Economia. Desenvolvimento Econômico

Governo federal registra déficit de R$ 15,5 bilhões em setembro

Acumulado de saldo negativo no ano é de R$ 99,9 bilhões, contra R$ 108,7 no mesmo período do ano passado

Foto: Helio Montferre/Ipea

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou, nesta sexta-feira (10), a estimativa preliminar do resultado primário das contas do governo federal em setembro de 2025. O levantamento aponta um déficit primário de R$ 15,5 bilhões no período. 

Já no acumulado do ano, o resultado primário apresenta um déficit de R$ 99,9 bilhões, a preços constantes de setembro. O saldo negativo dos nove primeiros meses deste ano é menor do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando o déficit tinha sido de R$ 108,7 bilhões.

A receita líquida do governo central atingiu R$ 171,3 bilhões no mês passado, mesmo valor, em termos reais, que o apurado em setembro de 2024, sendo que a despesa totalizou R$ 186,8 bilhões, um acréscimo real de 5,7% na mesma base de comparação.

Em setembro, a receita total registrou um crescimento real de 2,3%, em comparação com o montante arrecadado no mesmo mês de 2024. Esse aumento observado se deu em função da arrecadação líquida para o Regime Geral de Previdência Social (RGPS), que teve um crescimento real de R$ 5,9 bilhões (11,5%).

As receitas administradas pela Receita Federal do Brasil (RFB) tiveram um decréscimo real de arrecadação de R$ 2 bilhões (-1,5%) e as receitas não administradas pela RFB apresentaram um crescimento real de R$ 1 bilhão (4,8%). Dessa maneira, a receita líquida, após as transferências legais e constitucionais, não apresentou variação a preços constantes.

No acumulado do ano, a receita líquida de transferências registrou uma variação real positiva de 3,5%, somando um crescimento de R$ 57,1 bilhões a preços constantes, com destaque para a arrecadação das receitas administradas pela RFB – que marcaram no período um acréscimo de 4,2%, aumento real de R$ 55,5 bilhões.

Quanto à despesa total, houve um crescimento em setembro, em termos reais, de R$ 10 bilhões (5,7%) em relação ao mesmo mês de 2024. No acumulado do ano até setembro, a despesa teve um crescimento real de R$ 48,4 bilhões (2,8%), em comparação ao mesmo período do ano passado.

Acesse o estudo na íntegra 

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