2005. Ano 2 . Edição 7 - 1/2/2005
por Andréa Wolffenbüttel
Depois de uma década pontuada mais pelas discordâncias do que pelos entendimentos, chegamos ao ano-limite para a instalação da Área de Livre Comércio das Américas (Alca) longe de atingir um consenso nacional. Deixando de lado os interesses geopolíticos e olhando apenas os números das relações comercias entre o Brasil e os principais blocos econômicos, constatamos que os grandes parceiros de compra e venda continuam sendo os países do Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta) e da União Européia, responsáveis pela metade das transações internacionais efetuadas em 2004. Os Tigres Asiáticos vêm aumentado sua participação, mas ainda respondem por tímidos 4,5% de participação, enquanto o Mercosul, apesar de ter sido responsável por 9,6% do comércio exterior brasileiro no ano passado, está distante da marca dos 17% em 1998. As negociações e estratégias na política de formação de blocos econômicos estão apresentadas na reportagem publicada na página 46.
Composição dos blocos
- Mercosul Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai
- Nafta Canadá, EUA, México
- Tigres Asiáticos China, Cingapura, Coréia do Sul, Japão, Hong Kong, Taiwan
- União Européia Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Suécia


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