Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada

Estudo aborda a emissão de poluentes por veículos

Estudo aborda a emissão de poluentes por veículos

 

Coletiva publica de divulgação, nesta quinta-feira, 22, integra a programação da Semana da Mobilidade

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulga nesta quinta-feira, 22, às 10h30, o Comunicado nº 113 – Poluição veicular atmosférica. O documento será divulgado pelos técnicos de Planejamento e Pesquisa Carlos Henrique R. Carvalho, Bernardo Furtado e pela chefe da Assessoria Técnica da Presidência do Ipea, Luciana Acioly, durante coletiva pública na sede do Instituto, em Brasília (SBS, Qd. 1, Bl. J, Edifício BNDES/Ipea, auditório do subsolo).

O texto do Comunicado apresenta um panorama sobre as emissões de poluentes atmosféricos veiculares no Brasil e analisa o programa de controle e mitigação dessas emissões, além de trazer indicações para as políticas públicas de redução da poluição veicular.

A divulgação do estudo integra a programação da Semana da Mobilidade que o Ipea organiza nos dia 21 e 22 de setembro. As atividades fazem parte do movimento Dia Mundial Sem Carro, marcado para 22 de setembro, com o objetivo de conscientizar a sociedade sobre os prejuízos do uso excessivo do transporte individual motorizado.

Leia a íntegra do Comunicado do Ipea nº 113

Instituto promove Semana da Mobilidade

 

Ipea realiza Conferência do Desenvolvimento na Bahia

Ipea realiza Conferência do Desenvolvimento na Bahia

Evento, organizado em parceria com o governo estadual, ocorre nos dias 4 e 5 de outubro na Universidade Federal da Bahia

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em parceria com o Governo do Estado da Bahia, promoverá a Conferência do Desenvolvimento – Ipea, edição Bahia (Code Ipea/BA), nos dias 04 e 05 de outubro. A Conferência será uma oportunidade para aprofundar o conhecimento acerca da realidade socioeconômica brasileira, com ênfase nos eixos de desenvolvimento para a região Nordeste e o aperfeiçoamento das políticas governamentais. As atividades serão realizadas nas instalações do Pavilhão de Aulas 3 da Universidade Federal da Bahia (Campus Ondina, Avenida Adhemar de Barros, Ondina).

Já a abertura da Conferência será em local diferente (Hotel Pestana - Salão Gregório de Matos, Rua Fonte do Boi, 216 - Rio Vermelho) e contará com a participação do presidente do Ipea, Marcio Pochmann, o governador do Estado da Bahia, Jaques Wagner, e demais autoridades, no dia 04 de outubro, das 8h30 às 12h30.

O evento visa promover um debate profundo na sociedade sobre os desafios que envolvem o desenvolvimento do Brasil e do Nordeste por meio de oito painéis e 40 oficinas, que terão a presença de autoridades, especialistas e acadêmicos. Por isso, a Code-BA será realizada de forma aberta à participação ampla de estudantes, profissionais, estudiosos, pesquisadores, agentes públicos, legisladores, especialistas, professores, entre outros.

Pesquisadores do Ipea estarão presentes em sete painéis para debater sobre Proteção Social, Garantia de Direitos e Geração de Oportunidades; Sustentabilidade Ambiental; Fortalecimento do Estado, das Instituições e da Democracia; Estrutura Tecnoprodutiva Integrada e Regionalmente Articulada; Infraestrutura Econômica, Social e Urbana; Macroeconomia para o Desenvolvimento; e Inserção Internacional Soberana. Os temas estão relacionados aos eixos do desenvolvimento definidos pelo Instituto. E o painel de encerramento traz o tema “Crise internacional e os Reflexos na Economia Brasileira”.

