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Seção do Ipea

2012 . Ano 9 . Edição 73 - 28/08/2012

Crescimento econômico
Internacionalização de empresas

Estudo divulgado pelo Ipea em junho deste ano aponta para um crescimento de 10,5 pontos percentuais na internacionalização de empresas de seis países, nos últimos vinte anos. Em 1990, esse percentual era de apenas 7%, passando a 17,5% em 2010.

Entre os países analisados estão África do Sul, China, Coreia do Sul, Espanha, Malásia e Rússia. De acordo com o estudo, a adoção de políticas públicas de fomento foi fundamental para a expansão do investimento direto externo (IDE).

Dentre as políticas analisadas pelo Ipea, estão linhas de crédito, taxas de juros subsidiadas, serviços de apoio (consultorias, feiras, fóruns) e uma série de cursos para melhoria de capacitação de pessoal.

O estudo ainda mostra que essa expansão aprofunda a competitividade das empresas e estimula de forma decisiva a capacitação técnica e de recursos humanos.

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Economia
Comunicado analisa política monetária

É perfeitamente possível reduzir a taxa de juros da economia brasileira sem comprometer o controle inflacionário. Esta é a conclusão do Comunicado do Ipea 148 – Efeitos assimétricos da política monetária sobre inflação e crescimento no Brasil: diferenças conforme a fase do ciclo econômico e a direção e magnitude de choques de juros.

O estudo, que leva em consideração dados entre 2003 e 2010, faz uma investigação sobre a dissonância dos efeitos da política monetária sobre a produção industrial e a inflação.

Segundo Thiago Martinez, coordenador de Economia Monetária e Câmbio da Dimac/Ipea e um dos responsáveis pela apresentação coletiva do estudo, nem todo aumento de juros é considerado choque monetário contracionista e nem toda redução é considerada um choque expansionista. Nas simulações feitas para a pesquisa, em regime normal de crescimento, se há choque contracionista, a resposta da produção é quase zero. Já no regime de baixo crescimento, se há choque contracionista, aumenta-se a produção, e há baixa na inflação.

Além disso, o estudo mostrou que, em regimes de baixo crescimento, reduções não antecipadas, além do esperado, não têm custos inflacionários consideráveis. Ou seja, é possível utilizar a fase de baixo crescimento induzida pela atual crise internacional para reduzir o nível da taxa Selic sem comprometer o controle inflacionário.

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Economia Verde
Comunicado discute economia verde e sustentabilidade

O Ipea divulgou, em junho deste ano, um Relatório de Pesquisa intitulado Desenvolvimento Sustentável, Economia Verde e a Rio+20. O documento é resultado de um grupo de trabalho que reuniu técnicos de todas as diretorias da instituição e foi encaminhado ao Ministério do Meio Ambiente para subsidiar a delegação brasileira nos debates da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20).

O relatório tratou de diversos temas relacionados à Conferência, como, por exemplo: conceituação e características do Desenvolvimento Sustentável e da Economia Verde; indicadores de desenvolvimento sustentável; governança ambiental; meio ambiente e inovação tecnológica; direito ambiental; e economia verde e inclusiva na Amazônia.

Além disso, ainda de acordo com o estudo, o grupo de trabalho montado para Rio+20 teve como objetivo “trazer o debate sobre desenvolvimento sustentável a todas as diretorias do Ipea, integrando o eixo de sustentabilidade ambiental, previsto no planejamento estratégico do Instituto, nas diferentes áreas de trabalho”. O Instituto pretende, assim, ser reconhecido com um “think tank do desenvolvimento sustentável, nas suas três dimensões: econômica, social e ambiental”.

Acesse a íntegra do Relatório de Pesquisa em: www.ipea.gov.br

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Oportunidades
Indústria espacial, competitividade e investimentos

O Ipea divulgou em julho o Comunicado 153 – Desafios e oportunidades para uma indústria espacial emergente: o caso do Brasil, um estudo sobre os desafios e oportunidades para a indústria espacial nacional que tem como objetivo balizar o processo de análise das políticas governamentais em relação ao setor.

De acordo com Flávia de Holanda Schmidt, técnica de Planejamento e Pesquisa do Ipea responsável pelo estudo, a população não percebe como a atividade espacial é imbricada no seu dia-a-dia. “55 anos após o seu início, a exploração espacial não é mais um campo para uma guerra entre duas potências, é um setor que tem impactos importantes no desenvolvimento econômico e social dos países”, frisou.

Pautado pela convergência de tecnologias, o setor da indústria espacial é de alta intensidade tecnológica e, por isso, se desenvolve necessariamente por meio do investimento pesado em pesquisa e em novas tecnologias.

De acordo com o Índice Futron de Competitividade Espacial de 2009, responsável por calcular a atuação na área espacial, o Brasil está em último lugar em todos os componentes do relatório. Flávia Schmidt aponta que, apesar de ser um dos poucos países que detêm a tecnologia para atuar no segmento, “nosso programa espacial tem 50 anos de existência e países que iniciaram seus trabalhos muito depois ocupam hoje posições muito melhores que o Brasil”.

Segundo a pesquisadora, além de se melhorar a aplicação dos satélites, é preciso enraizar a atividade no país. E os benefícios são muitos: vários setores podem ser dinamizados com a maior atuação do setor espacial brasileiro, como planejamento e uso da terra, saúde, educação, construção civil, agronegócio e geração de energia.

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Energia
Comunicado propõe melhorias ao programa de P&D da Aneel

O programa de pesquisa e desenvolvimento (P&D), regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), foi objeto de estudo do Comunicado do Ipea n° 152 – Inovação tecnológica no setor elétrico brasileiro: uma avaliação do programa de P&D regulado pela Aneel, divulgado em julho.

“Sugere-se que se incentive um maior alinhamento dos projetos às estratégias das empresas. Nas circunstâncias em que as empresas não identifiquem destinação eficiente aos recursos, sugere-se sua reversão para a capitalização de projetos estratégicos desenvolvidos de forma cooperativa”, diz o trabalho.

Ainda de acordo com o estudo, as principais dificuldades para a realização do programa de P&D são a escassez de recursos humanos, a falta de preparo institucional e o fato de o investimento em P&D não ser visto como prioridade na organização.

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Segurança
Medo de assalto e assassinato

Uma pesquisa de opinião sobre segurança pública realizada pelo Ipea mostra que, de cada dez brasileiros, pelo menos seis têm “muito medo” de assalto à mão armada, assassinato e arrombamento de suas casas. Além disso, mais da metade sentem “muito medo” de sofrer agressão. O percentual de “nenhum medo” em todos os quesitos gira em torno de 10%, com exceção do tema “sofrer agressão”, em que o percentual é de 18,2%.

O relatório da pesquisa referente ao Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS) sobre segurança pública foi publicado em julho e está disponível no site www.ipea.gov.br. Trata-se de uma pesquisa dedicada às percepções da população brasileira em relação a essa área e seus principais órgãos: as polícias militar e civil dos estados e as polícias federais.

O estudo já está em sua segunda etapa, em que foram entrevistadas 3.799 pessoas de todos os estados brasileiros, além do Distrito Federal. A primeira etapa foi realizada em 2010.

A pesquisa ainda realizou comparações entre as regiões. Em todos os quesitos, o Nordeste é o que possui mais de 70% das respostas indicando “muito medo”.

 
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