Indicador Ipea de Investimentos encerra 2018 com alta de 4,2%
Publicado em 07/02/2019 - Última modificação em 22/09/2021 às 23h24
Publicado em 07/02/2019 - Última modificação em 22/09/2021 às 23h24
Indicador Ipea de Investimentos encerra 2018 com alta de 4,2%
Por trás do crescimento anual está o bom desempenho do consumo aparente de máquinas e equipamentos
O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) fechou 2018 apontando crescimento de 4,2%. Divulgado pelo Grupo de Conjuntura do Ipea nesta quinta-feira, 7, o indicador mostra a ampliação da capacidade produtiva futura da economia por meio de investimentos. O resultado favorável no ano passado foi verificado mesmo com a queda de 4,3% ocorrida em dezembro, na comparação com o mês anterior, na série com ajuste sazonal.
Um dos componentes do indicador, o consumo aparente de máquinas e equipamentos, apresentou um bom desempenho durante o ano. O crescimento da FBCF foi quase todo explicado por esse componente, que fechou o acumulado de 2018 em 14,6%. No mesmo período, a construção civil recuou 0,3% e houve crescimento para “outros ativos fixos” de 2,6%.
Uma das explicações para o resultado negativo do Indicador de FBCF em dezembro é a alta base de comparação do mês anterior, devido à importação de plataformas de petróleo. O componente máquinas e equipamentos é composto por importações e exportações. Em dezembro, as importações registraram forte recuo de 49,2%, frente ao aumento de 76,7% em novembro.
O indicador mostra ainda que há um grande espaço de crescimento dos investimentos por meio da construção civil, que ficou praticamente estagnada durante 2018. Esse resultado ocorre por dois motivos principais: naturalmente é um setor que precisa de mais tempo para se recuperar da recessão e, por conta do alto estoque acumulado, ele acabou não impulsionando uma retomada mais forte.
No entanto, a construção civil tem apresentado indícios de melhora nos últimos meses. O pesquisador do Grupo de Conjuntura do Ipea e autor da análise, Leonardo Mello de Carvalho, explica que uma retomada mais forte está associada à aceleração da demanda interna, assim como ao bom encaminhamento das concessões do governo envolvendo o setor de infraestrutura.
Acesse o indicador no blog da Carta de Conjuntura
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