As vagas em cada atividade são limitadas. As inscrições ainda podem ser feitas pelo site do evento. www.ipea.gov.br/codebahia

Leia também: Governador da Bahia e diretor do Ipea abrem a Code/BA

 

Acesse o formulário de inscrição

Monitor Internacional revela expectativas para o Brasil

Monitor Internacional revela expectativas para o Brasil

Investimento estrangeiro no país é o destaque da quinta edição da pesquisa, que foi apresentada nesta quarta-feira, 21

Na edição de agosto do Monitor da Percepção Internacional (MPI-BR), 170 entidades revelaram suas expectativas sobre o ingresso de investimento estrangeiro no Brasil. A pesquisa, desenvolvida pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), foi divulgada pelo técnico de Planejamento e Pesquisa André Pineli Alves e pela Chefe da Assessoria Técnica da Presidência do Ipea, Luciana Acioly, nesta quarta-feira, 21, às 10h, em Brasília (SBS, Quadra 1, Bloco J, Ed. BNDES/Ipea, auditório do subsolo).

Os agentes internacionais consultados também responderam sobre suas perspectivas em relação ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), à evolução da inflação, e a outros aspectos econômicos, sociais e políticos do país. O questionário desta edição do Monitor teve ainda uma nova pergunta sobre a projeção internacional do Brasil.

Metodologia
O Monitor Internacional é uma pesquisa qualitativa trimestral que capta a evolução da avaliação de entidades internacionais acerca da realidade econômica, social, política e institucional do país. O universo dos respondentes é composto por embaixadas, consulados, câmaras de comércio, empresas com controle estrangeiro e organizações multilaterais.

Leia a íntegra do Monitor Internacional

Veja os gráficos da apresentação do Monitor Internacional

Instituto promove Semana da Mobilidade

Instituto promove Semana da Mobilidade

 

Dentro do projeto Dia Mundial Sem Carro (22), Ipea discute o tema da mobilidade urbana, em Brasília, nos dias 21 e 22.

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e a Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana/Ministério das Cidades promovem, a partir do dia 19, a Semana da Mobilidade, em parceria com o governo do Distrito Federal e a organização não governamental Rodas da Paz.

No Ipea, estão previstas atividades para os dias 21 e 22 de setembro, na sede do Instituto, em Brasília, no auditório do subsolo (SBS, Quadra 1, Bloco J, Edifício BNDES). Na quarta-feira (21), haverá um seminário com palestras sobre a cultura da mobilidade em bicicletas e a eco-mobilidade; e, na quinta-feira (22), uma exposição de fotos e vídeos e a divulgação do Comunicado nº 113 Poluição Veicular Urbana, a partir das 10h30 (confira abaixo a programação completa).

A Semana da Mobilidade faz parte de um movimento criado na França, o Dia Mundial Sem Carro, comemorado no dia 22 de setembro, com o objetivo de conscientizar a sociedade sobre os prejuízos do uso excessivo do transporte individual motorizado, em detrimento de outros meios, como o transporte coletivo e a bicicleta.

Programação:

Inscrições A inscrição para a participação é obrigatória. Clique aqui para se inscrever.

 

21 de setembro

Seminário: Eco-mobilidade: Em busca das cidades para as pessoas

Este evento reunirá convidados das instituições parceiras para explorarem juntos os temas relacionados à mobilidade urbana e cidades sustentáveis. Haverá duas palestras sobre os temas “Por uma cultura da mobilidade em bicicletas”, ministrada por Bas Hendriksen e “Eco-mobilidade: em busca de cidades para as pessoas”, ministrada por David Sim.

14h30 - Mesa de abertura

Jorge Abrahão de Castro, diretor de Estudos e Políticas Sociais do Ipea
Persio Davison (Ipea)
Claudio Silva (SEMOB/Ministério das Cidades)
Uirá Lourenço (Presidente da ONG Rodas da Paz)  

14h45 – Painel I – Por uma cultura da mobilidade em bicicletas

Bas Hendriksen (Conselheiro de Políticas da União de Ciclistas dos Países Baixos – Fietserbond).

