Atlas do Desenvolvimento Humano tem nova plataforma

Atlas do Desenvolvimento Humano tem nova plataforma

Sistema inclui dados socioeconômicos de mais de 5 mil municípios

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud Brasil) e a Fundação João Pinheiro apresentaram, nesta terça-feira (29), a nova plataforma do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil. A grande novidade é a inserção de indicadores socioeconômicos baseados em informações de registros administrativos de mais de cinco mil municípios. O sistema traz, ainda, inovações tecnológicas e interação com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

A nova plataforma reúne mais de 360 indicadores socioeconômicos sobre saúde, educação, renda, trabalho, habitação, vulnerabilidade, meio ambiente e desigualdade, entre outros, referentes a 17 mil localidades brasileiras, sendo 5.565 municípios, 24 regiões metropolitanas, 27 unidades federativas e mais de 10.000 unidades de desenvolvimento humano. Esses indicadores possibilitam aos gestores identificar as carências de cada localidade, otimizando investimentos.

“É uma ferramenta que está em constante aperfeiçoamento e permite consultas bastante acessíveis e intuitivas para os usuários. Creio que é dos mais ricos mananciais de informação que se tem sobre a realidade social do país nesse momento”, avaliou o presidente do Ipea, Carlos Von Doellinger, no webinar de apresentação da nova plataforma.

Com as informações socioeconômicas desagregadas, a nova plataforma mantém o recurso da avaliação, de modo separado, da situação de mulheres, homens, negros, brancos e das populações urbana e rural de determinada região, estado, município ou unidade de desenvolvimento humano. O filtro permite um retrato mais exato das desigualdades existentes.

A construção de indicadores que dialogam de forma multidimensional, em nível municipal, com os ODS estabelecidos em 2015 pela ONU é mais uma das novidades da nova plataforma. Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável devem ser implementados por todos os países do mundo até 2030.

Para Katyna Argueta, representante residente do Pnud no Brasil, o Atlas do Desenvolvimento Humano chega em 2020 com um olhar para o futuro. “Erradicar a pobreza e reduzir a desigualdade deve ser o objetivo da nossa agenda. Certamente que depois da Covid-19, nada será o mesmo, mas as coisas poderão ser muito melhores. Agora é o tempo de seguir adiante. O amanhã começa hoje”, afirmou.

Helguer Marra, presidente da Fundação João Pinheiro, exaltou a parceria entre as três instituições: “Para nós o trabalho desenvolvido em conjunto com o IPEA e o PNUD significa cumprir a cada dia a nossa missão institucional de contribuir estrategicamente para a efetividade de políticas públicas relevantes para a sociedade, interligando competências técnicas e gestão governamental”.

ADH - Desde sua criação, o Atlas já inspirou diversos projetos sociais e políticas de governo a priorizarem suas ações para a população mais vulnerável em todo o país. Até hoje, pelo menos 80 iniciativas públicas brasileiras foram baseadas nos dados do Atlas: 27 políticas públicas, 18 ações/iniciativas, 5 programas de governo, 21 projetos de lei e 8 leis.

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