviado a fundos de desenvolvimento, se agrupam da seguinte forma: 19,2% para o Fundo de Operações Especiais do Banco Interamericano de Desenvolvimento (FOE/BID); 17,7% para a Associação Internacional para o Desenvolvimento (AID) do Grupo Banco Mundial; e 0,9% ao Fundo Africano de Desenvolvimento do Banco Africano de Desenvolvimento (FAD/BAD).
“Destinar a maior parte dos recursos para fundos de cooperação multilateral é uma escolha é acertada porque o mecanismo, do ponto de vista da cooperação em si, é melhor, tem mais eficiência e mais concessionalidade, ou seja, exige menos contrapartida”, avaliou Calixtre.
Veja os slides da apresentação do Comunicado do Ipea nº 136
Confira a íntegra da apresentação do Comunicado do Ipea nº 136
Ipea analisa cooperação internacional do Brasil
Comunicado do Ipea nº 136 foi apresentado nesta sexta-feira, 24, às 10h, na sede do Instituto, em Brasília
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou nesta sexta-feira, 24, às 10h, o Comunicado nº 136 – Cooperação Brasileira para o Desenvolvimento Internacional (Cobradi): O Brasil e os Fundos Multilaterais de Desenvolvimento.
O estudo será apresentado por Luciana Acioly, chefe da Assessoria Técnica da Presidência do Ipea, e mediado por André Calixtre, técnico de Planejamento e Pesquisa, na sede do Instituto, em Brasília (Auditório do Ipea - SBS, Qd 1, Bl J. Edifício BNDES/Ipea, subsolo).
O Comunicado antecipa os resultados da pesquisa sobre as principais características da cooperação para o desenvolvimento internacional e a inserção do Brasil.
Investimentos produtivos são vitais ao crescimento
Dependência de comércio de commodities e pequena participação das manufaturas no comercio externo preocupam
A falta de competitividade da indústria no Brasil é um fator de preocupação para o Grupo de Análise e Previsões do Ipea (GAP), conforme a apresentação do boletim Conjuntura em Foco, primeira edição de 2012, nesta quarta-feira (15), no auditório do Instituto no Rio de Janeiro. De acordo com o coordenador do GAP, Roberto Messenberg, a concentração das exportações brasileiras em commodities e o pequeno volume de participação dos produtos manufaturados no comércio externo são sinais de falta de dinamismo da indústria doméstica e de obstáculos à trajetória do crescimento econômico sustentável no país.
Enquanto a fatia de exportações de commodities aumentou de 29,3% para 36% da pauta total, entre 2005 e 2011, a venda de produtos industrializados caiu de 55,1% para 47,8%. Em 2010, o Brasil respondeu por apenas 0,69% do volume mundial das vendas externas de manufaturados, cinco anos depois de ter atingido o pico de 0,81% (em 2005). Para técnicos do GAP, os números podem indicar prejuízos recorrentes da indústria doméstica no médio e no longo prazo.
Messenberg iniciou a apresentação fazendo referência ao filme “A noite dos desesperados” (They shoot horses, don’t they?), do diretor americano Sydney Pollack, “O filme retrata uma situação ultrajante para pessoas envolvidas num concurso de dança e, na verdade, funciona como metáfora para descrever uma situação que a maioria dos analistas do mercado financeiro considera de normalidade para o funcionamento do mercado de trabalho”. O coordenador do GAP criticou a visão destes analistas que propõem medidas de restrição da demanda agregada para que a atual taxa de desemprego no mercado de trabalho (6% em 2011), considerada insustentável, retorne a patamares relativamente mais altos, condizentes com a situação “de normalidade” aludida acima.
O pesquisador defendeu também o aumento do ritmo dos investimentos produtivos na economia com a participação ativa do setor público. Para o economista, o governo precisa consolidar um arranjo de política econômica, no bojo de uma estratégia fiscal, que proporcione um ambiente favorável ao desempenho da indústria. Para ele, no Brasil, o empresariado não olha exclusivamente para os sinais transitórios de mercado na hora de definir os planos de investimentos, mas, principalmente, para os sinais mais permanentes emitidos pelo setor público. "Pode ser diretamente através do investimento público, ou através de parcerias público-privadas, ou ainda por meio de concessões ao setor privado. O importante é que a taxa agregada de investimentos cresça de forma acentuada na economia", ressaltou Messenberg.
