Ipea lança publicação com artigos sobre os BRICS
A 9ª edição do Boletim de Economia e Política Internacional foi lançado nesta quarta-feira, 28
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou nesta quarta-feira, dia 28, às 14h30, a nona edição do Boletim de Economia e Política Internacional. Especial e temática, a publicação traz artigos que analisam os dois temas com foco no BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). A idéia é contribuir para o debate sobre a agenda internacional que envolve o grupo. O estudo será apresentado na sede do Instituto, em Brasília (SBS, Quadra 1, Bl. J, Ed. BNDES/Ipea, auditório do subsolo) e terá transmissão ao vivo.
Na oportunidade, serão apresentados três artigos que fazem parte do boletim. O primeiro, “Complementaridade da pauta e oportunidades de aproximação comercial do Brasil com os demais BRICS”, de autoria de Flavio Lyrio Carneiro, avalia o padrão recente do comércio exterior de bens dos BRICS. O estudo busca identificar possíveis oportunidades não exploradas de ampliação dos fluxos comerciais entre o Brasil e cada um dos demais BRICS.
O artigo “A cooperação para o desenvolvimento sul-sul: os casos do Brasil, da Índia e da China”, de André de Mello e Souza, traz uma análise comparativa entre a cooperação para o desenvolvimento de Brasil, Índia e China. No texto, o autor examina a diferenciação entre a cooperação para o desenvolvimento Sul-Sul e Norte-Sul e as distinções entre a cooperação para o desenvolvimento oferecida pelos referidos países.
Por fim, o artigo “Os BRICS no comércio internacional de serviços”, de Ivan Tiago Machado Oliveira, analisa como se dá a inserção dos países do BRICS no comércio internacional de serviços, considerando indicadores e dados de comércio. Também faz um diagnóstico da participação dos países do grupo nos novos setores dinâmicos do comércio internacional de serviços.
Confira a 9° edição do Boletim de Economia e Política Internacional do Ipea
Pesquisa mede a confiança estrangeira no Brasil
Nova edição do Monitor da Percepção Internacional do Brasil foi divulgada nesta terça-feira, 27, em BrasíliaO Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apresentou nesta terça-feira, às 10h, a sexta edição do Monitor da Percepção Internacional do Brasil. A pesquisa foi divulgada pelo técnico de Planejamento e Pesquisa André Pineli, e mediada pelo assessor Técnico da Presidência do Ipea, André Calixtre, na sede do Instituto em Brasília (SBS, Qd. 1, Bl. J, Edifício BNDES/Ipea, auditório do subsolo). Haverá transmissão ao vivo pelo Portal Ipea.
O Monitor da Percepção Internacional do Brasil (MPI-BR) é realizado pelo Ipea desde 2010 e é divulgado trimestralmente. A pesquisa qualitativa sintética capta a evolução da avaliação de entidades internacionais com atuação ou representação no Brasil acerca das realidades econômica, social, política e institucional do país. Para esta edição foram consultadas 176 entidades, entre os dias 21 de fevereiro e 12 de março.
Ipea faz balanço da experiência na Venezuela
Apresentação foi feita pelo titular da missão, durante o Seminário Cooperação Brasil-Venezuela
“A relação entre Brasil e Venezuela não é uma aliança qualquer, mas uma prioridade do governo”, disse o titular da missão do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) na Venezuela, Pedro Silva Barros, durante o Seminário Cooperação Brasil-Venezuela: Práticas e Aprendizado, realizado na última quinta-feira, dia 22, na Universidade Caixa, em Brasília. Em um painel do qual também fizeram parte o ministro de Estado para a Transformação Revolucionária de Caracas, Farruco Sesto, e o vice-ministro de Habitação da Venezuela, Nelson Rodriguez, Pedro falou do trabalho que o Instituto vem desenvolvendo naquele país, do cenário socioeconômico deste e das suas perspectivas de integração com o Brasil.
