Ipea divulga estudo sobre a inclusão digital
O 15º Boletim Radar propõe políticas para o setor de telecomunicações
Foto: Sidney Murrieta |
Boletim Radar traz avaliação do setor de telecomunicação |
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou na manhã desta segunda-feira, 5 de setembro, em Brasília, o 15º Boletim Radar - Tecnologia, Produção e Comércio Exterior, que reúne estudos sobre a inclusão digital no país. Produzida pela Diretoria de Estudos e Políticas Setoriais de Inovação, Regulação e Infraestrutura (Diset), a publicação foi apresentada em coletiva transmitida ao vivo pelo portal do Instituto.
Coordenador de Estudos de Economia da Informação e Serviços da Diset, Luís Cláudio Kubota, fez o resumo dos sete artigos desta edição. Ele destacou que cada texto traz recomendações de políticas públicas, contendo visões complementares com base na análise dos respectivos autores.
Ainda fizeram parte da mesa o diretor da Diset, Carlos Eduardo Fernandez da Silveira, o assessor da presidência da Telebrás, Fabrício Limoeiro, e o secretário-executivo do Ministério das Comunicações, César Alvarez, que teceu considerações sobre as políticas públicas voltadas ao setor.
Para Alvarez, os desafios nessa área são os mais diversos: “O primeiro deles é fazer chegar aos distintos municípios rede de qualidade, nos valendo de todas as articulações – público e privado, pequenos consumidores de telecomunicação, prestadores de serviço, municípios que possam consorciar-se e associar-se à Telebrás, e/ou estimular o operador privado de banda no atacado a levar mais redes”.
No que diz respeito aos temas dos conteúdos e das sensibilizações nos distintos setores da população, que ainda vêem a integração com computadores e tablets como alguma coisa distante do seu dia-a-dia, Cezar Alvarez ressaltou que é necessário ter uma política que faça com que as pessoas possam vencer suas barreiras materiais e até culturais, e usufruam das telecomunicações, que é um direito de todos.
O boletim
No primeiro artigo, o técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea Rodrigo Abdalla avalia aspectos sociais, regionais e econômicos que podem impactar as metas definidas no Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), apresentando propostas de políticas públicas acelerar a inclusão digital no país. O segundo estudo, de autoria dos pesquisadores João Maria de Oliveira e Carolina Teixeira Ribeiro, faz uma avaliação dos impactos do Projeto de Lei da Câmara n° 116, de 2010 – recém-aprovado no Senado Federal –, que regula o serviço de TV por assinatura.
O texto de Carlos Manuel Baigorri, Thiago Cardoso Henriques Botelho e Alexandre Lauri Henriksen, da Anatel, analisa os impactos da liberação de outorgas de TV a cabo sobre o mercado de banda larga no Brasil. Em outro artigo, Rodrigo Abdalla, em parceria com Carlos Roberto Paiva da Silva, discute a conveniência ou não de se desenvolver e lançar um satélite de telecomunicações para acelerar a inclusão digital e atender demandas estratégicas, abrangendo áreas não contempladas no PNBL.
Paulo Augusto Meyer M. Nascimento e Rodrigo Abdalla analisam ainda se o setor de telecomunicações é relativamente mais intensivo em pessoal técnico-científico do que a média da economia nacional. Os autores também examinam se há dados que indicariam que o setor esteja encontrando dificuldades em recrutar e em manter profissionais de carreiras técnico-científicas.
Em um trabalho sobre segurança da informação, Samuel César da Cruz Júnior e Igor Siqueira Cortez buscam, a partir de dados de pesquisas do Comitê Gestor de Internet (CGI), investigar se usuários individuais e empresas estão atentos para os fundamentos básicos de uma navegação segura. Por fim, a Nathalia Lobo, especialista em Regulação da Anatel, avalia os efeitos cruzados entre os mercados de telefonia móvel e fixa no Brasil.
