resep nasi kuning resep ayam bakar resep puding coklat resep nasi goreng resep kue nastar resep bolu kukus resep puding brownies resep brownies kukus resep kue lapis resep opor ayam bumbu sate kue bolu cara membuat bakso cara membuat es krim resep rendang resep pancake resep ayam goreng resep ikan bakar cara membuat risoles
Seção de Giro

2011 . Ano 8 . Edição 65 - 05/05/2011

Agroindústria
Setor recupera queda de 2009

Foto: Agriculturasp

rd65sec02img01

A produção da agroindústria brasileira cresceu 4,7% em 2010. O dado, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta que, embora o desempenho do setor tenha ficado abaixo do relativo à indústria geral, que teve aumento de 10,5% no mesmo período, houve uma recuperação da queda de 4,8% observada em 2009. A expansão em 2010 é a maior desde 2007, quando a agroindústria nacional cresceu 5%.

O resultado favorável pode ser explicado pelas boas condições climáticas, pelo aumento nas exportações e dos preços das commodities. Segundo o IBGE, o grupo inseticidas, herbicidas e outros defensivos para uso agropecuário cresceu 14,6% e o segmento de madeira, 25,2%.

O setor de produtos industriais derivados da agricultura cresceu 3,6%, com resultados positivos em seis dos oito subsetores pesquisados. Os derivados da cana-de-açúcar avançaram 8,1%, por causa da maior produção de açúcar cristal (11,5%), impulsionada pelas exportações, e de álcool (4,2%), fruto da expansão da frota de veículos bicombustíveis.


Indústria I
Produção fecha 2010 com alta de 10,5%

A produção industrial brasileira cresceu 10,5% em 2010, em relação ao ano anterior, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2009, a indústria havia recuado 7,4%. Devido ao recuo do ano anterior, esse é o maior crescimento do setor desde 1986.

Entre as categorias industriais, o maior aumento foi registrado entre os bens de capital, com alta de 20,8%. Os bens intermediários tiveram um incremento na produção de 11,4%. Entre os bens de consumo, os duráveis tiveram alta de 10,3% e os semi e não duráveis, de 5,2%. Apesar do crescimento acumulado no ano passado, a indústria teve queda de 0,7% na produção no mês de dezembro.

Esse aumento pode ser explicado pelo desempenho de estados cujo parque fabril está ligado a setores de bens de consumo duráveis, como eletrodomésticos e automóveis, pela recuperação das vendas externas das commodities e ainda pela baixa base de comparação no ano anterior, que ainda sofreu os reflexos da crise mundial.

Em 2010, cinco locais registraram altas acima da média nacional (10,5%). O destaque foi o Espírito Santo (22,3%), seguido por Goiás (17,1%), pelo Amazonas (16,3%), por Minas Gerais (15,0%) e pelo Paraná (14,2%), além de Pernambuco (10,2%) e São Paulo (10,1%), que cresceram próximos à média da indústria brasileira.


Copa e Olimpíadas
Banco americano vai financiar US$ 1 bilhão em projetos brasileiros para 2014 e 2016

rd65sec02img02

A instituição vai emprestar US$ 1 bilhão para empresas brasileiras envolvidas em projetos da Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Esse dinheiro deve ser utilizado para a compra de produtos dos EUA ou serviços de empresas norte-americanas.

O Eximbank equivale nos Estados Unidos ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) brasileiro. Os projetos da Copa e das Olimpíadas representam uma parte dos investimentos que a instituição pretende fazer no Brasil. Além do US$ 1 bilhão, o banco norte-americano vai emprestar US$ 2 bilhões para que a Petrobras também contrate empresasou compre produtos norte-americanos.

O Brasil está entre os nove países que o Eximbank considera prioritários para investimentos. Apesar disso, é um dos países em que o crescimento das operações do banco tem ritmo mais lento. O presidente da instituição, Fred Hochberg, espera que o aporte de US$ 3 bilhões na economia brasileira seja o início de um ciclo de crescimento mas vigoroso dos financiamentos do banco no Brasil.