Segundo Pedro Barros, a Venezuela aproximou-se muito do Brasil na última década, particularmente com a definição da aliança estratégica entre os dois países, ainda no primeiro governo Lula. “Houve um grande aumento das relações comerciais, com o crescimento da presença brasileira na Venezuela nas áreas da construção civil e de alimentos. É importante falar da instalação de missões oficiais, como a Embrapa, a Caixa e o Ipea, além de empresas públicas brasileiras que estão há mais tempo no país e têm uma participação mais comercial nessa cooperação, como o Banco do Brasil e a Petrobras”, disse Pedro Barros. Ele ressaltou que em nenhum país do mundo há tantas instituições públicas brasileiras como acontece ali.
Pela manhã, na abertura do seminário, o Ipea esteve representado pelo diretor de Estudos e Relações Econômicas e Políticas Internacionais, Marcos Cintra. A mesa também contou com as participações do presidente da Caixa, Jorge Hereda; do embaixador da Venezuela, Maximilien Arveláiz; do assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia; do ministro de Estado da Venezuela, Farruco Sesto; e do subsecretário-geral da América do Sul do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Antonio Simões. O presidente do Instituto, Marcio Pochmann, também marcou presença no evento, no painel que tratou dos aspectos da Política de Cooperação Técnica.
Seminário
Uma iniciativa do Ministério de Relações Exteriores (MRE), do Ipea e da Caixa, o seminário também reuniu representantes dos governos brasileiro e venezuelano. Seu objetivo foi proporcionar o compartilhamento do aprendizado obtido a partir do Projeto de Cooperação Brasil-Venezuela e disseminar os conhecimentos adquiridos entre as equipes envolvidas. Dois pontos destacados como importantes nas ações de cooperação foram a busca por soluções para o déficit habitacional e a troca de informações sobre a experiência brasileira do Minha Casa Minha Vida e do programa venezuelano de habitação Gran Misión Vivienda.
O Ipea
A primeira missão internacional do Ipea no exterior faz parte do esforço brasileiro de estabelecer um novo paradigma da cooperação sul-sul: a aliança para o desenvolvimento integrado. Instalado em Caracas em 7 de setembro de 2010, a missão tem por objetivo básico facilitar o intercâmbio de informações e experiências adquiridas no Brasil na área de pesquisa econômica voltada para o desenvolvimento e realizar estudos in loco, alcançando temáticas e perspectivas que dificilmente seriam tratadas apenas a partir do Brasil.
Mercado de trabalho de EUA e Europa tem leve melhora
Estudo mostrou conjuntura americana, do norte, sul e leste europeus. Realidade do sul do continente é crítica
Mesmo exercendo influências em outros países, o momento da crise financeira internacional está restrito à Europa, principalmente aos países ao sul do continente e à Irlanda, que pertence à região Norte. “Há um quadro de permanência e estabilidade da crise, da deteriorização das contas públicas na Irlanda, Portugal, Grécia, Espanha e Itália, e aparentemente, o mercado de crédito fora do continente não sofreu os efeitos da contração observada na Zona do Euro”, afirmou André Viana, técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea, nesta quinta-feira, 21, durante a coletiva de lançamento do Comunicado do Ipea 140 – Evolução do mercado de trabalho nos Estados Unidos e Europa em decorrência da crise econômica, na sede do Instituto, em Brasília.
Em âmbito geral, a manutenção da demanda chinesa por commodities agro-minerais garante a perspectiva de preços altos e estáveis, sinal de afastamento do Brasil e outras economias emergentes do cenário turbulento. Mas, segundo Viana, os fluxos financeiros em carteira sofrerão diante de um possível agravamento da crise, pois eles buscam justamente nas economias emergentes e em desenvolvimento oportunidades de boa remuneração.