Estudo analisa a ocupação no setor público
Comunicado será divulgado nesta quinta-feira, 8, às 14h30 na sede do Ipea, em Brasília
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulga nesta quinta-feira, 8, às 14h30, o Comunicado do Ipea nº 110 - Ocupação no Setor Público Brasileiro: tendências recentes e questões
Com base em dados do IBGE, do Ministério do Trabalho e Emprego e de orçamentos públicos, o estudo do Ipea avalia, entre outras questões, o crescimento da ocupação pública e a proporção da arrecadação e do PIB gastos com pessoal nas três esferas de governo (municípios, estados e União). O texto do Comunicado aponta ainda algumas tendências sobre nível de educação dos servidores e a presença das mulheres nas vagas do setor.
Leia a íntegra do Comunicado do Ipea nº 110
Veja os gráficos da apresentação do Comunicado do Ipea nº 110
Mercado de trabalho cresce em ritmo menor
Quedas nas taxas de desemprego e informalidade são os destaques do Boletim de Mercado de Trabalho do Ipea
O Ipea divulgou na quinta-feira, 1, a análise do mercado de trabalho brasileiro no primeiro semestre de 2011. O estudo revela uma melhoria das condições de emprego e a geração média de 210.857 mil postos de trabalho ao mês em todo o território nacional, com base nos dados do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (CAGED), do Ministério do Trabalho.
Os indicadores demonstram a continuidade do crescimento da economia, porém em um ritmo menor. Na comparação com o primeiro semestre de 2010, período com forte aquecimento da atividade econômica, o avanço de 4,2% apontou o bom desempenho do Produto Interno Bruto (PIB). Contudo, os números não foram suficientes para evitar uma redução na taxa de expansão acumulada em quatro trimestres, que passou de 7,5% para 6,2%.
As taxas de desemprego e informalidade são os destaques do estudo. A primeira ficou em 6,3% no primeiro semestre de 2011, e apresentou uma diminuição de um ponto percentual em relação a 2010. Já o percentual da informalidade média ficou em 35,6%, bem abaixo dos anos anteriores e registrou em junho o menor valor desde 2003 (35,3%).
“A tendência de queda do desemprego no segundo semestre deste ano deve se manter”, afirmou Carlos Henrique Corseuil, técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea. “Ao longo dos anos, assim como o desemprego, a taxa de informalidade vem numa trajetória de queda de grande magnitude”, completou.
Com relação aos dados sobre atividade e desocupação, em 2011 os números tiveram um comportamento bem parecido com o do primeiro semestre de 2010. Em ambos os semestres, a taxa de atividade média foi de 56,9%, o que representa 23,8 milhões de pessoas ocupadas ou procurando emprego. Foi percebida uma tendência de alta até maio de 2011, quando alcançou o maior valor do ano (57,2%), por causa da dinâmica maior que o primeiro semestre tende a apresentar.
No primeiro semestre de 2011, a média da população ocupada nas regiões metropolitanas correspondeu a aproximadamente 22,3 milhões de pessoas, um aumento de 2,4% na comparação com o mesmo período do ano passado. Todas as regiões metropolitanas (RMs) cobertas pela pesquisa tiveram variações positivas na trajetória da ocupação no primeiro semestre, comparado com o mesmo período de 2010. Destacaram-se os crescimentos de Porto Alegre (4,7%), Recife (3,4%) e Belo Horizonte (3,1%).
O rendimento médio nas seis RMs ficou em R$ 1.570,90 em valores de junho de 2011, um ganho de 3,9% em relação à média semestral de 2010 e, apesar de sofrer uma queda em abril, alcançou em junho o seu maior valor no ano, R$ 1.578,50.
13ª edição do IEF foi divulgada em São Paulo
Presidente do Ipea apresentou o Índice de Expectativas das Famílias (IEF) nesta terça-feira, dia 6
A décima terceira edição do Índice de Expectativas das Famílias (IEF), com resultados relativos ao mês de agosto, foi apresentada nesta terça-feira, 6 de setembro, no gabinete da Presidência da República em São Paulo. A divulgação foi feita pelo presidente do Instituto, Marcio Pochmann.
