Cartas |
2007 . Ano 4 . Edição 32 - 7/3/2007 Cartas Gostaria de manifestar minha surpresa ao ler a reportagem "Cabo de guerra" (Desafios nº 29, dezembro/ 2006), sobre a questão do licenciamento ambiental. Para a reportagem (e alguns dos entrevistados), a necessidade de adequação ambiental e participação popular nos processos de tomada de decisão ambiental são entraves. Surpreende, pois não esperava que o Ipea (por meio da revista Desafios do Desenvolvimento, da qual sou assinante) tratasse as questões ambientais como entrave, retomando uma visão pré- Rio/92 sobre o assunto. Também jamais esperava que a possibilidade de a população se manifestar nos processos de licenciamento ambiental fosse considerada um entrave. Adequação ambiental é condicionante de todas as atividades (públicas e privadas) e a participação popular (diretamente ou por meio do Poder Judiciário) é democracia direta sendo colocada em prática. Acerta a reportagem ao destacar a necessidade de desburocratização do procedimento de concessão das licenças. Burocracia excessiva é, sim, um entrave que deve ser resolvido, mas que não justifica a redução das exigências ambientais. Me surpreende uma revista tão progressista (no bom sentido) retomar algumas das idéias de crescimento a qualquer custo e de democracia autoritária. Leonardo Zagonel Serafini Prezado Leonel, o intuito da reportagem não era considerar como entraves a adequação ambiental dos projetos nem a participação popular. O objetivo foi mostrar que estamos falhando na hora de conciliar proteção do meio ambiente com estímulo ao desenvolvimento. Claro que se trata de uma questão delicada, mas a matéria procurou apresentar diferentes pontos de vista, constatando que todos têm parcela de razão. E, sobretudo, concluindo que existe carência de recursos humanos e materiais para atender a demanda de emissões de licenças.
Primeiramente quero parabenizálos pela ótima reportagem, pela competência em adquirir as informações e finalmente pela diagramação da matéria "Fábrica de sons" (Desafios nº 30, janeiro2007). Adorei o texto e acho, sinceramente, que uma cópia deveria ser não somente enviada, mas "lida" pelos nossos ministros Gilberto Gil e Luiz Fernando Furlan, além do próprio presidente Lula e do ministro Ciro Gomes. Acho que os sensibilizaria para melhorar as condições dos incentivos e estímulos para o aprendizado musical no Brasil. Juliano Diniz
Considero oportuna a inclusão no site de Desafios de um link sugerindo o encaminhamento a algum amigo. Isso aumentaria muito a divulgação da revista. Cláudio Machado Prezado Cláudio, agradecemos a sugestão e vamos implementá-la.
Gostaria de informar que recebi o exemplar do mês de janeiro de 2007 e estou muito satisfeita com o conteúdo da revista. Parabéns! Darlyne Fontes Virginio
Pertenço a uma ONG que trabalha com pequenos agricultores, moradores do campo, em regiões distantes do progresso. Eles não têm luz nem energia elétrica, e eu gostaria de ajudá-los. Para tanto, preciso obter mais informações sobre o sistema de eletrificação rural apresentado na reportagem "Uma idéia luminosa" (Desafios nº 31, fevereiro/2007). Boris Ramos Caro Boris, o meio mais fácil de conseguir as informações solicitadas é entrando em contato com a ONG Instituto para o Desenvolvimento de Energias Alternativas e da Auto-Sustentabilidade (Ideaas), fundada pelo engenheiro Fabio Rosa. O endereço da instituição na Internet é www.ideaas.org.br.
Com todo o respeito, discordo dessa idéia de taxar carros pelo fato de que muitos problemas são causados por eles. Já pago o suficiente em impostos e vocês ainda querem criar mais uma despesa para a combalida receita da classe média? Meu carro é um simples Fiat Uno 1. 0, não é muito poluente, utiliza álcool/gasolina e só o utilizo nos fins de semana. Logo, como podem constatar, já limito seu uso conscientemente. Não dêem idéias a governantes ladrões para que eles possam, nos roubando, roubarem mais ainda, aumentando, inclusive, o próprio salário. Robermar Ferreira Vieira Caro Robemar, a reportagem sobre o pedágio urbano (Desafios nº 31, fevereiro/2007) foi feita em busca de alguma solução para os engarrafamentos que infernizam a vida dos motoristas das grandes cidades. Porém, no seu caso, queremos informá- lo que não terá de pagar pedágio algum, já que o sistema seria instituído apenas em algumas regiões e, certamente, somente nos dias úteis. Portanto, parabéns pelo uso consciente do carro e fique tranqüilo que seus gastos não aumentarão por causa do pedágio urbano.
Gostei muito da entrevista com o dr. Ciro de Quadros (Desafios nº 31, fevereiro/2007). É bom saber que existem brasileiros espalhados pelo mundo fazendo coisas tão importantes para a ciência e para a humanidade. Marisa Mendes |