Mercado de trabalho americano
A saída da crise nos Estados Unidos se deu na virada para o segundo semestre de 2009. Em 2011 já se observa um maior crescimento, porém “calcado em bases muito desiguais”, como afirmou André Gambier, técnico que também apresentou o estudo. O nível do emprego não agrícola chegou a 132,4 milhões em janeiro de 2012, número bastante menor do que o de antes da crise, 138 milhões. Nos últimos meses de 2011 houve leve declinação na curva da taxa de desemprego aberto no país, e taxa ficou em 8,3% no inicio desde ano, ou seja, 12,8 milhões de pessoas.
A remuneração por hora trabalhada também cresceu muito pouco: apenas 1,9% nos últimos 12 meses. Da população desempregada, cerca de 42% estão procurando emprego há mais de seis meses
Situação na Europa
Gambier destacou que a região Norte da Europa tem uma realidade mais consolidada que os países do Sul e Leste. A crise internacional teve impactos importantes sobre esses países especialmente no ano de 2009, quando as taxas de expansão do PIB foram negativas nesses três grupos.
Os países do Norte registraram contração de 4,4%, percentual só superado pelos 6% dos países do Leste. Os do sul, embora tenham observado contração menos grave em 2009, demonstraram capacidade de recuperação claramente inferior nos períodos seguintes. Em 2010 e 2011, suas economias continuaram se contraindo, enquanto as dos demais grupos já voltaram a registrar expansão, ainda que em patamar abaixo do verificado antes da eclosão da crise, em 2008.
“O grande crivo da taxa de desemprego na Europa é o de gerações, não de gênero, como observamos no Brasil, por exemplo. As taxas são puxadas para patamares mais altos pelo desemprego juvenil”, alertou Gambier. Em 2010, a tava no Norte era de 7,1 pontos percentuais no total e 16,1 para os jovens. Respectivamente no Sul e no Leste essas taxam foram registradas em 13% e 31,2%; e 11,1% e 24,4%. A situação de destaque é a da Espanha. Em 2010, 41,6% das pessoas entre 15 e 24 anos estavam desempregadas.
O desemprego de longa duração é um fenômeno relevante hoje no continente europeu, alcançando até 47,7% dos desocupados. No caso dos países do Norte, a realidade pode ser reflexo não só da crise, mas também da proteção estatal assegurada à população sem emprego, em mecanismos como transferências monetárias e serviços de qualificação.
Nos países do sul, esse desemprego se configura como indicador das dificuldades adicionais a serem enfrentadas nos próximos anos, dado que países como Espanha, Portugal, Itália e Grécia iniciam atualmente um processo de desconstrução dessa proteção estatal – como parte da resposta à crise fiscal posterior a 2008.
Confira o resultado da chamada de apoio a periódicos
Iniciativa no âmbito do Subprograma de Apoio a Projetos Especiais (PROESP) prevê recursos para 38 publicações
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou o resultado da Chamada Pública nº 001/2011, no âmbito do Subprograma de Apoio a Projetos Especiais (PROESP) do Programa de Mobilização da Competência Nacional para Estudos sobre o Desenvolvimento (PROMOB).
A chamada pública abriu processo seletivo para apoio à publicação de periódicos brasileiros e recebeu 143 candidaturas.
Foram selecionados 38 periódicos. O resultado final, assim como os valores concedidos, podem ser consultados no anexo abaixo.
Veja o resultado da Chamada Pública 001/2011
Obra do Ipea faz radiografia da comunicação do país
Indústria criativa e conteúdos digitais são abordados na publicação, que será lançada nesta sexta
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e a Federação Brasileira das Associações Científicas e Acadêmicas de Comunicação (Socicom) lançam, nesta sexta-feira, dia 23, às 9h, o Panorama da Comunicação e das Telecomunicações no Brasil.
Distribuído em quatro volumes, a publicação traz entre eles o título Tendências, que engloba a indústria criativa e de conteúdos digitais, avanços no campo público da Televisão Digital, tendências profissionais e ocupacionais para a área de Comunicação no país, e regulação na comunicação e telecomunicação brasileiras.
