Helio Montferre/Ipea
O técnico de planejamento e pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Rafael H. M. Pereira, está na lista dos 2% dos cientistas globais de maior destaque, de acordo com a 5ª edição da "Updated Science-wide author databases of standardized citation indicators", divulgada no dia 4 de outubro. A lista é publicada pela Elsevier, uma das maiores editoras de publicações científicas do mundo, sob a curadoria do professor John P. A. Ioannidis, com pesquisadores da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, que classifica os cientistas por áreas de atuação.
Pereira se destaca no estudo das áreas de mobilidade, transporte e planejamento urbano. Atualmente, ele é chefe de ciência de dados do Ipea. Em 2017, sua pesquisa recebeu o prêmio Lee Schipper Memorial Scholarship da World Resources International (WRI). Em 2019, recebeu o prêmio de melhor tese de doutorado em transportes pela Associação Americana de Geografia (AAG) e também o prêmio de jovem pesquisador do ano pelo International Transport Forum (ITF), da OCDE.
“Ser incluído nessa lista mostra o potencial de alcance que o Ipea tem no campo acadêmico, na política pública e ainda internacionalmente. Mostra quão rigoroso, importante e de boa qualidade é o nosso trabalho. É o reconhecimento de um trabalho que tem rigor internacional”, disse Pereira.
No total, o Brasil teve 1.294 cientistas citados na lista onde estão os 100 mil profissionais de mais impacto, conforme o número de citações, ou entre os que estão no topo (2%) das citações em seu campo específico de conhecimento, segundo dados da plataforma bibliográfica Scopus recolhidos até 2022. De modo geral, o país apresenta avanços quando o assunto é ter cientistas influentes. O número de pesquisadoras e pesquisadores de organizações brasileiras na lista de cientistas com maior impacto mundial saiu de 342, em 2017, para 1.294, no ano passado.
Além do Ipea, as universidades brasileiras também foram mencionadas nesta edição: a Universidade de São Paulo (USP), que teve 244 cientistas citados, e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com 89 pesquisadores incluídos na lista. A Universidade de Brasília (UnB), Universidade Estadual Paulista (Unesp), Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Universidade Federal do ABC (UFABC), Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e Universidade Federal de Lavras (UFLA) também têm nomes de impacto reconhecido.
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