Produzido pelo Ipea desde agosto do ano passado, O IEF revela a percepção das famílias brasileiras em relação à situação socioeconômica do País para os próximos 12 meses e para os cinco anos seguintes. A pesquisa aborda temas como:
O IEF é uma pesquisa estatística por amostragem realizada 3.810 domicílios, em mais de 200 municípios, abrangendo todas as unidades da federação. Utiliza-se o método de amostragem probabilística de modo a garantir uma margem de erro de 5%, com um nível de significância de 95% para o Brasil e para as cinco grandes regiões.
Boletim do Ipea avalia economia da informação
Radar traz novos elementos para as discussões sobre as políticas públicas de telecomunicações
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou nesta segunda-feira, 5, o 15º Boletim Radar - Tecnologia, Produção e Comércio Exterior, na sede do Instituto, em Brasília. A publicação foi apresentada por Luis Kubota, técnico de planejamento e pesquisa da Diretoria de Estudos e Políticas Setoriais de Inovação, Regulação e Infraestrutura (Diset) do Instituto, e Cezar Alvarez, secretário-executivo do Ministério das Comunicações.
Os sete artigos da nova edição do Boletim Radar estão organizados em cinco seções, incluindo estudos feitos em parceria com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Entre outros objetivos, a pesquisa busca avaliar a implementação do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) à luz de modelo analítico de proposição de políticas de fomento à inclusão digital, investigar os efeitos de fatores econômicos e sociais sobre a demanda pelo serviço de banda larga, e apresentar caminhos alternativos para superar esses grandes desafios.
Os dados trazem novos elementos para as discussões sobre as políticas públicas de telecomunicações, em um contexto de convergência tecnológica, contribuindo para o debate entre o setor público, a academia e a iniciativa privada.
O seminário na cidade de Viçosa discutirá temas importantes para o desenvolvimento brasileiro
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) vai patrocinar o II Seminário de Desenvolvimento e Políticas Públicas – Pobreza, desigualdade e progresso técnico, que ocorrerá nos dias 15 e 16 de setembro, no Departamento de Economia da Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Minas Gerais. Decorrente de um projeto de extensão, conforme requerido pelo Programa Cátedras Ipea/Capes para o Desenvolvimento, o evento teve sua primeira edição em 2010, quando o tema desenvolvido foi Crescimento, desigualdade e meio ambiente.
Parte do 2º Programa Cátedras para o Desenvolvimento, o seminário tem como objetivo levar pesquisadores de renome nacional para incrementar o debate sobre temas importantes para o progresso nacional. Também visa contribuir para a formação, tanto dos estudantes de pós-graduação como os de graduação. A ideia é repetir o público do evento de 2010, reunindo professores e estudantes de graduação e pós-graduação, sobretudo de economia, mas ainda de participantes de áreas afins.
Confira a programação do II Seminário de Desenvolvimento e Políticas Públicas
Reis Velloso defende novo desenvolvimento
O fundador do Ipea e ex-ministro do Planejamento deu início às comemorações dos 47 anos do Instituto
Foto: Sidney Murrieta |
Reis Velloso abre as comemorações dos 47 anos do Ipea |
A solidão do corredor de longa distância (Brasil: novo modelo de desenvolvimento e era de grandes oportunidades). Este foi o tema da palestra do fundador do Ipea e ex-ministro do Planejamento durante os governos de Médici e Geisel, João Paulo dos Reis Velloso. O evento, que aconteceu na manhã dessa terça-feira, dia 30, na sede do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em Brasília, deu início às comemorações dos 47 anos do Instituto e também foi uma homenagem aos 80 anos de Reis Velloso.
O economista disse que considera o Ipea o seu terceiro filho. Ele defendeu um novo modelo de desenvolvimento que permita ao Brasil aproveitar as grandes oportunidades estratégicas que dispõe atualmente como, por exemplo, usar o pré-sal para transformar a economia e não só para produzir petróleo e gás. Acrescentou que outros potenciais do país estão no investimento na área de biodiversidade e de inovação tecnológica, e a construção de uma nova matriz energética.
O ex-ministro alertou, no entanto, para o fato de que essa nova concepção de desenvolvimento só será possível se o país investir em uma educação de qualidade e na chamada economia do conhecimento, que “nada mais é do que levar o conhecimento a todos os setores da economia e a todos os segmentos da sociedade”. “Com esta ideia simples e ao mesmo tempo complicada é que nós poderemos aproveitar todo esse mundo de oportunidades que existem no país e que não estamos utilizando adequadamente”, apontou.
