Créditos: Roberta Aline/ MDS
A presidenta do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Luciana Mendes dos Santos Servo, participou nesta segunda-feira (20) do evento "Na rota para o G20: a experiência recente do Piauí no combate à fome e à pobreza", que contou com a apresentação de uma pesquisa inédita do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) sobre o desenvolvimento enfrentado pelo estado a partir de 2000 até os dias atuais. A unidade federativa celebra, enquanto discute temas essenciais para as reuniões do Grupo dos 20, a marca de 0,7 no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
Durante o debate, Luciana ressaltou o indicador sintético apresentado. “No caso, o IDH vai trabalhar as dimensões saúde, educação e renda e vai combinar esses indicadores para fornecer um número síntese. O que ele mostra? Que o Piauí avançou significativamente nessas dimensões do desenvolvimento humano nas últimas duas décadas. A vantagem desse indicador sintético é a transparência e facilidade de comunicação. O monitoramento e avaliação podem começar por um indicador sintético, mas ele tem que descer para as análises dos componentes, para discutir política pública. E esse é sempre um grande desafio”, explica a presidenta do Ipea.
O estado do Piauí encontra-se alinhado com a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável da ONU, buscando integrar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) em suas políticas e estratégias de desenvolvimento. O evento visa apresentar o exemplo do Piauí nos últimos 25 anos, mostrando os resultados de um estudo realizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), em parceria com o Governo do Estado e através da Secretaria de Estado do Planejamento. O histórico do IDH, Índice do Desenvolvimento Humano nos últimos 25 anos, também destaca as políticas públicas e iniciativas implementadas para enfrentar a fome e a pobreza.
A comunicação dos setores com a sociedade civil também foi um tema de importância abordado pela presidenta. “É uma preocupação que devemos ter o tempo todo. A comunicação precisa ser uma preocupação da política pública, em dois níveis: em termos de as pessoas entenderem o que está sendo feito em termos de políticas públicas e qual é o resultado daquela política em seu dia a dia, em sua vida. E entender que existe um conhecimento científico por trás daquilo, certo? O que estamos vendo no mundo é um aumento da descrença na ciência e na política pública. Portanto, é necessário mudar a lógica da comunicação”.
Também participaram da mesa o ministro Wellington Dias; o governador do Piauí, Rafael Fonteles; o secretário de Estado do Planejamento, Washington Bonfim; Leonardo Oliveira, gerente de pesquisa de orçamentos familiares do IBGE; o pesquisador e consultor do PNUD, Antônio Claret; o diretor da FGV Social, Marcelo Neri; e o representante da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) no Brasil, Jorge Meza.
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