De acordo com o pesquisador, a economia brasileira está progredindo e, embora a taxa de investimentos ainda se encontre num nível inferior a 20% do Produto Interno Bruto (PIB), deve atingir algo como 25% do PIB nos próximos cinco anos: “Acho que estamos progredindo. Não foi por acaso que o mercado financeiro criticou o Banco Central (BC) quando este começou a fazer a coisa certa", disse Messenberg, referindo-se ao momento em que o BC reduziu a taxa de juros no ano passado, na contramão dos anseios do mercado financeiro. O coordenador do GAP também defendeu a criação de mecanismos de financiamento doméstico como forma de garantir maior autonomia das empresas domésticas na captação de recursos. “A gente não pode ficar dependendo exclusivamente do capital de longo prazo do BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social] e de captações lá fora [no exterior]. Isso pode avançar”.
Leia a primeira edição de 2012 do boletim Conjuntura em Foco.
Estudo revela que Brasil não atinge o pleno emprego
Estudo do Ipea diz ainda que é preciso investir em pesquisas mensais sobre mercado de trabalho
Na quinta-feira, 16, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apresentou em coletiva de imprensa no Rio de Janeiro o Comunicado nº 135, Considerações sobre o pleno emprego no Brasil, que investiga a dinâmica do mercado de trabalho no Brasil para verificar se a economia brasileira encontra-se atualmente em pleno emprego.
O comunicado destacou principalmente as especificidades de uma economia marcada por uma heterogeneidade produtiva, situação peculiar que difere dos países desenvolvidos, nos quais o mercado de trabalho é mais homogêneo. No Brasil há elevado contingente de pessoas que alterna inserção com inatividade no mercado de trabalho.
O trabalho trouxe ainda considerações sobre as diferenças regionais no mercado de trabalho e ainda fatos novos que têm afetado esses movimentos de atividade e inatividade, assim como a participação expressiva do emprego doméstico e o crescimento do número de empregos com salário baixo, principalmente na construção civil.
Uma equipe de especialistas apresentou o Comunicado. O coordenador do Grupo de Análise e Previsões (GAP) do Ipea, Roberto Messenberg, acha que é preciso investir. “O pleno emprego é uma construção social. O mercado de trabalho é um resultado do desempenho da macroeconomia. O governo pode cooptar o setor privado a investir e romper pontos de estrangulamento na economia, na infraestrutura, transporte e energia, alavancando a produtividade do sistema e de um desenvolvimento econômico sustentável”, disse.
O professor Fernando Mattos, da Universidade Federal Fluminense (UFF), que participou da elaboração do Comunicado, observou que falta uma estatística de abrangência nacional para medir o desemprego no país. “Temos apenas pesquisas nas regiões metropolitanas e sobre emprego formal. Existem diferenças de região, entre setores da economia e um alto grau de informalidade no mercado”, disse.
O pleno emprego é uma situação onde todos teriam uma colocação no mercado de trabalho e com remuneração que o empregado considere justa para o seu trabalho. A definição é da Técnica de Planejamento e Pesquisa do Ipea, Maria Andreia Parente. Mas, segundo ela, “não é pleno emprego o que temos hoje no Brasil: mercado informal grande, pessoas com subocupação e rendimentos médios baixos que não condizem com uma situação de pleno emprego”.
Leia a íntegra do Comunicado 135 - Considerações sobre o Pleno Emprego no Brasil.
Ipea discute seu presente, passado e futuro
Presidência e diretores do Instituto se reuniram com Conselho de Orientação na terça-feira, no Rio de Janeiro
O Ipea no presente, passado e futuro foi delineado na 5ª Reunião do Conselho de Orientação do Ipea na terça-feira, 14, na representação do Instituto no Rio de Janeiro. Com ex-ministros, economistas, sociólogos e outros profissionais influentes na vida nacional, o Conselho se reuniu não só com o presidente do Ipea Marcio Pochmann e seus assessores, além do Chefe de Gabinete Fábio Sá e Silva, mas também com todos os diretores do Instituto.
