2005. Ano 2 . Edição 12 - 1/7/2005
por Andréa Wolffenbüttel
É a palavra formada pelas iniciais da expressão em inglês Earnings Before Interest Rates, Taxes, Depreciation and Armotization. Em português seria Lucro Antes dos Juros, Imposto de Renda, Depreciação e Amortização, por isso alguns economistas apreciadores da língua nacional preferem chamar o indicador de Lajida, mas o nome que vingou foi mesmo Ebitda. Como é fácil deduzir, ele aponta a geração operacional de caixa da empresa, isto é, o quanto a companhia gera de recursos apenas com a sua atividade, sem levar em consideração os efeitos financeiros e tributários.
O indicador surgiu no mercado norte-americano na década de 70 e logo ganhou notoriedade porque servia para medir quanto tempo seria necessário para que uma empresa, com grande volume de investimento em infra-estrutura, viesse a prosperar. Ao desconsiderar os juros dos recursos financiados e a depreciação dos ativos, era possível projetar o desempenho futuro do negócio levando-se em conta só a operação da firma. Com o passar dos anos, o Ebitda popularizou-se e, atualmente, é considerado o melhor indicador para avaliar simplesmente o fluxo de caixa das empresas. Porém, há quem critique o Ebitda como principal bússola para os investidores, sobretudo depois do escândalo da WordlCom, que admitiu ter maquiado seu balanço jogando despesas operacionais na conta de investimentos de capital, exatamente para manipular o resultado do Ebitda. Mesmo assim, as empresas e os analistas continuam dando importância e destaque ao indicador.
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