O Volume 4 é resultado de uma Chamada Pública (nº 50 de 2011) lançada pelo Ipea, com o objetivo de selecionar pes¬quisadores para seis áreas temáticas do projeto: estado do conhecimento; indústrias criativas e de conteúdos digitais; tendências profissionais, ocupacionais e do terceiro setor no campo da comunicação; serviços, aplicativos e conteúdos digitais multiplataformas para o campo público; regulação; e indicadores e perfil nacio-nal.
A pesquisa faz uma verdadeira radiografia dessa área do conhecimento, apontando tendências e, sobretudo, posiciona-se como embasamento valioso à formulação de políticas públicas.
Em sua segunda edição, a obra, organizada pelo assessor-chefe de Imprensa e Comunicação do Ipea, Daniel Castro, e pelo presidente da Socicom, José Marques de Melo, será apresentada no Escritório da Presidência da República em São Paulo (Av. Paulista, 2.163, Ed. Banco do Brasil, auditório 17º andar). É necessária a confirmação de presença, enviando nome, instituição e contatos para: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Acesse a íntegra do volume 4 - Tendências
Veja os títulos do Volume 4 - Tendências e confira ao final da matéria informações sobre os outros volumes da obra.
Tendências
APRESENTAÇÃO
CAPÍTULO 1
INDÚSTRIAS CRIATIVAS E DE CONTEÚDOS DIGITAIS – 2011
Alexandre Kieling
CAPÍTULO 2
SERVIÇOS, APLICATIVOS E CONTEÚDOS DIGITAIS MULTIPLATAFORMAS – AVANÇOS NO CAMPO PÚBLICO DE TELEVISÃO DIGITAL
Cosette Castro
CAPÍTULO 3
MAPA COGNITIVO: ENSINO DA COMUNICAÇÃO NO BRASIL
Maria Cristina Gobbi
CAPÍTULO 4
PERSPECTIVAS E ANÁLISES DAS TENDÊNCIAS PROFISSIONAIS E OCUPACIONAIS PARA A ÁREA DE COMUNICAÇÃO NO BRASIL
Andréa Ferraz Fernandez
CAPÍTULO 5
A REGULAÇÃO NO SETOR DE TELECOMUNICAÇÕES E COMUNICAÇÃO NO BRASIL
Monique Menezes
CAPÍTULO 6
COMUNICAÇÃO E TELECOMUNICAÇÕES NOS PAÍSES BRICS E MERCOSUL
Irene Cristina Gurgel do Amaral
Publicação visa reconstruir a história da comunicação brasileira
Os textos trazem recortes intelectual, institucional, autoral, disciplinar, contextual e regional
No terceiro volume Memória da obra Panorama da Comunicação e das Telecomunicações no Brasil 2011/2012, os textos procuram reconstruir a história do campo comunicacional brasileiro, a partir da ideia da repartição do olhar histórico em cinco lugares aonde os sujeitos so¬ciais, atores centrais dessa história fundamental a partir da segunda metade do século XX, se movem.
Os artigos dedicam-se a fazer recortes intelectual, institucional, autoral, disciplinar e contextual da história da comunicação no Brasil. Também são analisados os aspectos mais importantes da Comunicação em casa região do país ao longo da história.
A obra Panorama da Comunicação e das Telecomunicações no Brasil 2011/2012, resultado da parceria entre o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e a Federação Brasileira das Associações Científicas de Comunicação (Socicom), será apresentada nesta sexta-feira, dia 23, às 9h, no Escritório da Presidência da República em São Paulo (Av. Paulista, 2.163, Ed. Banco do Brasil, auditório 17º andar).
Acesse a íntegra do volume 3 - Memórias
Confira os títulos do volume 3 - Memórias.
