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Ciência & inovação

2006. Ano 3 . Edição 28 - 8/11/2006

Pesquisa Nair Rabelo
Texto Andréa Wolffenbüttel

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Agricultura II
Azeite de oliva baiano?

O azeite de oliva é um dos alimentos mais antigos da humanidade e todo mundo sabe que os de melhor qualidade são provenientes dos países às margens do mar Mediterrâneo. Agora, técnicos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) estão trabalhando para adaptar as oliveiras às condições de algumas zonas de microclima do semi-árido brasileiro.A região escolhida fica na Chapada Diamantina (BA), a uma altitude entre 900 e 1,2 mil metros acima do nível do mar, o que faz com que as temperaturas no inverno caiam até 12º C. Em estudos preliminares, as oliveiras conseguiram cumprir o ciclo da floração e do amadurecimento dos frutos, levando a crer que será possível plantar azeitonas com sucesso no Brasil. A empresa Istri Ltda. firmou um acordo de cooperação técnica com a Embrapa e financia parte das pesquisas em troca do direito de ser a primeira a fabricar o azeite baiano, porém resultados mais conclusivos só devem surgir após três anos do início dos trabalhos.

Agricultura I
Poderoso bioinseticida

O Brasil está pronto para entrar no restrito clube dos países capazes de produzir bioinseticidas à base de nematóides - minúsculos vermes que atacam pragas da lavoura. Eles são recomendados no combate aos insetos que se escondem na terra e se protegem dos inseticidas normais. Uma dessas pragas é o bicudo da cana-de-açúcar, uma espécie de besouro capaz de destruir até 30 toneladas de cana por hectare. Pesquisadores do Instituto Biológico de Campinas, no interior de São Paulo, descobriram um nematóide que mata o bicudo. Em parceria com a empresa Bio Controle e com a Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), que financiou a compra dos equipamentos, os cientistas desenvolveram um sistema industrial de produção do nematóide. Disseminado pela plantação, ele invade o corpo do bicudo e libera bactérias que em 48 horas matam o hospedeiro. Nos testes realizados antes da comercialização do bioinseticida, foi constatado um aumento de produtividade de 17% nas áreas irrigadas com o nematóide. No mundo todo, apenas noventa empresas, em treze países, dominam a tecnologia de produção desse bioinseticida. Os sócios da Bio Controle, empresa que produzirá e venderá os nematóides, estão tão confiantes no sucesso do lançamento que já compraram um terreno de 9 mil metros quadrados em Araraquara, no interior de São Paulo, para expandir as instalações da companhia. Os primeiros lotes do produto, em forma de pó molhado, devem chegar ao mercado no início de 2007.

P&D
Poucas investem muito

A União Européia divulgou uma lista com as 2 mil empresas que mais investiram em pesquisa e desenvolvimento em todo o mundo em 2005. Em meio aos dois milhares de nomes, apenas três brasileiros: Petrobras, Vale do Rio Doce e Embraer. Se o total de companhias não anima muito, a classificação e o aumento do volume aplicado são significativos. As três estão classificadas bem acima da metade do ranking: Petrobras aparece na 171ª posição,Vale na 260ª e Embraer na 620ª. Juntas, elas investiram 652 milhões de euros, o que equivale a um crescimento de 60% em relação ao desembolsado em 2004. Outros países em desenvolvimento também estão no ranking, com desempenhos variados.A China aparece com seis companhias e um total investido de 913 milhões de euros, sem considerar as quatro empresas de Hong Kong.A Índia tem uma firma a mais do que o Brasil, mas o montante aplicado é bem menor - não passa dos 253 milhões de euros. A África do Sul e a Rússia constam apenas uma vez cada uma, enquanto Coréia do Sul e Taiwan arrasam. A primeira com dezesseis nomes e um total aplicado de 10,3 bilhões de euros.A segunda com 44 empresas e um desembolso de 3,8 bilhões de euros.

