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Bolsas de pesquisa do Ipea terão cotas raciais, para mulheres e pessoas com deficiência

Chamadas públicas unificadas e limite de permanência no programa também estão entre as novidades

Créditos: Helio Montferre/Ipea

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplica (Ipea) acaba de lançar o Programa de Incentivo à Pesquisa Aplicada (Pipa), que atualiza as regras para o programa de bolsas da instituição e traz novidades como cotas, chamadas públicas unificadas e limite de permanência do bolsista.

Para trazer mais diversidade ao corpo de bolsistas da instituição, as cotas étnico-raciais, de gênero e para pessoas com deficiência deverão atender aos percentuais mínimos de 30%, 40% e 10%, respectivamente. As metas anuais serão progressivas para que, em quatro anos, o Ipea atinja o percentual de representação social desses grupos na população.

“O Pipa visa conciliar os conhecimentos e a prática que o Ipea já tem na concessão de bolsas com as novas necessidades na produção de conhecimento por parte do governo federal. Um conhecimento aplicado a políticas públicas que precisa ser plural, diverso e precisa lidar com os novos desafios da sociedade contemporânea”, afirmou Gustavo Camilo Baptista, coordenador de Apoio à Pesquisa do Ipea.

O programa tem oito modalidades de participação, desde assistente de pesquisa iniciante, voltada a alunos de graduação, até doutor bolsista ou pesquisador internacional. O valor das bolsas varia de acordo com cada modalidade.

Na maior parte dos casos, o ingresso se dá por chamadas públicas, que ficam disponíveis no site e são divulgadas nas redes sociais do Instituo. Além das tradicionais chamadas públicas especializadas, para a seleção de bolsistas para projetos de pesquisa específicos, o programa agora prevê chamadas públicas unificadas. Por meio delas, serão constituídos banco de currículos, para que pesquisadores possam ser chamados quando houver necessidade em novos projetos ou projetos continuados. 

A nova portaria também traz o limite de quatro anos para que um bolsista permaneça vinculado ao Instituto. “Nesse período, espera-se que o bolsista seja qualificado para lidar com pesquisa aplicada em diferentes campos e que, posteriormente, possa ingressar no mercado de trabalho de pesquisa e abra oportunidade para novas pessoas, garantindo a qualificação e a diversidade dos pesquisadores nesse campo específico de pesquisas aplicadas, que é muito necessário ao Estado brasileiro”, explicou Gustavo Camilo.

Para saber mais, acesse a portaria na íntegra. 

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