Dissertação
Gestão Pública de conhecimentos ambientais na Universidade
Publicado em 21/05/2013 - Última modificação em 19/09/2019 às 13h30
- Publicações: MARIA_CARMO_MENEZES_SANTOS.pdf
- Assunto principal: Assunto 1
- Autor(es): Antônio Vital Menezes de Lattes Souza (orientador), Maria do Carmo Menezes dos Santos
A gestão pública de conhecimentos e os tipos de apropriação do conhecimento científico voltado às questões ambientais, produzido na Universidade Federal de Sergipe, é o objeto central dessa pesquisa. A metodologia da pesquisa baseia-se no paradigma interpretativo. O método escolhido foi o exploratório e descritivo com levantamento de dados qualitativos e quantitativos. Foram utilizados dois descritores para delimitar a identificação dos conhecimentos produzidos: ambiente e sustentável, complementando com termos correlacionados como: ambiental, meio ambiente, ambiência e sustentabilidade. A Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa da Universidade Federal de Sergipe foi o principal setor selecionado para o desenvolvimento do estudo, situado na Cidade Universitária Prof. José Aloísio de Campus, no município de São Cristóvão/SE, caracterizando o campo empírico da pesquisa. As técnicas de coleta de dados foram observação participante ativa, entrevista semiestruturada, pesquisa bibliográfica e pesquisa documental, enquanto a discussão e análise dos dados foram realizadas fundamentadas na análise de conteúdo de Bardin (2008) e, quando pertinente o uso de estatística descritiva simples. Os resultados destacam que existe um vácuo nas práticas de gerenciamento adotadas na gestão pública de conhecimento e, consequentemente, também na gestão ambiental universitária; constatou-se que, em detrimento de uma grande produção acadêmica sobre a temática estudada, há uma lacuna no diálogo entre os vários núcleos pesquisados e destes com a administração da UFS, devido a estrutura institucional que é muito departamentalizada, dificultando a promoção da interdisciplinaridade. A dispersão das informações sobre as pesquisas ambientais, e a falta de um banco de dados integrado para armazenamento das mesmas, são implicadores para a deficiência na gestão de conhecimento.