APRESENTAÇÃO
Periodização do Campo Comunicacional Brasileiro
José Marques de Melo
I – HISTÓRIA NACIONAL
História Intelectual
Marialva Carlos Barbosa
História Institucional
Rosa Maria Cardoso Dalla Costa
História Autoral
Aline Strelow
História Disciplinar
Gisely Valentim Vaz Coelho Hime
História Contextual
Ana Paula Goulart Ribeiro
Igor Sacramento
II – HISTÓRIA REGIONAL
Região Norte
Memória da História do Campo Comunicacional no Norte do Brasil
Maria Ataide Malcher
Suzana Cunha Lopes
Fernanda Chocron Miranda
Vanessa Brasil de Carvalho
Manuella Vieira Reale
Região Nordeste
Notas Introdutórias: um passeio histórico em torno do campo da comunicação no Nordeste
Marialva Carlos Barbosa
Criação, Desafios e Inserção dos Cursos de Comunicação Social no Ceará
Erotilde Honório Silva
Roberta Manuela Barros de Andrade
Região Centro-Oeste
Centro-Oeste: cinco décadas de ciências da comunicação
Bruno Augusto Amador Barreto
Região Sudeste
Cenários e Perspectivas da Pós-Graduação na Região Sudeste
Maria Cristina Gobbi
Juliana C. G. Betti
Região Sul
A Institucionalização dos Estudos de Comunicação na Região Sul
Maria Berenice da Costa Machado
Ensino e pesquisa em Comunicação são tema de obra do Ipea
As principais discussões de fóruns estão no Panorama da Comunicação e das Telecomunicações no Brasil
A seção Flagrantes - Volume 2 da segunda edição da obra Panorama da Comunicação e das Telecomunicações no Brasil traz descrições, reflexões e diagnósticos elaborados no ambiente acadêmico. Dividida em três partes— Flagrantes da Comunidade Internacional, Flagrantes da Comunidade Nacional e Flagrantes da SOCICOM, a publicação apresenta textos nos quais são articuladas as principais ideias que deram sustentação aos fóruns realizados no Brasil e no exterior, este com a participação de congressistas brasileiros.
O objetivo deste volume é organizar o que tem sido pensado e discutido a respei¬to dos fenômenos comunicacionais e, mais do que isso, acerca do papel exercido pelas universidades e pelas associações científicas no tocante ao progresso das Ciências da Comunicação.
Portanto, avalia a participação do Brasil em congressos de comunicação de 2011, como os da ICA e IAMCR, Confibercom, Lusocom e Intercom, além de contemplar artigos sobre a cibercultura, a realidade brasileira do cinema e audiovisual, a Conferência Brasileira de Folkcomunicação, ensino e pesquisa em Jornalismo, Relações Públicas, Comunicação Organizacional e Publicidade, e o papel da Socicom para o fortalecimento da sociedade acadêmica da Comunicação.
A obra Panorama da Comunicação e das Telecomunicações no Brasil 2011/2012, resultado da parceria entre o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e a Federação Brasileira das Associações Científicas de Comunicação (Socicom), será apresentada nesta sexta-feira, dia 23, às 9h, no Escritório da Presidência da República em São Paulo (Av. Paulista, 2.163, Ed. Banco do Brasil, auditório 17º andar).