O Assessor de Planejamento e Articulação Institucional do Ipea, Aristides Monteiro Neto, abriu os trabalhos com um resumo do Relatório de Atividades 2011, as diretrizes para o ciclo 2012-2015 e uma análise do orçamento do Ipea, entre outras considerações. Aristides também destacou o esforço contínuo de ampliar a capacidade de atender as demandas cada vez mais frequentes da sociedade ao Ipea. “O Ipea antes ficava mais dedicado aos pedidos do Poder executivo, mas agora também atende bastante ao Poder Legislativo e o Judiciário”, acrescentou o presidente Marcio Pochmann.
“Gostaria de registrar o extraordinário trabalho do Ipea, que se reflete nas suas publicações”, afirmou João Paulo dos Reis Velloso, fundador do Ipea, ex-ministro do Planejamento e presidente do Fórum Nacional, que ocorrerá em maio de 2012, promovido pelo Instituto Nacional de Altos Estudos (INAE) e do qual o Ipea participa. “O Ipea pode realizar seminários e workshops que discutam a atual renovação do pensamento econômico”, sugeriu o ex-ministro da Fazenda Bresser Pereira. Já a professora de Economia da Universidade Federal de Pernambuco, Tânia Bacelar, ressaltou o esforço de articulação do Instituto e a importância dos funcionários trabalharem de forma cooperativa.
No encontro, vários temas foram discutidos, como a capacidade do Ipea em produzir bancos de dados, discutir o Brasil de forma disciplinar, estudar as regionalidades, formar conhecimento sobre o desenvolvimento, trabalhar em parceria com outras instituições, coordenar pesquisas de Ciências Sociais, fazer articulações com outros países. Pochmann destacou três grandes desafios do Instituto: aperfeiçoar a função de fomento que o Ipea vem desempenhando, promover uma conexão mais holística em vários aspectos e atualizar a instituição, que não tem similitude com outras.
Por fim, Pochmann fez um histórico sobre o número de técnicos do Ipea, que chegou a 1300 nos anos 1980 e hoje são 600, sendo um terço trabalhando em outras instituições. “É uma demanda enorme com pouca gente, sem concurso não podemos dar continuidade”, comentou Pochmann. Velloso acrescentou que na época da Ditadura Militar, o Ipea tinha carreira própria, enquanto Bresser ressaltou que se deve valorizar as carreiras importantes para o País.
Por fim, houve a apresentação das perspectivas dos diretores de Estudos e Políticas do Estado, das Instituições e da Democracia, Alexandre Gomide, de Estudos e Políticas Macroeconômicas, Vanessa Petrelli, de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais, Francisco de Assis Costa, de Políticas Setoriais de Inovação, Regulação e Infraestrutura, Carlos Eduardo Fernandes da Silveira, de Estudos e Políticas Sociais, Jorge Abrahão, e Rodrigo Teixeira diretor adjunto de Estudos e Relações Econômicas e Políticas Internacionais.
Conheça todos os membros do Conselho de Orientação do Ipea:
1. Antonio Delfim Netto
2. Cândido Mendes de Almeida
3. Carlos Francisco Lessa
4. Dércio Garcia Munhoz
5. Eliezer Batista da Silva
6. João Manoel Cardoso de Mello
7. João Paulo de Almeida Magalhães
8. João Paulo dos Reis Velloso
9. Luiz Carlos Bresser-Pereira
10. Luiz Gonzaga de Mello Belluzzo
11. Marcio Pochmann
12. Maria da Conceição Tavares
13. Pedro Demo
14. Raphael de Almeida Magalhães
15. Roberto Cavalcanti de Albuquerque
16. Rubens Ricupero
17. Tânia Bacelar de Araújo
18. Walter Barelli
19. Wanderley Guilherme dos Santos
20. Wilson Cano
Ipea e Governo do Paraguai firmam cooperação técnica
O acordo prevê ampliação e o intercâmbio de conhecimentos nas áreas de interesse ambos
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e a Secretaria Técnica de Planejamento (STP) do Governo do Paraguai vão desenvolver projetos, estudos e pesquisas sobre temas de interesse mútuo. O acordo de cooperação técnica foi assinado nesta quarta-feira, dia 15, por Marcio Pochmann, presidente do Ipea e Hugo Royg, ministro da STP.
