A Diretoria Colegiada do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) definiu sua agenda estratégica para os anos de 2024, quando completará 60 anos e até 2026. O documento reforça as linhas de atuação e apresenta os eixos estratégicos e a agenda prioritária de estudos, pesquisa e assessoria do órgão. O documento apresenta a visão que orientará as discussões de planejamento estratégico do Ipea. Esse primeiro passo permite que o planejamento de cada diretoria esteja integrado aos grandes desafios do Instituto. Outra diretriz essencial da Agenda Estratégica 2024-2026 é equilibrar e articular as linhas de atuação de estudos, pesquisa e assessoria.
Para um Instituto com a vocação de produzir conhecimento aplicado, quanto mais os estudos e pesquisas estiverem dedicados a fornecer subsídios às políticas, programas e ações do Estado e, também, para o debate público com a sociedade civil, para oferecer alternativas e estimar o impacto das decisões sobre os grandes problemas públicos, tanto melhor o Ipea terá cumprido a missão para a qual foi criado.
Eixos, linhas de atuação e agenda prioritária
A agenda estratégica do Ipea tem por ideia-força contribuir para o desenvolvimento inclusivo, sustentável e democraticamente construído. Os três eixos dessa ideia-força são as referências para a construção da agenda prioritária a ser trilhada a partir de cada diretoria finalística. Portanto, ganharão prioridade projetos que se alinhem a esses eixos e tenham perfil aplicado em relação à formulação de políticas e programas; à assessoria de apoio à decisão; ao planejamento de médio e longo prazo; à análise, produção de dados e avaliação que auxiliem à construção de ciclos e sistemas de monitoramento e avaliação; e também à inserção que reforce o protagonismo brasileiro no cenário internacional.
Agendas prioritárias trarão critérios para projetos prioritários
As agendas de pesquisa sobre as quais serão escolhidos os projetos de pesquisa e assessoria prioritários serão:
Na Diretoria de Estudos e Políticas do Estado, das Instituições e da Democracia (Diest)
- Governança e capacidades estatais: o papel do Estado para o desenvolvimento inclusivo, sustentável e democraticamente construído
- Relações Estado e sociedade: participação e interfaces socioestatais
- Estratificação, mobilidade, coesão e conflitualidade social
- Assessoramento governamental
Na Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas (Dimac)
- Acompanhamento da conjuntura macroeconômica
- Evolução das finanças públicas federais e dos entes subnacionais
- Eficiência, eficácia e efetividade da política monetária
- Determinantes da atividade econômica e da produtividade
- Tendências de longo prazo para a economia brasileira
- Impactos das políticas macroeconômicas sobre a desigualdade e equidade
- Impactos ambientais das políticas macroeconômicas e financiamento de uma economia sustentável
- Assessoramento governamental
Na Diretoria de Estudos e Políticas Sociais (Disoc)
- Vulnerabilidades extremas na população brasileira
- Desigualdades em marcadores do bem-estar social
- Financiamento das políticas sociais no Brasil
- Assessoramento governamental
Na Diretoria de Estudos e Políticas Setoriais, de Inovação, Regulação e Infraestrutura (Diset)
- Produção sustentável e transição energética
- Aumento da produtividade e inclusão
- Infraestrutura resiliente e infraestrutura para a economia do futuro
- Financiamento do desenvolvimento
- Assessoramento governamental
Na Diretoria de Estudos Internacionais (Dinte)
- Integração regional
- Comércio internacional e promoção de exportações
- Investimento estrangeiro no Brasil
- Financiamento internacional para o desenvolvimento
- Cooperação brasileira para o desenvolvimento
- Países, organismos e fóruns prioritários
- Assessoramento governamental
Na Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais (Dirur)
- Financiamento de infraestruturas socioeconômicas urbano-rurais
- Sustentabilidade ambiental para a transição produtiva
- Expansão da produtividade sistêmica regional
- Relações federativas e capacidades institucionais
- Assessoramento governamental
Articulação com o Ministério do Planejamento e Orçamento
Cumprir a agenda estratégica é um desafio não apenas de implementação de estudos, pesquisa e assessoramento, mas um trabalho de articulação institucional com o governo, organizações da sociedade, organismos internacionais parceiros e think tanks. Por essa razão, a presidência e a diretoria colegiada do Ipea resolveram começar o processo de interlocução e articulação institucional chamando, para a primeira apresentação da agenda estratégica, justamente o Ministério do Planejamento e Orçamento, ao qual o Instituto é vinculado.
O evento ocorre nesta quinta-feira (28), na sede do Ipea em Brasília (com transmissão ao vivo para a unidade do Instituto no Rio de Janeiro), das 10h às 11h30, e reunirá a ministra de Estado do Planejamento e Orçamento, Simone Nassar Tebet, e seu secretariado: o secretário Executivo, Gustavo José de Guimarães e Souza; a secretária Nacional de Planejamento, Leany Barreiro de Sousa Lemos; a secretária de Assuntos Internacionais e Desenvolvimento Renata Vargas Amaral; o secretário de Articulação Institucional, José Antonio Silva Parente; o secretário de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas e Assuntos Econômicos Sergio Pinheiro Firpo; além do assessor especial da ministra, João Victor Villaverde de Almeida; e da assessora Juliana Damasceno.
Acessibilidade: O evento, em Brasília, ocorrerá no Auditório Anna Peliano, com transmissão para o Ipea Rio de Janeiro (sala multiuso 1905 e também pela plataforma Webex e em nossos canais no Youtube, LinkedIn e Facebook. A apresentação contará com tradução em libras e, pelo Facebook, com transcrição automática do áudio.
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