Acesse a íntegra do volume 2 - Flagrantes
Veja os títulos do volume 2:
FLAGRANTES DA COMUNIDADE INTERNACIONAL
APRESENTAÇÃO
José Marques de Melo
Francisco de Assis
PARTE I
FLAGRANTES DA COMUNIDADE INTERNACIONAL
APRESENTAÇÃO
Margarida M. Krohling Kunsch
Seção 1
Espaço anglófono
CAPÍTULO 1.1
BOSTON, ICA
Edgard Rebouças
CAPÍTULO 1.2
ISTAMBUL, IAMCR
Sonia Virgínia Moreira
Seção 2
Espaço ibero-americano
CAPÍTULO 2.1
SISTEMAS E PROCESSOS
Margarida M. Krohling Kunsch
CAPÍTULO 2.2
DISCIPLINAS E FLUXOS
Valério Cruz Brittos
Anderson David Gomes dos Santos
CAPÍTULO 2.3
CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Marialva Barbosa
Nélia Del Bianco
CAPÍTULO 2.4
PÓS-GRADUAÇÃO
Maria Immacolata Vassallo de Lopes
Richard Romancini
Seção 3
Espaço latino-americano
CAPÍTULO 3.1
TENDÊNCIAS GERAIS
César Bolaño
CAPÍTULO 3.2
DEBATES SETORIAIS
Fernando Oliveira Paulino
Seção 4
Espaço lusófono
CAPÍTULO 4.1
TENDÊNCIAS GERAIS
Antonio Hohlfeldt
CAPÍTULO 4.2
DEBATES SETORIAIS
Antonio Adami
PARTE II
FLAGRANTES DA COMUNIDADE NACIONAL
APRESENTAÇÃO
Ana Silvia Médola
Anita Simis
Seção 1
CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO
Antonio Hohlfeldt
Marialva Barbosa
Seção 2
CIBERCULTURA
Eugênio Trivinho
Seção 3
Cinema e audiovisual
CAPÍTULO 3.1
ENSINO DE CINEMA E AUDIOVISUAL
Aída Marques
Luciana Rodrigues
Bernardo Santos
CAPÍTULO 3.2
PESQUISA EM CINEMA E AUDIOVISUAL
Anelise R. Corseuil
Maria Dora G. Mourão
Seção 4
ECONOMIA POLÍTICA DA COMUNICAÇÃO
Ruy Sardinha Lopes
Seção 5
FOLKCOMUNICAÇÃO
Marcelo Pires de Oliveira
Seção 6
HISTÓRIA DA MÍDIA
Maria Berenice da Costa Machado
Seção 7
Jornalismo
CAPÍTULO 7.1
ENSINO DE JORNALISMO
Mirna Tonus
Sérgio Luiz Gadini
CAPÍTULO 7.2
PESQUISA EM JORNALISMO
Carlos Eduardo Franciscato
Seção 8
Relações públicas, propaganda e marketing
CAPÍTULO 8.1
RELAÇÕES PÚBLICAS E COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL
Ivone de Lourdes Oliveira
CAPÍTULO 8.2
MARKETING POLÍTICO
Roberto Gondo Macedo
Adolpho Queiroz
CAPÍTULO 8.3
PUBLICIDADE E PROPAGANDA
Eneus Trindade
Seção 9
SEMIÓTICA
Ana Claudia Mei Alves de Oliveira
PARTE III
FLAGRANTES DA SOCICOM
CAPÍTULO 1
O FORTALECIMENTO DA COMUNIDADE ACADÊMICA DA COMUNICAÇÃO
Francisco de Assis
CAPÍTULO 2
CRONOLOGIA DA SOCICOM (2007-2012)
CAPÍTULO 3
CALENDÁRIO DAS CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO: BRASIL, 2012
Indicadores sobre a comunicação são publicados em livro pelo Ipea
O volume faz parte da obra Panorama da Comunicação e das Telecomunicações no Brasil
No volume 1, Indicadores, da publicação Panorama da Comunicação e das Telecomunicações no Brasil, são abordados temas como o Programa Nacional de Banda Larga, regulação e infraestrutura da comunicação, segurança da informação, cobertura do jornalismo econômico, comunicação pública, entre outros assuntos.
A publicação é dividida em quatro partes: Indicadores da sociedade, Indicadores da Comunicação Pública, Indicadores das Telecomunicações e Reflexões sobre Comunicação. O livro busca avaliar a complexidade desse campo do conhecimento, em um debate franco e amplo, capaz de gerar propostas que contemplem a realidade proporcionada pelas novas tecnologias.
