2012 . Ano 9 . Edição 72 - 15/06/2012
Banda larga Integração continental em banda larga
Em reunião do Diálogo Regional de Banda Larga , promovida representantes dos países latino-americanos definiram que as redes de infraestrutura são um tema politicamente importante e que podem contribuir para a integração econômica.
O encontro, ocorrido na sede da Comissão do Mercado das Telecomunicações (CMT), na Espanha, contou com a participação de representantes de nove dos dez países integrantes do Diálogo: Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Costa Rica, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai.
Após a reunião, a Cepal ficou encarregada de desenvolver propostas sobre modelos de regulação e administração de pontos de intercâmbio de tráfego para os países membros. pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) no final de março
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Energia Trinta anos de uso da energia nuclear
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É com um recorde de produção que o Brasil chega aos trinta anos de uso de energia nuclear: foi registrado o número de 15,644 milhões de megawatts-hora (Mwh) em 2011. Existe ainda a possibilidade de 60% do consumo de energia elétrica do estado do Rio de Janeiro serem abastecidos pela fonte nuclear, após a conclusão da usina de Angra 3, prevista para 2016. Hoje, as usinas de Angra 1 e Angra 2 geram cerca de 30% do que é consumido no estado.
A viabilidade da energia nuclear para tais fins não é consenso entre especialistas. De acordo com o diretor da Coordenação de Programas de Pós-Graduação de Engenharia (Coppe) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e secretário executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, Luiz Pinguelli Rosa, apesar do ganho tecnológico que a produção de energia nuclear trouxe ao Brasil, essa geração não pode ser vista como imprescindível. Segundo ele, a produção de Angra 1 e 2 poderia ser substituída, por exemplo, por outras fontes de energia renováveis.
Já para o presidente da Eletrobras Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro, essa produção trouxe ao Brasil maturidade tecnológica e abriu um campo de trabalho. Segundo ele, não se pode descartar a modalidade da matriz energética nacional.
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Agroecologia Apoio a centros tecnológicos de agroecologia
A Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social (Secis) do Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação (MCTI) discute a possibilidade de firmar parcerias para angariar recursos aos Centros Vocacionais Tecnológicos (CVTs) da área de agroecologia, situados em vários pontos do país.
Os CVTs atuam como unidades de ensino e profissionalização direcionados à difusão do conhecimento na área de serviços técnicos, além da transferência de conhecimentos tecnológicos. Além disso, os centros se destinam à capacitação tecnológica da população, com uma unidade de formação profissional básica, de experimentação científica, de investigação da realidade e prestação de serviços especializados.
Em negociação com os ministérios do Meio Ambiente, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, do Desenvolvimento Agrário e da Educação, o MCTI avalia a possibilidade de um produzir um edital conjunto destinado a atender demandas desse segmento num prazo curto.
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Inovação Inovação industrial é prioridade do MCTI
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) tem trabalhado ativamente para a implantação da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapa), que deverá atuar como parceira do empresariado nacional na área da inovação. A informação é do ministro da pasta, Marco Antônio Raupp. Segundo ele, a empresa seguirá o modelo de funcionamento da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), colocando à disposição do setor privado laboratórios de tecnologia e articulando a demanda empresarial em pesquisa, desenvolvimento e serviços tecnológicos.
Para Raupp, as empresas brasileiras não investem muito em pesquisa e desenvolvimento por conta de fatores como o elevado custo Brasil e a falta de estímulos tributários. No entanto, o ministro está confi ante na capacidade de a Embrapa apresentar soluções para questões como essas.
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Telecomunicações Satélite levará banda larga a todo o país
O governo brasileiro prepara o lançamento de um satélite geoestacionário – que se move na mesma velocidade da rotação da Terra – até o ano de 2014. Sob responsabilidade de uma empresa formada pela Telebras e pela Embraer, ele terá um custo estimado em R$ 750 milhões.
O satélite, que ficará a 36 mil quilômetros de altitude, terá como finalidade atender às comunicações militares e também estratégicas, como as do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), levando internet de alta velocidade para todos os municípios brasileiros. Segundo o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, a empresa responsável terá autonomia e atribuição de montar o satélite, que depois será operado pela Telebras, na parte civil, e pelo Ministério da Defesa, na parte militar.
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Ciência & tecnologia Brasil fará cooperação em C&T com a índia
A Índia será o primeiro país asiático a formalizar parceria com o governo brasileiro no programa Ciência sem Fronteiras. O acordo foi assinado pela presidenta Dilma Rousseff em visita àquele país, no final de março, quando participou da 4ª Cúpula do Brics, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. De acordo com Dilma, o Brasil passará a receber em breve estudiosos indianos, bem como enviar brasileiros ao país. A meta, segundo a presidenta, é ampliar para 100 mil o número de pesquisadores enviados ao exterior nos próximos quatro anos.
Dilma ressaltou ainda que Brasil e Índia são parceiros nas áreas de tecnologia, petróleo, gás e petroquímica.
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Informática Brasil tem 99 milhões de computadores
Há no Brasil 99 milhões de computadores em uso, somados os utilizados no ambiente corporativo e no doméstico. Tal número representa cerca de um equipamento para cada dois habitantes. Os dados são da 23ª Pesquisa Anual de Tecnologia da Informação (TI), divulgada em maio pelo Centro de Tecnologia de Informação Aplicada da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV).
O estudo indica que o total de computadores em uso no Brasil dobrou nos últimos quatro anos e que em 2012 devem ser vendidos mais 17,9 milhões de unidades. Em seis anos, o país deve ter um computador por habitante.
O percentual de processadores por habitante no Brasil (cerca de 51%) coloca o país acima da média mundial (42%). Nos Estados Unidos, há cerca de 354 milhões de máquinas desse tipo.
Já o número total de telefones em uso no Brasil é de 300 milhões, ou 153% da população, mesmo percentual encontrado nos Estados Unidos. No mundo, a média é 108%.
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