16h45 – Intervalo (Café)

17h - Painel II – Eco-mobilidade: em busca de cidades para as pessoas

David Sim (arquiteto diretor do escritório dinamarquês Gehl Architects, com atuação no planejamento e desenho urbano para cidades humanizadas).

19h- Encerramento (café)

19h15 – Passeio Ciclístico: Rota Monumental de Brasília

22 de setembro

9h – Café Cultural – Exposição de fotos e vídeos

9h30 – Mesa de Abertura

Marcio Pochmann, presidente do Ipea
Mario Negromonte, ministro das Cidades
Fernando Haddad, ministro da Educação
Agnelo Queiroz, governador do DF
Svend Roed Nielsen, embaixador da Dinamarca
Keen Pieter Rade, embaixador do Reino dos Países-Baixos
Uirá Lourenço, presidente da ONG Rodas da Paz

10h30 – Comunicado do Ipea nº 113 – Poluição Veicular Urbana

11h30 – Coletiva de imprensa 

12h30 – Encerramento 

14h30 – Painel: Desafios da Mobilidade Urbana

Antônio Maurício Ferreira Netto, representante da Presidência da República (mediador do painel)
David Sim, arquiteto diretor do Gehl Architects, Dinamarca
Bas Hendriksen, conselheiro de Políticas da Fietserbond, Holanda
Uirá Lourenço, presidente da ONG Rodas da Paz)
Paulo Alexandre Elias Passos, representante do GDF, representante do SOS Clima Terra

17h – Encerramento (Coquetel)

Passeio Ciclístico Rodas da Paz

No dia 25 de setembro será realizado o 9º Passeio Ciclístico Rodas da Paz, com início a partir das 9h (concentração a partir das 8h), em frente ao Museu da República, na Esplanada dos Ministérios.

Ceará debate custo do processo de execução fiscal

Ceará debate custo do processo de execução fiscal

 

Participantes do evento na Justiça Federal cearense, em Fortaleza, reconhecem o pioneirismo do trabalho

Em mais uma etapa da apresentação do estudo Custo Unitário do Processo de Execução Fiscal, desta vez no Auditório da Justiça Federal, no centro de Fortaleza (CE), a mesa de debates contou com diversos magistrados, além de técnicos do Ipea. Depois da apresentação de abertura, realizada por Luiz Gonzaga do Carmo, assessor de Comunicação Social da Justiça Federal do Ceará, o evento foi iniciado pelo diretor do Foro da Justiça Federal do estado, Leonardo Resende Martins: “É uma honra poder debater um tema tão atual, que oferece reflexões sobre a nossa realidade”, disse.

A procuradora-geral da Fazenda Nacional e professora da Universidade Federal do Ceará (UFC) Denise Lucena Cavalcante contou a forma com que entrou como pesquisadora no estudo do Ipea. “Nunca tinha participado de um estudo de campo”, confidenciou. “Estava acostumada a decidir tudo do gabinete.” Mas sua curiosidade foi atiçada quando viu no site da Procuradoria a Chamada Pública do Ipea, que solicitava a inscrição de pesquisadores. “Fui atraída pela pergunta instigante: quanto custa um processo na Justiça? Eu não tinha a menor ideia...”

Ela passou por um processo de seleção que incluía entrevistas on-line. E reuniu, então, alguns alunos – hoje formados – para realizar entrevistas em cidades como Juazeiro do Norte (CE), Sobral (CE), Serra Talhada (PE) e Mossoró (RN). “Nós do ramo do direito estamos acostumados a decidir tudo neste país, com base da teoria”, reconheceu. Para Cavalcante, era uma grande oportunidade integrar uma equipe de pesquisa de grande porte em todo o Brasil sobre execução fiscal. “Pela primeira vez, iria falar do processo sem fazer parte do processo. É um projeto pioneiro importante e a organização do Ipea é algo espetacular”, comentou.

