Créditos: Helio Montferre/Ipea
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) presta assessoria para 36 dos 38 ministérios do governo federal. Seja com pesquisas sobre temas estratégicos, propostas de planos e ações ou na avaliação de políticas públicas, a instituição atua no sentido de dar suporte na tomada de decisões para o desenvolvimento do país.
Somente nos últimos dois anos, foram mais de 600 ações de assessoramento. Na parceria com o Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO), por exemplo, o Ipea tem 212 ações de assessoria. Com a Secretaria-Geral da Presidência da República (SGPR), são 126. A maior parte dessas ações são firmadas por meio de acordos de cooperação técnica (ACTs) ou termos de execução descentralizada (TEDs).
A presidenta do Ipea, Luciana Mendes Santos Servo, destaca, além da quantidade de parcerias, a qualidade dos debates. “Todo o nosso corpo técnico está engajado em discutir e compreender as necessidades urgentes e estruturais do país, passando por temas como sustentabilidade, habitação, combate à fome e à desigualdade, planejamento de longo prazo, entre tantos outros”, explica.
De acordo com ela, as parcerias reforçam o papel estratégico do Ipea, que tem 60 anos de existência e tem se posicionado como um instrumento de memória viva do Estado brasileiro, tendo participado ativamente de momentos históricos e cruciais do país.
Discussão – Além da produção técnica, o Ipea também participa de 61 comitês, comissões, conselhos, grupos de trabalho temáticos, núcleos, fóruns e câmaras. O Instituto tem papel importante, por exemplo, na Comissão do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), além de participar da Comissão Intergovernamental de Financiamento para a Educação Básica de Qualidade (CIF). O Instituto também é o responsável por sediar o escritório da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. Com sua produção técnica, o Ipea participa ainda de debates e audiências públicas na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.
Planejamento do futuro - Para a Estratégia Brasil 2050, o principal instrumento de planejamento de longo prazo do país, o Ipea contribuiu com estudos de macroeconomia, demografia e infraestrutura. Já em relação ao Plano Plurianual 2024-2027, participou da elaboração de três capítulos, incluindo temas como redução das desigualdades e democracia participativa.
O Instituto também é ativo na Agenda 2030, participando da elaboração do Relatório Nacional Voluntário, que aborda os esforços do Brasil em relação aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) originais, além de ter apoiado a construção do ODS 18, de promoção da igualdade étnico-racial. O Ipea também assessorou a Presidência da República no Fórum Político de Alto Nível da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova York, em 2024.
Emergência climática – Durante a catástrofe humanitária no Rio Grande do Sul, em 2024, o Ipea assessorou a Casa Civil e os ministérios do Trabalho e Emprego e Desenvolvimento Social nas estimativas da quantidade de atingidos pelas enchentes. Além disso, neste ano, em que ocorrerá no Brasil a Cop 30, a instituição está empenhada na produção de pesquisas para subsidiar as propostas e compromissos dos países frente aos desafios da mudança do clima.
Infraestrutura Social – A elaboração de diagnósticos, a construção de propostas e a avaliação de programas federais em prol da população se estendem por diversas áreas. O Ipea está responsável, por exemplo, por dar apoio ao governo na elaboração do Plano Nacional de Habitação (Planhab 2040). Nesse processo, os especialistas estão pesquisando, mapeando e discutindo ações para superar o déficit habitacional do país.
Outras ações – Na área de meio ambiente, destaca-se o apoio da instituição ao Sistema Nacional de Meio Ambiente. No combate à desigualdade e ao racismo, o Ipea dá suporte à construção do novo protocolo de igualdade racial do governo federal. Em relação aos investimentos públicos, um dos destaques é a pesquisa desenvolvida por técnicos da Casa para identificar em quais áreas e de que forma as emendas parlamentares são aplicadas no Brasil.
Alcance internacional – O Ipea tem sido um dos principais articuladores brasileiros em relação a pautas internacionais. É o instituto o responsável, em 2025, por conduzir as discussões do Conselho de Think Tanks do BRICS, para a elaboração das recomendações aos países-membros.
O Instituto também assessorou o Ministério das Relações Exteriores (MRE) em reuniões da Comunidade do Caribe (Caricom), da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) e de grupos de trabalho do Comitê Nacional de Fronteiras e da Força-Tarefa do Clima do G20.
O Ipea também faz parte do Conselho do Global South Research Center (GSRC), vinculado ao Center for International Knowledge on Development (CIKD). Lançado neste ano em Pequim, o GSRC reúne acadêmicos e representantes de alto nível de organizações internacionais, agências governamentais, think tanks e instituições acadêmicas do Brasil, Egito, Etiópia, Indonésia, Cazaquistão, África do Sul e outros países.
Liderado pelo Centro de Pesquisa de Desenvolvimento do Conselho de Estado da China (DRC) e operando sob o CIKD, serve como um centro de pesquisa e intercâmbio sobre tópicos de desenvolvimento internacional, incluindo a implementação da Agenda 2030.
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