| Foto: Sidney Murrieta |
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Ministro paraguaio fala sobre a colaboração com o Brasil |
O documento prevê a colaboração mútua, apontando a implementação de ações de cooperação que assegurem a ampliação e o intercâmbio de conhecimentos nas áreas de interesse ambos, tais como a análise de políticas macroeconômicas; a formulação de políticas públicas em matérias econômicas e sociais, e de políticas orientadas ao desenvolvimento produtivo e tecnológico; o planejamento do desenvolvimento regional e setorial; e o fortalecimento do Mercosul e inserção internacional, entre outras a serem definidas posteriormente.
Pochmann destacou que o acordo com a Secretaria Técnica de Planejamento do Governo do Paraguai é oportuno, pois reafirma uma dimensão que vem ganhando importância dentro da instituição – denominada “a internacionalização do Ipea”, que tem relação com a política internacional brasileira de integração, especialmente no âmbito da cooperação Sul-Sul. “Para o presidente do Instituto, este acordo também reforça o processo de integração e cooperação do conhecimento, e sobretudo, pela oportunidade do Ipea estar presente em Assunção, contribuindo para a complementação do plano de trabalho estabelecido.
O ministro Hugo Royg acrescentou que em nível global a tendência é que os países da America Latina enfrentem os obstáculos de forma integrada, o que implica pensarem juntos os problemas dos diferentes países e os instrumentos que apontem uma integração mais efetiva e com mais benefícios para todos. “Este acordo aponta na direção de olharmos os problemas juntos para encontrarmos soluções conjuntamente”, destacou.
Também estiveram presentes à solenidade de assinatura do acordo o ministro Didier César, da Embaixada do Paraguai no Brasil e o chefe do Departamento do Mercosul, Bruno Bath.
Aberta vaga para consultoria econômica
Inscrições estão abertas e podem ser feitas até 27 de fevereiro. É preciso ter doutorado em Ciências Econômicas
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada contratará um(a) consultor(a) para desenvolver estudo sobre os fatores econômicos e institucionais que marcaram a evolução da economia brasileira na década de 2000 e determinaram e condicionaram o comportamento e desempenho dos grupos econômicos e empresas líderes. A pesquisa é fomentada pelo Instituto em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
O projeto tem o intuito de prover subsídios ao desenho de políticas de desenvolvimento produtivo e competitividade que contribuam para a integração das capacitações produtivas e tecnológicas de empresas brasileiras, para conferir melhor qualidade à sua inserção nos mercados globais e ainda para assegurar suas posições no crescente mercado doméstico. Um escopo central consistirá em analisar os grupos e as empresas líderes quanto a seu comportamento evolutivo, suas capacitações tecnológicas e sua propensão a detectar e explorar oportunidades de negócios.
Consultores interessados deverão encaminhar Curriculum Vitae por correio eletrônico, para: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. até às 18 horas (horário de Brasília) de 27 de fevereiro de 2012, indicando, em “Assunto”, o número da Solicitação de Manifestação de Interesse (006/2012) e o Nome do Projeto (“Dinâmica do Sistema Produtivo Brasileiro – perspectivas de política industrial”).
Para mais informações sobre requisitos, condições, critérios de avaliação e inscrição, acesse a Solicitação para Apresentação de Manifestações de Interesse nº 006/2012.
