O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) acaba de publicar o Mapa Estratégico para o período de 2024 a 2031. O documento sintetiza os objetivos estratégicos da instituição para os próximos anos, além de adequar a sua missão, visão e valores institucionais, refletindo as atuais necessidades do Estado brasileiro.
O Mapa traz como resultado institucional do Ipea quatro grandes objetivos finalísticos, relacionados à produção de pesquisas, à avaliação de políticas públicas, ao assessoramento ao Estado no planejamento de políticas e à antecipação de oportunidades e desafios para o Estado e a sociedade.
Além disso, para fortalecer a capacidade de alcançar esses objetivos, há 11 objetivos estratégicos relacionados à atuação institucional e a pessoas, tecnologia e recursos. Estes últimos são orientados a transformações internas, que visam a minorar fragilidades e fortalecer as potencialidades da instituição, permitindo que ela cumpra a sua missão institucional e forneça respostas aos anseios da sociedade.
Plano Estratégico
O Mapa Estratégico é uma das etapas da elaboração do Plano Estratégico Institucional do Ipea 2024-2031. O projeto começou em 2023, com início da execução em maio deste ano. Ele já passou pelas fases de construção da cadeia de valor, análise ambiental, definição de missão, visão e valores.
O trabalho está sendo conduzido pela Coordenação-Geral de Planejamento Estratégico e Articulação Institucional do Ipea (Cgpla), com forte participação da Diretoria Colegiada e com apoio de uma consultoria especializada. Também houve o envolvimento de atores internos e externos, por meio de 22 entrevistas, um webinário para construção da cadeia de valor (60 participantes), duas oficinas de análise ambiental (57 participantes), duas oficinas de definição da identidade estratégica (51 participantes) e um questionário sobre valores pessoais e organizacionais, que contou com 79 respondentes.
Atualmente está sendo elaborado um portfólio de projetos estratégicos e ideias de inovação, alinhados ao novo Mapa Estratégico, além de um painel de indicadores e metas para acompanhamento dos projetos, processos e resultados. A próxima etapa envolve a proposta de uma estrutura de governança, que estabelecerá como serão feitos monitoramento, avaliação e revisão do plano.
Para o coordenador-geral de Planejamento, Helder Ferreira, essas são fases fundamentais para que o plano seja, de fato, um orientador estratégico para a ação institucional e não uma mera formalidade. “A partir dos objetivos, como avançar? Os projetos e as ideias são os instrumentos. E como saber se está, de fato, avançando? Para isso temos os indicadores. E quem vai acompanhar a estratégia? Como vai funcionar? É o que nos dirá a estrutura de governança”, explicou.
Ele destaca uma novidade deste plano em relação ao anterior, que é a inclusão das ideias de inovação no portfólio de projetos estratégicos. “Tem coisa que é uma ideia, mas não um projeto ainda. É relevante, pode se converter em projeto, mas ainda não avançou. E a gente criou a possibilidade de receber e acompanhar essas ideias”, afirmou.
O coordenador também ressalta a importância do planejamento ser algo vivo, que reflita as mudanças de contexto e aquelas pelas quais a instituição passa. “Não pode ser um papel feito em 2024 e que ficou lá estagnado. Vamos monitorar os projetos e abrir momentos para revisão e ajustes”, disse.
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