Em seguida, o Técnico de Planejamento e Pesquisa da Diretoria de Estudos e Políticas do Estado, das Instituições e da Democracia (Diest) Bernardo Abreu de Medeiros falou que o estudo está sendo apresentado em uma série de eventos regionais “porque não adianta deixar a pesquisa em relatórios e gavetas, é preciso difundi-la pelo Brasil, debatendo com os atores locais”. O trabalho foi solicitado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que não tinha como aferir o custo do processo.

Medeiros explicou ainda que o Ipea optou por começar a mensuração pelos processos de execução fiscal, que podem sobrecarregar o Poder Judiciário com participação de 30% a 50% no número de processos. A metodologia do custo começou a ser desenvolvida em meados de 2009. “Dividimos o Brasil em 12 regiões, cada uma delas com um coordenador selecionado pela Chamada Pública, para organizar equipes que foram ao Ipea em Brasília e passaram por  treinamento”, afirmou, ressaltando que “não é comum a realização de estudos empíricos no Poder Judiciário”.

O técnico do Ipea fez um resumo do estudo, que analisou uma amostra aleatória de 1.510 autos de 2009, de 181 varas federais de 124 cidades brasileiras, com exceção do Mato Grosso do Sul, que não enviou os dados em tempo hábil. Logo após, a estatística Isabela do Valle Klin, bolsista da Diest (Ipea), destacou como foi feita a metodologia. “A estatística às vezes faz mágica. Pode-se achar que 1.510 autos são uma amostra pequena, mas a metodologia que desenvolvemos garante 98% das características de todos os autos e uma margem de erro de 3% para mais ou para menos”, detalhou.

O estudo construiu um processo de execução fiscal médio, baseado na frequência média de rotinas e no tempo médio de processamento. O valor médio em geral do processo de execução fiscal é de R$ 22.507,51, número que sobe para R$ 26.303,25 quando a exequente é a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, e cai para R$ 1.540,74 quando o exequente é um conselho profissional. Participaram do debate também o vice-diretor do Foro da Justiça Federal do Ceará, o juiz federal George Marmelstein Lima, da 9ª Vara de Execução Fiscal, e o juiz da 4ª Vara da Execução Fiscal de Fortaleza, Francisco Carneiro Lima.

Pesquisadores debateram a guerra ao terrorismo
Pesquisadores debateram a guerra ao terrorismo

Seminário abordou as transformações políticas e econômicas provocadas pelos atentados do 11 de setembro de 2001

Técnicos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e especialistas de instituições como PUC-SP, UFRGS e Universidade Autônoma de Lisboa debateram durante dois dias (14 e 15/09), em São Paulo, os aspectos políticos e econômicos da guerra estadunidense contra o terrorismo. Eles participaram do seminário 11 de setembro: O mundo depois de uma década de luta contra o terror, organizado no campus da PUC-SP.

A abertura teve a fala do professor Oliveiros Ferreira, da PUC, que chamou a atenção para o fato de que os Estados Unidos convivem com uma desorientação política desde que decidiram atacar o Iraque na guerra contra o terrorismo.

“No ataque contra Saddam Hussein houve grande desvio entre o objetivo original da guerra ao terrorismo e a intenção política de reconstruir a democracia no Iraque. A construção de democracias passou ser uma obrigação e mudou o papel dos Estados Unidos no cenário mundial, levando ao arrefecimento de suas relações globais”, disse.

Renato Baumann, do Ipea, apresentou um levantamento sobre os impactos econômicos dos atentados de 11 de setembro e da luta contra os regimes do Afeganistão e do Iraque. Além dos custos imediatos dos atentados, houve repercussões na economia global e na geração de gastos permanentes com o reforço na segurança interna dos países.

“O PIB mundial caiu 1,3% nos meses seguintes, com forte redução nas importações mundiais. As guerras custaram algo entre US$ 1 trilhão e 4 trilhões, mas não é possível calcular uma estimativa global do quanto foi perdido com o 11 de setembro porque os efeitos continuam sendo sentidos”, afirmou.