A obra Panorama da Comunicação e das Telecomunicações no Brasil 2011/2012, resultado da parceria entre o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e a Federação Brasileira das Associações Científicas de Comunicação (Socicom), será apresentada nesta sexta-feira, dia 23, às 9h, no Escritório da Presidência da República em São Paulo (Av. Paulista, 2.163, Ed. Banco do Brasil, auditório 17º andar).
Acesse a íntegra do volume 1 - Indicadores
Confira abaixo os títulos do Volume 1 - Indicadores.
CAPÍTULO 1
NOVO DESENVOLVIMENTISMO COMO RESPOSTA À CRISE GLOBAL
Marcio Pochmann
CAPÍTULO 2
SINAIS DE CRESCIMENTO NAS INDÚSTRIAS MIDIÁTICAS
CAPÍTULO 3
MUDANÇAS NA COMUNICAÇÃO AUDIOVISUAL DE TV POR ASSINATURA: ESTUDOS SOBRE O CASO ESPANHOL E O BRASILEIRO
PARTE II
INDICADORES DA COMUNICAÇÃO PÚBLICA
CAPÍTULO 1
COMUNICAÇÃO PÚBLICA: COMUNICAÇÃO POLVO
Daniel Castro
CAPÍTULO 2
AVANÇOS NOS OBSERVATÓRIOS MIDIÁTICOS
Cosette Castro
CAPÍTULO 3
AVANÇOS NAS REVISTAS ACADÊMICAS
Cicilia M. Krohling Peruzzo
CAPTULO 4
AVANÇOS NA DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA
Mariluce Moura
PARTE III
INDICADORES DAS TELECOMUNICAÇÕES
APRESENTAÇÃO
CAPÍTULO 1
FUTUROS DESAFIOS PARA O PROGRAMA NACIONAL DE BANDA LARGA
Rodrigo Abdalla Filgueiras de Sousa
CAPÍTULO 2
TV POR ASSINATURA E REGULAÇÃO: DESAFIO À COMPETITIVIDADE E AO ESTÍMULO À PRODUÇÃO LOCAL
João Maria de Oliveira
Carolina Teixeira Ribeiro
CAPÍTULO 3
ANÁLISE DOS IMPACTOS DA OFERTA DE TV A CABO SOBRE A PENETRAÇÃO DE BANDA LARGA NOS MUNICÍPIOS
Carlos Manuel Baigorri
Thiago Cardoso H. Botelho
Alexandre L. Henriksen
CAPÍTULO 4
REFLEXÕES SOBRE O USO DE SATÉLITES COMO INFRAESTRUTURA COMPLEMENTAR AO PROGRAMA NACIONAL DE BANDA LARGA
Rodrigo Abdalla Filgueiras de Sousa
Carlos Roberto Paiva da Silva
CAPÍTULO 5
OCUPAÇÕES TÉCNICO-CIENTÍFICAS NO SETOR DE TELECOMUNICAÇÕES: CONSIDERAÇÕES SOBRE SUA INTENSIDADE E SOBRE A OFERTA DE MÃO DE OBRA QUALIFICADA
Rodrigo Abdalla Filgueiras de Sousa
Paulo A. Meyer M. Nascimento
CAPÍTULO 6
INTERNET E SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO: EVIDÊNCIAS DE FIRMAS E DOMICÍLIOS BRASILEIROS
Samuel César da Cruz Júnior
Igor Siqueira Cortez
CAPÍTULO 7
FIXO E MÓVEL: SUBSTITUIÇÃO OU COMPLEMENTARIDADE? EVIDÊNCIAS PARA O BRASIL
Nathalia Almeida de Souza Lobo
PARTE IV
REFLEXÕES SOBRE COMUNICAÇÃO
CAPÍTULO 1
A FACE ÚNICA DA MOEDA: A COBERTURA MIDIÁTICA DAS REUNIÕES DO COPOM
Pedro Cavalcanti
CAPÍTULO 2
O ASSESSOR COMO BRICOLEUR E AS URGÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO PÚBLICA
Allex Rodrigo Medrado Araújo
Fernanda Cristine Carneiro
CAPÍTULO 3
CONTEÚDO MULTIPLATAFORMA DINAMIZA OS BRICS
Marina Nery
CAPÍTULO 4
ESFERAS PÚBLICAS E APROPRIAÇÕES MIDIÁTICAS
Marco Schäffer
CAPÍTULO 5
CANAL DIRETO COM A SOCIEDADE COMO ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO PÚBLICA
Mirlene Bezerra
CAPÍTULO 6
OS GASTOS COM PUBLICIDADE PELO PODER PÚBLICO SERÃO REALMENTE PÚBLICOS?
