2015 . Ano 12 . Edição 83 - 19/06/2015

IMPLANTES

Biovidro acelera processos dentários e ortopédicos

Pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) desenvolveram um vidro com propriedades bioativas que reduz o risco de falhas em implantes dentários e ortopédicos de titânio, causadas por infecções, e ainda acelera a ligação das próteses com o tecido ósseo. O biovidro, inicialmente nomeado de F18, é composto por sílica, cálcio, sódio, potássio, magnésio e fósforo. A composição acelera a formação de tecido ósseo, controla inflamações e facilita a formação de vasos sanguíneos. Os elementos químicos presentes no material evitam a cristalização dos implantes, eliminando as bactérias.

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Empresas mais competitivas com menos riscos

Acordo de trabalho entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e a Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento às Empresas Inovadoras (Anpei) resultou na plataforma iTec, uma ferramenta digital de negócios para facilitar o acesso das empresas a informações inovadoras que auxiliem no enfrentamento de problemas. O projeto aproxima pessoas inovadoras dos núcleos de conhecimento, diminuindo os riscos e aumentando a competitividade no mercado. As primeiras áreas a serem beneficiadas com a plataforma serão as consideradas estratégicas, como nanotecnologia, biotecnologia, tecnologia da informação e comunicação (TIC), fármacos e complexo industrial da saúde (CIS), energia, economia verde, setor aeroespacial e mineração.

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Ômega 3 reduz colesterol

Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) desenvolvem um estudo com partículas de ômega 3. Os pacientes que receberam doses diárias da substância, presente na gordura de alguns peixes como salmão, atum e sardinha, tiveram redução do colesterol total e também do tamanho das partículas que transportam esse colesterol. O estudo reforça a recomendação para ingestão desses alimentos e aponta que o consumo diário deve ser superior a 1,8 grama de ômega 3 ao dia, ou seja, aproximadamente 300 gramas de peixe por semana. Suplementos alimentares também são uma opção.

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Substância pode diminuir casos de infecção generalizada em diabéticos

Estudo de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) apontou redução de 40% de mortalidade por sepse (presença de toxinas e micro-organismos causadores de doenças, no sangue) ao tratar animais diabéticos. A sepse é uma espécie de infecção generalizada que, ao acometer diabéticos, pode comprometer o funcionamento de vários órgãos e causar a morte. Uma nova estratégia, com potencial para tratar sepse em portadores de diabetes do tipo 1, foi proposta pelos pesquisadores. Eles utilizaram uma substância capaz de inibir a síntese de um agente inflamatório conhecido como leucotrieno B4 (LTB 4). Os camundongos utilizados na pesquisa foram divididos em três grupos: não diabéticos com sepse; diabéticos com sepse sem tratamento; e diabéticos com sepse tratados com o inibidorde LTB4. O último grupo teve 40% de sobrevivência. Os não diabéticos, 60%, e todos os diabéticos com sepse sem tratamento morreram.

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Um software para identificação de espécies de animais por meio dos sons que emitem está sendo desenvolvido por pesquisadores da Fonoteca Neotropical Jacques Vielliard (FNJV), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). A ferramenta será útil para pesquisadores que precisam realizar trabalhos em campo e fazer levantamentos de espécies de animais em regiões específicas e, também, para leigos que apreciem, por exemplo, cantos de pássaros. O programa possui parâmetros de potência e freqüência que permitem distinguir a vocalização de diferentes espécies.

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Um grupo internacional de pesquisadores, incluindo brasileiros, descobriu oito novos sistemas estelares. Esses sistemas são constituídos por estrelas velhas e pobres em elementos químicos pesados, típicos em estrelas que estão situadas no componente mais externo da Via Láctea. Com tamanhos e distâncias variadas, as estrelas são mais parecidas com galáxias anãs do que com um aglomerado estelar. O grupo de trabalho do Brasil, liderado pelo pesquisador Basílio Santiago, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), está entre os primeiros que identificaram os novos objetos.