Paquistão

Depois de dez anos e tendo sido gastos US$ 4 trilhões no combate à Al-Qaeda, os Estados Unidos permanecem em um atoleiro, acredita Reginaldo Nasser, professor da PUC-SP. O número de atentados suicidas cresceu exponencialmente, pulando de 200 casos, em 2001, para 2.000, em 2010, sendo que 95% das ações terroristas atuais visam instalações ou pessoal estadunidense.

“Os Estados Unidos voltaram a negociar com o Talibã. Depois de 100 mil mortes e um gasto militar gigantesco, retornou ao estágio inicial. Com uma diferença: na época, o mulá Omar (líder talibã) queria negociar”, argumentou.

Edson José Neves Júnior, pesquisador da UFRGS, defendeu, no seminário, a tese de que o Paquistão, e não o Afeganistão e o Iraque, é o centro irradiador de atentados suicidas na Ásia. De acordo com ele, os grupos terroristas paquistaneses são financiados pelo serviço secreto do país, que os utiliza para desestabilizar estados vizinhos.

“O serviço secreto paquistanês é um estado dentro do Estado e é a chave para entender o terrorismo na Ásia. Os grupos terroristas são colocados na ilegalidade por pressão americana, mas mudam de nome e continuam suas atividades com apoio de autoridades paquistanesas”, explicou.

Europa e América Latina

Monica Hirst e Luis Moita apresentaram, respectivamente, uma análise dos efeitos dos atentados de 11 de setembro na América Latina e na Europa. A pesquisadora da Universidade Torcuato di Tella (Argentina), argumentou que a principal repercussão para os países latino-americanos foi a liberdade de atuação política e econômica. Ela acredita que, ao estabelecerem como eixo de sua política externa a guerra ao terror na última década, os EUA deram menos importância aos rumos tomados pelos países do continente.

Luis Moita, professor da Universidade Autônoma de Lisboa, abordou principalmente as questões intelectuais e acadêmicas que afloraram na Europa no pós-11 de setembro. Para ele, o grande fenômeno foi o ressurgimento do debate sobre o conceito de guerra justa, utilizado pelo governo americano para justificar as invasões ao Afeganistão e Iraque.

Rodrigo Fracalossi de Moraes e André de Mello e Souza, técnicos do Ipea, apresentaram um estudo sobre as coalizões formadas pelos Estados Unidos nas guerras do Afeganistão e Iraque. Os dois defenderam que os EUA buscaram dar às duas invasões um caráter multilateral, de forma a amenizar críticas sobre os custos e a legitimidade das ações.

“O suposto isolamento dos EUA na guerra ao terror deve, no mínimo, ser relativizado. Eles conseguiram estabelecer uma rede global para a luta contra o terror, vários estados do mundo contribuíram, de diversas formas, para a chamada luta contra o terror”, afirmou Rodrigo.

“O multilateralismo virou a regra do jogo da política internacional nas últimas décadas. Não há dúvida que os EUA buscavam legitimidade para sua atuação com as coalizões, especialmente no caso do Iraque, em que havia oposições tanto internas quanto externas à invasão”, explicou André.

Financiamento da política urbana é tema de estudo

Financiamento da política urbana é tema de estudo
 
Comunicado do Ipea nº 112 foi apresentado por técnicos do Instituto nesta terça-feira no Rio de Janeiro
 
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou nesta terça-feira, 20, o Comunicado nº 112 - O uso dos instrumentos de financiamento para a política urbana no Brasil. O estudo foi apresentado pelos técnicos de Planejamento e Pesquisa Pedro Humberto Bruno de Carvalho Júnior e Maria da Piedade Morais na representação do Instituto no Rio de Janeiro.

O Comunicado apresenta um panorama sobre a capacidade dos municípios brasileiros de estabelecer instrumentos para financiar suas políticas de desenvolvimento urbano. O texto discute como as diferentes formas de arrecadação, previstas na Constituição de 1988, podem permitir aos municípios obter recursos que independem das transferências federais.