Reis Velloso explicou o motivo de ter se inspirado no filme A solidão do corredor de longa distância para o título de sua palestra. “Há vários papers que mostram que nas comparações internacionais cada país termina usando a sua própria estratégia. No filme, chega um momento que a personagem para, senta e percebe a solidão em que se encontra. É assim com os países: cada um tem que lidar com os seus próprios problemas.”
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Alexandre Cunha detalhou a demanda e os impactos do processo de execução na Justiça |
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) marcou presença nesta segunda-feira, 29, no IV Seminário Justiça em Números, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) na Escola da Magistratura Federal da 1ª Região. No evento, o Instituto foi representado pelo coordenador de Estudos sobre Estado e Instituições da Diretoria de Estudos e Políticas do Estado, das Instituições e da Democracia (Diest), Alexandre dos Santos Cunha, que participou do painel O Impacto da Execução Fiscal nas Estatísticas, apresentando dados do estudo feito sobre o processo de execução fiscal na Justiça Federal.
Resultado de um acordo de cooperação técnica entre o Instituto e o CNJ assinado em 2008, a pesquisa utilizou como fonte 1.510 processos de execução fiscal concluídos no ano de 2009, em 184 varas da Justiça Federal de 1º Grau de 124 cidades, totalizando uma margem de 98% das ações, com 3% de erro. O pesquisador destacou que o único estado que ficou de fora das análises foi o Mato Grosso, que não dispôs os dados necessários para o estudo.
Alexandre Cunha traçou o perfil da execução fiscal na Justiça Federal, detalhando esse processo que congestiona a demanda e considerando seus impactos. Em sua análise, mesmo que o projeto Justiça em Números melhore a cada ano com os esforços empreendidos em pesquisas, é necessário fazer um melhor detalhamento sobre mão de obra, em especial no que diz respeito aos serventuários de Justiça - quem são e o que fazem; investir na produção de dados por tipo de procedimento (processo de conhecimento, execução fiscal etc); e, por fim, fazer estudos específicos sobre execução fiscal na Justiça Estadual, para que a avaliação possa se dar de forma mais abrangente e significativa.
Além do pesquisador, também fizeram parte do painel o conselheiro do CNJ José Roberto Neves Amorim, que presidiu a mesa, e como debatedores, o coordenador da Procuradoria Fiscal do Rio Grande do Sul, Cristiano Xavier Bayne, e o procurador-geral do município de Porto Alegre, João Batista Linck Figueira.
Instituto divulgou Boletim de Mercado de Trabalho nº 48
Análise comenta os números recentes do mercado de trabalho e apresenta artigo sobre a inspeção do trabalho
Os novos números do mercado de trabalho brasileiro estão na publicação trimestral da Diretoria de Políticas e Estudos Sociais do Ipea (Disoc), o Boletim de Mercado de Trabalho, apresentado nesta quinta-feira, 1º, na representação do Instituto no Rio de Janeiro (Avenida Presidente Antônio Carlos, 51, Centro, auditório do 10º andar).
O Boletim faz uma análise da massa salarial, renda, emprego, taxa de atividade e informalidade, entre outras questões. A publicação traz ainda diversas notas técnicas. Uma delas, sobre a inspeção do trabalho no Brasil, comenta a reformulação recente, em que a fiscalização passou a buscar uma atuação proativa e previamente planejada.
Outra nota técnica trata do Ministério Público do Trabalho, responsável pela defesa da ordem jurídica trabalhista e dos direitos dos trabalhadores. O Boletim apresenta ainda um artigo sobre os desafios da inspeção do trabalho no Brasil e no mundo para a promoção do trabalho decente.
Curitiba recebeu seminário Brasil em Desenvolvimento
Ipea encerrou na capital paranaense, nesta segunda-feira (29), a primeira fase do ciclo de debates
Com lançamento de publicações e debates sobre temas variados – de cooperação federativa a mudanças climáticas –, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em parceria com o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) e apoio da FAE Centro Universitário, promoveu nesta segunda-feira (29), em Curitiba (PR), a última etapa do seminário Brasil em Desenvolvimento.
