Helio Montferre/Ipea
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) assinou, no último dia 29/11, um novo acordo de cooperação técnica com o Banco Central do Brasil (BCB), a fim de estabelecer parceria para implementar ações conjuntas que assegurem a realização de estudos e pesquisas de áreas de mútuo interesse. O acordo terá vigência por um prazo de 60 meses prorrogáveis por igual período.
“Trata-se de um acordo extremamente importante para o cumprimento da missão institucional do Ipea e do BCB, bem como para a sociedade, que se beneficiará com nossas pesquisas. Desejo que iniciemos um novo e profícuo ciclo de pesquisas e diálogo entre as instituições”, disse o diretor de Estudos e Políticas Setoriais, de Inovação, Regulação e Infraestrutura (Diset) do Ipea, João Maria de Oliveira.
A negociação para o estabelecimento das regras do novo acordo contou com a participação do diretor de Estudos e Políticas Macroeconômicas (Dimac), Marco Cavalcanti, do diretor-adjunto da Dimac, Francisco Luna, do diretor-adjunto da Diset, Edison Benedito, além de Eduardo Lima e Sérgio Mikio, pelo BCB. O acordo foi assinado pelo presidente do Ipea, Erik Figueiredo, e pelo diretor de Política Econômica do Banco Central do Brasil, Diogo Abry Guillen.
As atribuições dos parceiros incluem a sugestão de linhas de pesquisa e a indicação metodológica a ser utilizada nos trabalhos, bem como o estabelecimento de eventuais contatos com pesquisadores de outras organizações que poderão colaborar nos estudos. Além disso, fazem parte do escopo do trabalho a aprovação das linhas de pesquisa sugeridas, o fornecimento de informações e a indicação de servidores de seus quadros para a participação nas equipes de pesquisa responsáveis pela execução dos trabalhos.
O novo acordo conta com cinco planos de trabalho, envolvendo três coordenações de diretorias do Ipea. No BCB, três departamentos de duas diretorias participaram das discussões dos planos. O documento descreve o cronograma detalhado de execução e metas para cinco planos de trabalho: avaliação de impacto do “crédito assistido” para as MPEs; impacto do crédito subsidiado no volume do crédito não direcionado; impactos dos programas emergenciais de crédito para micro e pequenas empresas no contexto da pandemia do coronavírus no Brasil: o caso do Pronampe; financiamento à mineração; e riscos climáticos e indicadores econômicos.
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