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Análises e Previsões: Menos horas semanais

2009 . Ano 6 . Edição 53 - 3/08/2009

Trabalho: Menos horas semanais

Estudo do Ipea revela que a carga média de horas trabalhadas por semana caiu 10,7% no Brasil, de 44,1 para 39,4, entre 1988 e 2007. O estudo tem como base informações da Pesquisa Nacional de Amostras por Domicílios (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o estudo, a tendência de queda começou a ser registrada depois que a Constituição Federal de 1988 reduziu a carga horária máxima do trabalhador brasileiro de 48 para 44 horas semanais. Apesar de a norma valer para todos os empregados, o levantamento observou que a redução ocorreu de maneira distinta nas diferentes regiões do país: caiu 11,9% no Centro-Oeste (de 45,9 para 40,5 horas semanais), 13,2% no Sul (de 46 para 39,9), 7,5% no Sudeste (de 44,3 para 41), 13,2% no Nordeste (de 42,2 para 36,7), e 12,3% no Norte (de 43,5 para 38,2).

Há diferenças nos percentuais de redução e no número de horas trabalhadas também entre os estados. O maior recuo, 21,7%, foi observado em Rondônia, que passou de 46,8 para 36,6 horas/semana. Em seguida vieram os estados do Piauí (de 39,3 para 31,1 horas médias por semana) e do Maranhão (de 44,2 para 35,1 horas médias).

Na nota técnica, divulgada no mês passado por meio do Comunicado da Presidência nº 24, o Ipea analisa os impactos da crise econômica sobre o emprego nas seis principais metrópoles brasileiras (Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador e Recife), e revela que os efeitos da recessão mundial não foram observados imediatamente no mercado de trabalho brasileiro. Até maio deste ano, a oferta de trabalho foi agravada pela elevação de 29,9% do desemprego, em comparação com o mesmo período de 2008. Mas o estudo demonstrou que esses reflexos foram desiguais para as diferentes faixas etárias.

Com base na Pesquisa Mensal de Emprego do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o estudo concluiu que, de março a maio deste ano, foram incorporadas 505 mil novas pessoas na População em Idade Ativa (PIA). Dessas, 255 mil ingressaram no mercado de trabalho como População Economicamente Ativa (PEA). Nesse universo, 95 mil ingressaram no mercado de trabalho e o restante, 160 mil, ficou desempregado. Entre os que deixaram os empregos, 62,6% tinham entre 24 e 39 anos, e 20,5% estavam na faixa etária de 40 a 55 anos.

Outro aspecto observado é que o mercado informal foi o mais penalizado pela crise internacional e os mais atingidos pelo fechamento de vagas nesse setor foram os trabalhadores com até 39 anos. Os mais jovens foram menos penalizados.

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