Indústria II
Emprego tem crescimento recorde de 3,4%

rd65sec02img04

O emprego na indústria brasileira teve crescimento de 3,4% em 2010, em relação ao ano anterior. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), essa é a maior expansão da série histórica, iniciada em 2002. Em 2009, o número de pessoas ocupadas na indústria havia caído 5,0% em relação a 2008.

De acordo com dados divulgados em fevereiro, as 14 regiões pesquisadas pelo IBGE apresentaram aumento na taxa de emprego no ano passado, com destaque para São Paulo (2,8%), Rio Grande do Sul (4,0%), Rio de Janeiro (5,6%) e Santa Catarina (3,4%), além das regiões Nordeste (5,0%) e Norte e Centro-Oeste (4,2%).

Entre os segmentos industriais, o emprego cresceu em 13 dos 18 ramos pesquisados. As principais influências para o resultado geral do emprego na indústria vieram dos setores de máquinas e equipamentos (7,3%), produtos de metal (7,0%), meios de transporte (5,9%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (7,2%), calçados e couro (5,7%), têxtil (6,4%), alimentos e bebidas (1,5%) e metalurgia básica (7,7%).

Já os setores de vestuário (-2,1%) e de madeira (-5,8%) tiveram as principais pressões negativas sobre o emprego da indústria. Segundo o IBGE, o bom resultado de 2010 reflete "não só a recuperação gradual do emprego industrial ao longo do ano, mas também a baixa da base de comparação em função dos ajustes realizados no mercado de trabalho em 2009, por conta dos efeitos da crise econômica internacional".


Desemprego
Brasil teve em 2010 a menor taxa da série histórica

rd65sec02img03

A taxa de desemprego média no Brasil em 2010 foi de 6,7%, a menor da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), iniciada em 2002. Segundo o órgão, o contingente de desocupados foi de 1,6 milhão de pessoas, em média, no ano passado. Em 2009, a taxa havia ficado em 8,1%. Já as pessoas ocupadas somaram 22 milhões, 3,5% a mais do que em 2009.

O número de pessoas com carteira assinada no setor privado também atingiu um recorde no ano passado. Foram 10,2 milhões de pessoas, em média, em 2010, ou seja 46,3% do total de pessoas ocupadas. Em 2009, a proporção era de 44,7%.

O rendimento médio real dos trabalhadores em 2010 foi o maior desde 2003: R$ 1.490,61. O ganho foi de 3,8% em relação a 2009 e de 19,0% em relação a 2003.


Infação
Índice oficial abre ano com alta de 0,83%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial no país, abriu o ano com alta de 0,83%. A taxa de janeiro, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é a maior desde abril de 2005, quando foi verificada elevação de 0,87%.

Em relação a dezembro do ano passado (0,63%), houve aumento de 0,20 ponto percentual. O resultado de janeiro também superou o do mesmo período de 2010, quando a taxa havia ficado em 0,75%. Nos últimos 12 meses, o índice acumula alta de 5,99%.

O IBGE também divulgou os dados relativos ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que apresentou variação de 0,94% em janeiro e superou em 0,34 ponto percentual o resultado de dezembro de 2010 (0,60%). Considerando os últimos 12 meses, o índice acumula elevação de 6,53%, também acima dos 12 meses imediatamente anteriores (6,47%). Em janeiro de 2010, o INPC havia ficado em 0,88%.

O IPCA se refere às famílias com rendimentos até 40 salários mínimos e abrange nove regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia e de Brasília.

O INPC mede a evolução dos preços tomando como base os gastos de famílias com rendimentos até seis salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e também abrange nove regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia e de Brasília.

 
Copyright © 2007 - DESAFIOS DO DESENVOLVIMENTO
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação sem autorização.
Revista Desafios do Desenvolvimento - SBS, Quadra 01, Edifício BNDES, sala 1515 - Brasília - DF - Fone: (61) 2026-5334