O evento encerra um ciclo de debates que se iniciou em Brasília, em maio, e passou por Recife, Goiânia, São Paulo e Belém, contemplando todas as macrorregiões do país na divulgação dos trabalhos do Ipea e de seus parceiros e tendo como pano de fundo a publicação Brasil em Desenvolvimento: Estado, Planejamento e Políticas Públicas, estudo que envolveu 120 técnicos do Instituto e traz análises de políticas públicas.
Durante a abertura, a cargo do presidente do Ipea, Marcio Pochmann, e do diretor-presidente do Ipardes, Gilmar Lourenço, foi destacada a importância da cooperação entre as entidades para a produção de estudos para o debate nacional e regional. “Há um esforço por parte do Ipea para deixar de ser uma instituição de apoio ao governo federal para se tornar uma instituição de apoio à produção de conhecimento ao Estado brasileiro como um todo”, afirmou Pochmann.
Segundo ele, o apoio às instituições nos estados, por meio da Rede Ipea/Anipes (Associação Nacional de Instituições de Pesquisa), gera conhecimento com resultados superiores, além de trazer o benefício da formação de quadros.
Debates da manhã
Com mediação da pesquisadora do Ipardes Rosa Moura, houve apresentação da palestra As negociações internacionais sobre mudanças climáticas: avanços recentes e o papel brasileiro, da técnica de Planejamento e Pesquisa do Ipea Maria Bernadete Gutierrez, com comentários do pesquisador do Ipardes Oduvaldo Bessa Júnior.
Em seguida, o assessor-chefe de Planejamento e Articulação Institucional do Ipea, Aristides Monteiro Neto, falou sobre o escopo do trabalho Brasil em Desenvolvimento. “É um documento que guarda um olhar sobre a conjuntura, sobre o momento, mas não diz coisas efêmeras. Traz os temas da vez, uma reflexão sobre e para as políticas públicas, mas analisadas como processos mais longos.”
O diretor-adjunto de Estudos e Políticas do Estado, das Instituições e da Democracia do Ipea, Antonio Lassance, ministrou a palestra Cooperação federativa: a formação de consórcios públicos no Brasil, com comentários da pesquisadora do Ipardes Maria Luiza Dias, que contribuiu com um panorama do quadro de consórcios paranaense.
Encerrando os debates da manhã, a bolsista do Proredes-Ipea Lorreine Vaccari apresentou o painel Aglomerações transfronteiriças no Sul do Brasil, estudo que busca desmistificar as áreas de fronteira como zonas problemáticas e apresentá-las como espaços sinérgicos para o desenvolvimento e a integração. Os comentários ficaram por conta do diretor-adjunto de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais do Ipea Miguel Matteo.
Debates da tarde
Na abertura dos trabalhos da tarde, o técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea Marco Aurélio Costa fez a apresentação Rede Ipea-Anipes: fortalecendo o planejamento para o desenvolvimento. Segundo Costa, a parceria entre diferentes atores e instituições possibilita alcançar diferentes pontos do imenso território do País, dando maior capilaridade às pesquisas conjuntas.
Houve também o lançamento dos livros Gestão Municipal no Brasil – com palestra da pesquisadora do Ipardes Nádia Raggio, Fortalecimento institucional e qualificação da gestão municipal – e Infraestrutura Social e Urbana no Brasil e Dinâmica Urbano-Regional, com apresentação do técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea Bolívar Pêgo.
As pesquisadoras do Ipardes Isabel Barion e Rosa Moura ainda fizeram, respectivamente, as apresentações Paraná: dinâmica urbano-regional do Estado e Cidades médias e cidades de fronteira, abordando a questão das concentrações urbanas e da necessidade de um país policêntrico. Os comentários ficaram a cargo da professora Liana Carleial (UFPR e FAE).
Veja aqui a apresentação Brasil em Desenvolvimento
Veja aqui a apresentação Cooperação federativa
Veja aqui a apresentação Aglomerações Transfronteiriças
Veja aqui a apresentação Paraná: dinâmica urbana