Indicador Ipea de Investimentos aponta recuo de 0,4% em outubro
Publicado em 06/12/2018 - Última modificação em 22/09/2021 às 23h27
Publicado em 06/12/2018 - Última modificação em 22/09/2021 às 23h27
Indicador Ipea de Investimentos aponta recuo de 0,4% em outubro
Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a formação bruta de capital fixo registrou alta de 5%
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou nesta quinta-feira, 6, o Indicador de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), espécie de termômetro dos investimentos brasileiros. Em outubro, na comparação com setembro, o indicador registrou queda de 0,4%. No entanto, frente ao mesmo mês de 2017, houve crescimento de 5%. “Embora os investimentos tenham iniciado o 4º trimestre deste ano com queda de 0,4%, essa pequena flutuação deve ser relativizada, devido à base alta de comparação nos meses anteriores”, explica Leonardo Mello de Carvalho, técnico de planejamento e pesquisa do Grupo de Conjuntura do Ipea, responsável pelos dados.
Nos 12 meses encerrados em outubro, o indicador registrou um crescimento acumulado de 4,2%. “Isso revela uma recuperação gradual dos investimentos em 2018, resultado da percepção dos empresários de que o cenário econômico está melhor”, afirma Carvalho. Mesmo diante do forte crescimento de junho (12,5%) e julho (5,1%), os investimentos apresentaram avanço de 3,5% na comparação entre o trimestre terminado em julho e o finalizado em outubro.
O consumo aparente de máquinas e equipamentos (Came) – que corresponde à produção doméstica líquida das exportações acrescida das importações – apresentou crescimento de 0,7% em outubro, frente a setembro. Entre os componentes do Came, a produção interna de bens de capital líquida de exportações avançou 1,3%, ao passo que a importação desses bens recuou 3,6%.
Embora a construção civil tenha sofrido um pequeno recuo de 0,6% no mês – após alta de 1,2% em setembro –, no trimestre terminado em outubro este componente cresceu 3,2% em relação ao trimestre anterior. Por fim, o terceiro componente da FBCF, classificado como “outros ativos fixos”, avançou 1,3% na passagem de setembro para outubro.
Acesse o indicador no blog da Carta de Conjuntura
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