Estudo investiga o pleno emprego no Brasil
Comunicado do Ipea nº 135 foi apresentado nesta quinta-feira, 16, às 10h, no Rio de Janeiro
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou nesta quinta-feira, 16, o Comunicado nº 135 – Considerações sobre o Pleno Emprego no Brasil. O estudo foi apresentado por Maria Andreia Parente Lameira, técnica de Pesquisa e Planejamento do Ipea, e por Fernando Augusto M. de Mattos, professor e pesquisador da Universidade Federal Fluminense (UFF), na representação do Ipea no Rio de Janeiro (Auditório do 10º andar - Av. Presidente Antônio Carlos, 51 - Rio de Janeiro, RJ). Foram mediadores do evento o técnico de Pesquisa e Planejamento Roberto Pires Messenberg e o assessor da presidência do Ipea André Calixtre.
A dinâmica do mercado de trabalho no Brasil é o objeto de investigação do estudo. A intenção é verificar se a economia brasileira encontra-se em pleno emprego.
Leia a íntegra do Comunicado 135 - Considerações sobre o Pleno Emprego no Brasil
MG apresenta evolução positiva de indicadores sociais
Em alguns setores da área social, o estado avançou mais rapidamente que o Brasil
De maneira geral, o estudo Situação Social dos Estados – Minas Gerais, apresentado no teatro da Assembleia Legislativa, em Belo Horizonte, nesta segunda-feira, 13, mostra que houve uma evolução positiva dos indicadores sociais no estado na última década. “Em alguns setores da área social, Minas Gerais avançou mais rapidamente que o Brasil, especialmente quando se observa a situação dos trabalhadores do campo, no que diz respeito, por exemplo, à renda e a determinados serviços”, disse o presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Marcio Pocmann.
Em Minas Gerais, a renda domiciliar per capita em 2001 era de R$ 452,9. Em 2009, elevou-se para R$ 631,2. O crescimento de 39,4% no período foi além da média nacional, que registrou aumento real de 23,5% e também da região, que foi de 17,3%. As desigualdades de renda média diminuíram um pouco, uma vez que a renda domiciliar per capita na zona rural teve crescimento de 49%, superior ao observado na urbana (36,7%), passando de R$ 224,3, em 2001, para R$ 334,2 em 2009.
Ainda assim, a discrepância entre esses indicadores rurais e urbanos chama a atenção. Mesmo com esse bom desempenho, em termos do crescimento de renda observado nos últimos anos, o estado alcançou a média nacional, em 2009, mas ainda exibe patamares inferiores ao da região Sudeste como um todo.
Pobreza em queda
No que diz respeito à ao número de extremamente pobres, população com renda per capita inferior a R$ 67,07 por mês, em 2009 Minas Gerais apresentou tendência de queda. Em 2001, 9% da população vivia em pobreza extrema e em 2009 este índice sofreu diminuição para 3%. Comparada à da Região Sudeste, essa trajetória foi mais intensa. No mesmo período, a pobreza extrema na região passou de 5,6% para 2,3%. Os índices nacionais são de 10,5% e 5,2% para 2001 e 2009, respectivamente.
No contexto rural, os indicadores de pobreza extrema apresentados, 19,7% em 2001 e 5,6% em 2009, acompanham a tendência de queda observada no resto do estado, porém com intensidade ainda maior.
Quanto à desigualdade de renda, pelo Índice de Gini, os números vêm caindo, com a média do Sudeste inferior à nacional e a de Minas Gerais muito próxima à da região durante toda a década. Na área rural, a desigualdade é inferior à urbana.
Aspectos negativos
De acordo com Pochmann, a pesquisa identificou outros seguimentos com evolução abaixo da média nacional. Sobretudo se levar-se em consideração que Minas Gerais está entre os estados do Sudeste, a região mais rica do país e ainda possui uma renda domiciliar inferior à verificada na região. Da mesma forma os quesitos educaçao e e segurança – especialmente na taxa de homicídios masculina, que apresentaram desempenho ruim.
“O objetivo deste estudo é oferecer uma visão mais ampla da questão social no Brasil e também em cada estado, de forma a permitir que os gestores públicos e a sociedade tenham uma maior compreensão a respeito do quadro social que estamos vivendo nesta primeira década do século XXI”, concluiu.
Leia a íntegra do estudo A situação social nos estados - Minas Gerais