Mariana Cristina dos Santos Resende
CAPÍTULO 7
A BLOGOSFERA E A LUTA PELA DEMOCRACIA
Altamiro Borges
CAPÍTULO 8
GOVERNO ELETRÔNICO E SOBERANIA CULTURAL
Federico Vázquez
Dedicação ao trabalho invade tempo livre das pessoas
SIPS revela percepção dos brasileiros sobre como a vida particular perde espaço para as atividades profissionais
“Todas as análises que têm sido feitas demonstram que desde os anos 2000 o mercado de trabalho brasileiro tem melhorado muito: há, por exemplo, mais gente ocupada, menos desempregados e mais assalariados do ponto de vista formal, com carteira assinada. Mesmo assim, as pessoas estão trabalhando mais, de forma mais intensa, e esse tempo de trabalho está invadindo cada vez mais a vida particular das pessoas”, afirmou o técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea André Gambier Campos nesta quarta-feira, 21, em Brasília, durante a apresentação do Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS) sobre Trabalho e tempo livre.
De acordo com a análise feita pelo Instituto, para um grupo dos entrevistados – de 30% e 50% deles – há uma percepção comum da relação entre o tempo de trabalho e o tempo livre: a de que o tempo de trabalho remunerado afeta de modo significativo, crescente e negativo o tempo livre. Isso, segundo o pesquisador, é um fenômeno preocupante, porque gera uma série de consequências negativas para a vida desses trabalhadores, como cansaço, estresse e desmotivação, além de prejuízo das relações familiares e de amizade, das atividades esportivas, educacionais etc.
Para André Gambier, não deixa de ser contraditório observar que a percepção desse grupo de entrevistados conflita com a leitura que se fez dos dados da PNAD/IBGE, os quais mostram uma aparente redução da importância do tempo de trabalho na vida cotidiana da população brasileira. Ele disse que parte da explicação pode ser uma “diluição” das fronteiras entre tempo de trabalho e tempo livre, já que para quase metade dos entrevistados, mesmo quando é alcançado o limite da jornada diária, o trabalho continua a acompanhá-los, até mesmo em suas casas.
O estudo aponta também que apesar da percepção comum de que o tempo de trabalho afeta de maneira significativa, crescente e negativa a qualidade de vida, somente um quinto dos entrevistados pensam em trocar de ocupação por conta disso. E ainda que a pesquisa não trate especificamente do tempo de trabalho não remunerado, desenvolvido no âmbito doméstico, traz algumas informações a respeito: esse tempo de trabalho é significativo na vida diária dos entrevistados – um quarto das respostas indicam que em caso de nova lei prevendo a diminuição da jornada de trabalho, a principal destinação do tempo livre seria o cuidado com a casa e a família.
O SIPS ouviu 3.796 pessoas residentes em áreas urbanas, das cinco regiões do país. A pesquisa analisa, por exemplo, se o trabalhador consegue se desligar das preocupações profissionais após o período de trabalho, se realiza outras atividades cotidianas, se o tempo dedicado ao trabalho compromete sua qualidade de vida, e a percepção a respeito da redução da jornada de trabalho.
Leia a íntegra do SIPS - Trabalho e tempo livre
Veja os gráficos da apresentação do SIPS - Trabalho e tempo livre