2012 . Ano 9 . Edição 73 - 28/08/2012
Educação Bolsas e estágios em multinacionais
As companhias multinacionais Hyundai (de capital coreano), British Gas (inglesa), General Eletric e Boeing (ambas de capital norte-americano) estão oferecendo 400 vagas em seus centros de pesquisa e desenvolvimento (P&D) no exterior para bolsistas brasileiros do Programa Ciência sem Fronteiras (PCsF).
Atualmente, há cerca de quatro mil bolsistas do PCsF no exterior. O programa abrange alunos de graduação e pós-doutores.
Além de estágio em multinacionais, o Brasil também pleiteia a concessão de bolsas e empregos aos bolsistas egressos do PCsF em empresas brasileiras. Um quarto de todas as bolsas do programa, o equivalente a 26 mil, deverão ser fornecidas por companhias estatais e privadas.
A meta do governo brasileiro é fazer com que, até 2014, cinco mil empresas privadas tenham processos contínuos de pesquisa e desenvolvimento.
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Informática “um Computador por Aluno” é regulamentado
O programa Um Computador por Aluno (Prouca) e o Regime Especial de Incentivo a Computadores para Uso Educacional (Reicomp), vigentes desde abril por meio da Medida Provisória 563, foram regulamentados.
O objetivo do Prouca é promover a inclusão digital nas escolas das redes públicas de ensino federal, estadual, distrital, municipal e nas escolas sem fi ns lucrativos de atendimento a pessoas com defi ciência.
Já o Reicomp suspende a incidência de alguns tributos, como o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), PIS/Pasep e a Contribuição para o Financ iamento da Seguridade Social (Cofins) na aquisição de equipamentos. No Reicomp terão prioridade as soluções de soft ware livre e de código aberto, sem custos de licenças, conforme as diretrizes das políticas educacionais do Ministério da Educação.
A medida é ato conjunto dos ministérios da Educação e da Fazenda.
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Sustentabilidade Programa concede investimentos de R$ 2 bilhões em projetos voltados para a sustentabilidade
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Marco Antonio Raupp, e o presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Glauco Arbix, lançaram durante a Rio+20, em junho, o Programa Brasil Sustentável. A iniciativa prevê investimentos de R$ 2 bilhões no desenvolvimento de produtos, processos e serviços inovadores ligados ao conceito de sustentabilidade.
Esses recursos serão destinados às empresas de grande porte, que terão de promover inovação tecnológica com sustentabilidade. Um quarto dos recursos será destinado a institutos de ciência e tecnologia para que possam fazer parcerias com pequenas e médias empresas. O restante se destinará a propostas recebidas em fluxo contínuo para crédito a empresas.
Os projetos serão selecionados por meio de editais. As condições do crédito compreendem taxa fixa de até 5% ao ano, prazos de carência de até 36 meses e prazos de amortização de até 120 meses. A Finep deve contribuir com até 90% do valor do projeto.
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Tecnologia Banda larga popular chega a 1400 cidades brasileiras
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Após um ano da assinatura do acordo entre empresas concessionárias de telefonia para a oferta de banda larga popular e o Ministério das Comunicações (MiniCom), já são 1.396 as cidades que contam com o serviço, chegando a 25 estados brasileiros, além do Distrito Federal.
De acordo com Artur Coimbra, diretor do Departamento de Banda Larga do MiniCom, essa divulgação tem como objetivo “permitir que o cidadão saiba onde já existe essa oferta, para que ele possa cobrar a prestação do serviço no município onde reside”. Ainda de acordo com o diretor, o ministério faz um acompanhamento detalhado das empresas para garantir o cumprimento do programa.
Segundo o contrato, firmado em junho do ano passado, as concessionárias devem oferecer conexão de Internet banda larga com velocidade de 1 megabit por segundo, ao valor mensal de R$ 35 (já com impostos).
O acordo ainda prevê que, até 2014, todos os municípios brasileiros contem com a oferta de internet em alta velocidade.
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Telecomunicações Claro e Vivo vencem leilão de 4G
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Claro e Vivo venceram os dois principais lotes de faixas de frequência para oferta da quarta geração da telefonia celular (4G). No leilão, realizado em junho, o primeiro lote ficou com a Claro (por R$ 844,5 milhões) e o segundo, com a Vivo (por R$ 630,19 milhões).
A tecnologia 4G permite a transmissão de dados com velocidade até 10 vezes superior à suportada pela atual 3G. E, como não houve interesse na faixa de frequência de 450 Mhz, que cobre serviços de telefonia móvel para a zona rural, as operadoras vencedoras da faixa de 2,5 GHz devem prestar esse serviço.
Com isso, a Claro deverá levar a banda larga rural ao Amazonas, Amapá, Acre, Bahia, Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e a região metropolitana de São Paulo. Já a Vivo ficará responsável por Minas Gerais, Pernambuco, Alagoas, no Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e parte do interior de São Paulo.
De acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o leilão teve como objetivo atender à demanda crescente por serviços mais ágeis de telecomunicações no país, além de proporcionar infraestrutura adequada aos eventos internacionais que o Brasil sediará.
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Ciência Popularização da ciência
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Cientistas brasileiros defenderam, em seminário sobre os desafios da inovação tecnológica, maiores investimentos em educação, além da popularização das ciências exatas como meios para desenvolver a pesquisa científica.
O evento, denominado “Caminhos para Inovação”, foi realizado em junho pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) do Senado. Estiveram presentes autoridades do governo, representantes de instituições de pesquisa e docentes de universidades nacionais e internacionais na área de ciências exatas.
Em consonância com os cientistas presentes, o senador e professor Cristóvam Buarque, presidente em exercício da Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado, enfatizou a necessidade de se incentivar a inovação a partir da educação de base.
Já o secretário-executivo do Ministério de Ciência e Tecnologia, Luiz Antonio Elias, afi rmou que o governo federal tem avançado para criar um ambiente favorável para a pesquisa no país, mas as empresas privadas também devem participar do processo.
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