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Livros e Publicações

2012 . Ano 9 . Edição 74 - 31/10/2012

Alternativas sustentáveis para resíduos sólidos

Os impactos ambientais causados pela geração de resíduos podem ser positivos quando forem utilizados como fertilizantes orgânicos ou como fonte de energia renovável. Porém, quando não forem manejados, podem gerar impactos negativos, provocando contaminação do solo, da água e do ar, além de riscos à saúde ambiental.

Com intuito de contribuir para o destino correto dos resíduos sólidos, o relatório de pesquisa Diagnóstico dos Resíduos Orgânicos do Setor Agrossilvopastoril e Agroindústrias Associadas, do Ipea, fez um levantamento de dados acerca da situação atual de geração de resíduos. O objetivo é colaborar com a formulação de políticas públicas para o setor, através do Plano Nacional de Resíduos Sólidos.

Para tanto, foram feitas estimativas dos montantes de resíduos orgânicos gerados pelas atividades da agricultura, pecuária, silvicultura e agroindústrias associadas, e do potencial energético destes resíduos. Foram avaliadas as principais culturas agrícolas brasileiras, segregadas em culturas temporárias e permanentes, e as principais criações animais e os resíduos resultantes da produção madeireira.

Por fim, o trabalho aponta para outras possibilidades econômicas de utilização dos resíduos para adubação orgânica, nutrição animal e geração de energia por meio de reaproveitamento da biomassa, subsidiando a elaboração de planos de redução, reutilização e reciclagem dos resíduos gerados.

Isto porque a energia elétrica gerada a partir dos resíduos advindos do setor agrossilvopastoril serviria para atender prioritariamente às necessidades dos empreendimentos, e o excedente poderia ser comercializado, dependendo das condições do mercado de energia.

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Desafios e soluções em tecnologias de informação e comunicação

Apesar da ampla expansão no setor de tecnologias de informação e comunicação (TICs) no Brasil, ainda há dificuldades, desafios e aspectos a serem aprimorados. Contribuir para este debate é um dos desafios do livro Tecnologias da Informação e Comunicação: Competição, Políticas e Tendências, organizado por Luis Claudio Kubota, Rodrigo Abdalla Filgueiras de Sousa, Marcio Wohlers de Almeida e Fernanda De Negri, do Ipea.

Lançada em setembro, a publicação trata de problemas existentes, bem como das circunstâncias que os produzem. O trabalho traz ainda recomendações para melhorar o setor, considerado fundamental para o desenvolvimento econômico e social.

A obra analisa o grau de eficácia dos instrumentos de política que têm sido adotados para a ampliação do mercado brasileiro e contempla desafios como a dificuldade de acesso à internet em localidades mais distantes dos centros, como áreas rurais, pequenas cidades e subúrbios das grandes cidades. A publicação possui nove capítulos escritos por 13 autores, que fazem resgate histórico da área quanto a equipamentos e conteúdo e traçam também diagnósticos quanto às políticas públicas para o setor.

O livro está disponível no endereço www.ipea.gov.br.

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Famílias gastam cinco vezes mais com transporte privado

As famílias brasileiras moradoras de áreas urbanas utilizam 15% de sua renda mensal com transporte diário, sendo o gasto com transporte privado cinco vezes maior que o valor despendido com transporte público. É o que mostra o Comunicado do Ipea nº 154: Gastos das famílias das regiões metropolitanas brasileiras com transporte urbano, divulgado pelo Instituto em setembro.

O estudo, que está disponível no endereço www.ipea.gov.br, revela que, nas capitais, metade dessas famílias tem despesas com transporte privado, e a outra metade com transporte público. Já nas regiões metropolitanas, 67% dos domicílios pesquisados informaram ter gasto com transporte público.

No Comunicado, foram utilizadas duas categorias de transportes: público (serviços de ônibus, ferrovias, metrôs e trens metropolitanos, transporte hidrográfico, táxi, mototáxi e transporte alternativo) e privado (automóveis, motocicletas e caminhonetes, além das bicicletas).

A pesquisa mostra ainda que o transporte coletivo mais usado é o ônibus: 78,4% dos gastos são nessa modalidade entre moradores das capitais. Nas regiões metropolitanas, esse percentual chega a 88%. O uso do transporte alternativo chega a 11,5% nas cidades interioranas, que é de 5,1% nas capitais e 3,7% nos colares metropolitanos.

O foco do estudo foram as nove regiões metropolitanas nacionais - São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Fortaleza, Salvador e Belém —, grandes centros urbanos que enfrentam os maiores problemas com trânsito. A Pesquisa de Orçamento Familiar (POF), feita pelo IBGE e utilizada como base para a confecção do estudo, trabalha com os gastos das famílias no dia a dia.

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Renda dos mais pobres cresceu 90% em dez anos

Estudo divulgado pelo Ipea mostra que, nos últimos dez anos, entre 2001 e 2011, os 10% mais pobres do Brasil tiveram um crescimento de renda acumulado de 91,2%, enquanto a parcela mais rica da população obteve nesse mesmo período um aumento de 16,6%.

Esses dados – do Comunicado do Ipea nº 155 – A década inclusiva (2001-2011): Desigualdade, pobreza e políticas de renda – indicam que a variação do aumento de ganhos reais foi 5,5 vezes (550%) mais rápida para o décimo mais vulnerável dos brasileiros.

Na região Nordeste, a renda cresceu 72,8%. Já no Sudeste, essa taxa foi de 45,8%. Entre aqueles que se consideram negros, o aumento de renda foi de 66,3%, e a população declarada como parda obteve melhoria de 85,5% do ganho pelo trabalho. Para os que se classificam como brancos, o crescimento de renda foi de 47,6%.

O Comunicado foi elaborado a partir da recente Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2011, divulgada pelo IBGE, complementado por dados inéditos até agosto de 2012.

 
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