Leia a íntegra do Comunicado do Ipea nº 112

Estudo detalha processo de redução da pobreza

Estudo detalha processo de redução da pobreza

 

O aumento real do salário mínimo teria sido um dos maiores responsáveis por essa queda, segundo o Ipea

Nesta manhã desta quinta-feira, dia 15, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada apresentou o Comunicado nº 111 – Mudanças recentes na pobreza brasileira. Rafael Osório, técnico em Planejamento e Pesquisa da Diretoria de Estudos Sociais (Disoc) do Ipea, explicou o estudo. Segundo ele, a política de valorização do salário possibilitou que famílias de trabalhadores que recebem salário mínimo ou aquelas beneficiárias da previdência saíssem da pobreza por causa do aumento real de rendimento.

“A política de valorização do salário foi um dos grandes fatores de redução da pobreza nos últimos anos”, constatou Rafael Osório. Ele também destacou o fato de que cada vez menos a pobreza é determinada por baixa remuneração pelo trabalho e cada vez mais pela desconexão com o mercado de trabalho.

Em relação ao Bolsa Família, o técnico falou que o programa não tem sido tão efetivo quanto poderia. Embora haja uma cobertura bem expressiva – quase todas as famílias pobres ou extremamente pobres recebem o benefício –, como os valores transferidos são muito baixos, nenhuma família sai da pobreza ou da extrema pobreza somente com o programa.

A pesquisa também mostrou que nas áreas rurais a incidência da pobreza é significativamente maior, mas isso não quer dizer que não existam muitas pessoas pobres nas regiões urbanas. “Como nas áreas rurais a população é menor, quando se calcula percentualmente as pessoas que são pobres nessas áreas, a percentagem é muito grande”, afirmou Rafael Osório. Ele acrescentou, no entanto, que no total do país, há uma enorme quantidade de pessoas extremamente pobres vivendo em áreas urbanas e nas grandes regiões metropolitanas do país.

Também participaram da apresentação, no auditório do Instituto, em Brasília, Jorge Abrahão, diretor de Estudos e Políticas Sociais do Ipea, André Calixtre, da Assessoria Técnica da Presidência do Ipea.

Leia a íntegra do Comunicado do Ipea nº 111

Inscreva-se para a Mostra de Cinema Independente

Inscreva-se para a Mostra de Cinema Independente

Os filmes serão exibidos durante a 2°Conferência do Desenvolvimento (Code), em Brasília. 

A Mostra de Cinema Independente é uma iniciativa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) para dar voz e visão a produção independente nacional de filmes. Serão selecionados 30 filmes entre curtas (com duração de cinco minutos a 20 minutos) e longas metragens (a partir de 70 minutos), em qualquer gênero (ficção, animação, documentário, experimental), com finalização digital.

O requisito obrigatório das obras audiovisuais é a realização com produção independente, sem a obtenção de incentivos públicos. Os filmes serão exibidos em uma sala de projeção (casulo) durante a 2° Conferência do Desenvolvimento, nos dias 23 a 25 de novembro, no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, em Brasília. A primeira edição da Code, em 2010, reuniu 8 mil pessoas.

Inscrições
As inscrições podem ser feitas de 24 de outubro a 11 de novembro de 2011, considerando a data da postagem. Confira o regulamento com as disposições gerais e critérios de seleção e acesse a ficha de inscrição. Os filmes enviados por Correio deverão ter a data de carimbo de envio até 11 de novembro.

A Mostra tem caráter apenas exibidor, com objetivos culturais de divulgação da produção audiovisual independente, sem premiação e vínculo comercial. Ao final, haverá uma mesa de debate sobre as leis de incentivo ao audiovisual e sobre a participação de conteúdo independente nas janelas televisivas.

A Mostra de Cinema Independente tem os objetivos da própria Conferência, que pretende criar um espaço nacional de debates sobre o desenvolvimento do Brasil, de forma aberta a estudantes, profissionais, agentes públicos, estudiosos, pesquisadores, especialistas, professores, legisladores, entre outros.

