Indicador Ipea registra alta de 2,4% na demanda por bens industriais no trimestre encerrado em julho
No mês, a demanda por bens industriais cresceu 2,1%
Publicado em 23/09/2022 - Última modificação em 14/02/2023 às 12h29
No mês, a demanda por bens industriais cresceu 2,1%
Publicado em 23/09/2022 - Última modificação em 14/02/2023 às 12h29
Imprensa/Volkswagen
O Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais, divulgado nesta sexta-feira (23/9) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, registrou alta de 2,1% em julho, na comparação com junho. Ambos os componentes do consumo aparente avançaram no período: a produção interna destinada ao mercado nacional (bens nacionais) cresceu 0,8% e as importações de bens industriais aumentaram 9,8% em julho. No trimestre móvel encerrado em julho, o indicador avançou 2,4% na margem, com alta de 2,7% na produção de bens nacionais e de 8,4% nas importações de bens industriais.
Na comparação com julho de 2021, a demanda por bens industriais cresceu 1,9% em julho deste ano. O trimestre móvel terminado em julho registrou alta de 1,4% em relação ao mesmo período do ano passado. No acumulado em doze meses, enquanto a produção industrial, medida pela Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física (PIM-PF), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentou queda de 3%, a demanda por bens industriais recuou 1,7%, com as importações de bens industriais cresceram 9,7%, conforme tabela abaixo:
O desempenho em julho foi heterogêneo no que diz respeito às grandes categorias econômicas. Enquanto a demanda por bens de capital retrocedeu pelo segundo mês consecutivo, com recuo de 2% na margem, os segmentos de bens intermediários e bens de consumo semi e não duváveis tiveram variação positiva, com altas de 2,1% e 2,8%, respectivamente. Na análise do trimestre móvel, no entanto, todos os grupos econômicos avançaram, com destaque para a demanda por bens intermediários (3,1%). Na comparação com julho de 2021, o segmento de bens de consumo semi e não duráveis apresentou o melhor resultado, com alta de 4,7%.
Na análise das classes de produção, a demanda interna por bens da indústria de transformação cresceu 2% sobre junho, encerrando o trimestre móvel com aumento de 2,8%. A extrativa mineral, que registrou alta de 2,8% na margem, cedeu 5,9% no trimestre móvel. No acumulado em doze meses, as indústrias extrativas avançaram 9,2%.
Na análise setorial, 11 dos 22 segmentos da indústria de transformação tiveram desempenho positivo na margem, com destaque, entre os que possuem peso relevante, para “outros equipamentos de transporte” e “farmoquímicos”, com altas de 20,2% e 11,1%, respectivamente. No trimestre móvel, 16 segmentos registraram crescimento na comparação dessazonalizada, com destaque para o consumo aparente de outros equipamentos de transporte, produtos de couro e derivados de petróleo, que avançaram 9,4%, 8,3% e 7,7%, nessa ordem.
Acesse a íntegra do indicador no blog da Carta de Conjuntura
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