foto: Lívia Machado/CGCOM Ipea
O trabalho que está sendo desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em parceria com o Ministério das Cidades para elaboração do Plano Nacional de Habitação (PlanHab 2040) foi tema de uma sessão especial no Enanpur – Encontro da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional, que está acontecendo de 19 a 23 de maio, em Curitiba.
Com auditório cheio, a técnica de planejamento e pesquisa do Ipea Rute Imanishi explicou que foi feita uma revisão de estudos anteriores, aplicando a metodologia de Modelo Lógico para identificar como os programas existentes atuam sobre as causas críticas do problema habitacional e as eventuais lacunas que podem ser supridas por outros programas, que ainda não estão em execução.
“A partir dessa organização, a proposta é rever e atualizar os eixos estratégicos e os programas que estão dentro do plano. Também há um esforço grande de organizar bancos de dados sobre programas habitacionais, para que os dados sejam acessíveis para gestores e pesquisadores, de atualizar projeções e cenários e de criar indicadores para acompanhamento”, explicou a coordenadora do projeto. Para realização do trabalho, estão sendo realizadas oficinas e entrevistas com gestores do Ministério das Cidades e com especialistas.
Adauto Cardoso (Ippur/UFRJ), coordenador técnico do projeto, elencou desafios de um planejamento habitacional, entre eles enfrentar o passivo (déficit e inadequação), atender a demanda por novas moradias e ter estabilidade em um cenário de futuro incerto quanto a fonte de recursos, mudanças climáticas, mudanças demográficas, entre outras.
Por fim, o técnico de planejamento e pesquisa do Ipea, Cleandro Krause, detalhou os desafios e estratégias que apareceram com mais frequência na revisão de trabalhos anteriores sobre o tema e os próximos passos do projeto, até a entrega do texto referencial no final de 2025.
Lançamento
No segundo dia do Enanpur, também aconteceu o lançamento do livro “Brasil Popular: circuitos da economia urbana e políticas públicas”.
Organizada por Renato Balbim, técnico de planejamento e pesquisa na Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais do Ipea, Mónica Arroyo, professora da Universidade de São Paulo (USP), e Cristine Santiago, pesquisadora bolsista no Ipea, a obra discute territórios periféricos e suas potencialidades a partir reflexões de especialistas durante um ciclo de debates no ano de 2022. Saiba mais.
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