O evento faz parte da 1° Série de Mostras de Cinema da Conferência do Desenvolvimento, que apresentará também outras exibições: “Festival do Minuto”, “Banco do Nordeste de curtas-metragens”, “Outros Fazedores de Cinema” e “Cineclubes Brasileiros”.

Para mais informações, escreva para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 

“Defenderei a cultura brasileira até o fim”

“Defenderei a cultura brasileira até o fim”

 

No aniversário do Ipea, Ariano Suassuna elogiou iniciativas de disseminação do conhecimento

Foto: Sidney Murrieta

Servidores, autoridades e estudantes prestigiaram a palestra de Suassuna

“Meti na cabeça que o povo brasileiro tinha me encarregado uma missão: de defender a cultura brasileira. Quis mostrar, então, que temos uma arte, uma dança, uma música de qualidade.” Foi assim, mostrando sua admiração pelo Brasil e seu povo, que Ariano Suassuna presenteou o público na comemoração dos 47 anos do Ipea, na tarde desta terça-feira, dia 13, na sede do Instituto, em Brasília.

Cerca de 300 pessoas, entre servidores e colaboradores do Instituto, convidados dos demais órgãos de governo e da sociedade, compareceram à palestra sobre Cultura e Desenvolvimento, que teve o patrocínio do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e foi transmitida ao vivo pelo portal www.ipea.gov.br. Antes, o público assistiu ao Coral do Ipea que abriu a cerimônia. 

O escritor e membro da Academia Brasileira de Letras disse estar preocupado com a massificação da cultura. “Essa invasão cultural baseada no gosto médio é a pior coisa que pode existir. Minha preocupação é antiga. Quando era jovem, e olha que faz muito tempo, havia um desprezo generalizado pelo Brasil e pelo seu povo. Os próprios brasileiros tinham esse preconceito contra o que a gente chama de cultura e arte brasileira.”

Autoridades que não puderam comparecer aos 47 anos do Instituto mandaram cartas. A presidenta Dilma Rousseff também enviou mensagem ao Ipea, que foi lida no início da cerimônia. Em um dos trechos, a presidenta afirma que “o  Ipea pensa o Brasil, tem compromisso com o país e com o povo brasileiro, e suas pesquisas e análises são referência para o debate das grandes questões nacionais. Os estudos produzidos por seu corpo técnico não subsidiam somente a formulação de políticas pelo Governo. Estão à disposição de toda a sociedade brasileira.”

O presidente do Instituto, Marcio Pochmann, participou da abertura do evento e destacou o Ipea como a maior instituição de produção do conhecimento para o desenvolvimento brasileiro.“Não só por auxiliar o poder Executivo, como foi o objetivo na sua fundação em 1964, mas também por estar conectada ao poder Legislativo e Judiciário”, afirmou.

Alcance do Ipea
No início da cerimônia, a plateia assistiu ao documentário “Rotas do Ipea” que contava a historia de Danilo Bezerra Vieira, um jovem de 16 anos que montou uma biblioteca comunitária em sua casa, no município de Almino Afonso, interior do Rio Grande do Norte. O estudante escreveu ao Ipea pedindo livros e recebeu as publicações.

Após o filme, para a surpresa do público, Danilo foi chamado a comparecer ao palco e defendeu: “O conhecimento deve estar ao alcance de todos, inclusive na realidade rural. Quem visa a um país desenvolvido tem que começar com a educação. Eu acredito nisso e o Ipea também. Dei o pontapé com a biblioteca, porque acredito que essa é minha missão, assim como é do Ipea e de todos nós.” A ideia do jovem foi elogiada por Suassuna, que apontou a leitura como sua paixão desde a infância.


Leia a íntegra da mensagem enviada pela presidenta Dilma Rousseff

Assista à íntegra da palestra de Ariano Suassuna nos 47 anos do Ipea

Assista ao vídeo Rotas do Ipea, sobre o trabalho do Instituto

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