E-commerce
Pechincha na Internet

Só em outubro os preços caíram 2,7%. Não estamos nos referindo a nenhuma promoção relâmpago para queima de estoque.Estamos falando dos preços de produtos vendidos pela Internet.Em relação a setembro passado,as passagens e os pacotes turísticos ficaram 13,25% mais baratos, e nos livros a redução foi de 8,27%.Mês a mês,a concorrência e os sites de pesquisa de preço fazem com que os comerciantes encolham os preços das mercadorias vendidas pela Internet. Nos últimos doze meses, a deflação acumulada no ecommerce chegou a 12,8%. Considerando que os preços no mundo real das lojas estão subindo, vale a pena substituir o supermercado, a butique,a livraria e até a agência de viagens pelo computador.


Internacionalização
Incubando em Portugal

A Universidade Regional de Blumenau (Furb) acaba de abrir as portas do mercado europeu para as empresas catarinenses de tecnologia da informação (TI). O Instituto Gene, incubadora tecnológica da Furb, fechou um acordo com a incubadora Parkubis, da Universidade da Beira Interior, em Covilhã, Portugal. Por meio da parceria, os empreendedores de Santa Catarina poderão desenvolver seus trabalhos e vender seus produtos ao mercado português e ao restante da União Européia. Até agora, doze pequenas e médias empresas já foram selecionadas para se instalarem na Parkubis. Elas se reunirão em uma única pessoa jurídica, autorizada a funcionar no país ibérico.

15 segundos é o tempo que uma substância recém-inventada leva para estancar uma hemorragia. O gel, de fragmentos de proteínas, foi testado em órgãos como o fígado e o cérebro. Funcionou sem provocar reações adversas

Parcerias
Unindo empresa e universidade

Para encurtar a distância que separa as empresas dos centros de pesquisa universitários, a Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) promoveu, no mês passado, o Tech Day. O evento reuniu representantes de universidades e de institutos de pesquisa paulistas com a Delphi, multinacional fabricante de componentes para a indústria automobilística. Durante o encontro, a empresa apresentou problemas em seus produtos e processos que exigem soluções tecnológicas. Os centros de pesquisa de universidades desenvolverão, em seus laboratórios, linhas de trabalho que possam ajudar a superar as dificuldades, e assim criar parcerias com a Delphi.A idéia é repetir o Tech Day diversas vezes, e atrair um número crescente de empresas interessadas em apoiar pesquisas.

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Indústria
A força dos computadores

Durante os últimos quatro anos, o setor de máquinas de escritório e equipamentos de informática cresceu 140%, registrando a melhor performance da indústria como um todo. O bom desempenho é fruto da combinação da baixa cotação do dólar, com a redução das alíquotas e de PIS/Confis, mais o programa Computador para Todos, lançado pelo governo federal.A valorização do real ajudou na compra de componentes importados.A redução dos impostos barateou o preço para o consumidor final. E o programa governamental ofereceu financiamento fácil para aquisição de computadores. O aquecimento do setor pode ser sentido nos números da Itautec, fabricante de equipamentos para informática. No primeiro semestre deste ano, as vendas de microcomputadores aumentaram 145% e as de notebooks 108%, comparadas ao o mesmo período do ano anterior. Resultado: a empresa abriu 250 novas vagas ao longo de 2006. Os dados foram extraídos de um estudo do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, elaborado pelo pesquisador Paulo Gonzaga.

Química
O azul da discórdia

O corante índigo blue reduzido, muito utilizado no tingimento do brim para fabricação de calças jeans, só é produzido por duas empresas em todo o mundo: a norteamericana DyStar e a brasileira Bann Química. Há um ano a Bann estava impedida de exportar o corante para os Estados Unidos porque a concorrente norte-americana entrou com um processo acusando a fabricante brasileira de ter infringido uma patente obtida pela DyStar, em 1993, nos EUA. A sentença saiu em setembro do ano passado, favorável à acusadora. Treze meses se passaram até que a Bann conseguisse reverter a decisão no Tribunal de Apelação de Washington. Além de retomar as vendas para os EUA, que consome 10% de todo o denim produzido no mundo, a Bann pretende expandir as exportações para outros países, como o México, acreditando que a derrota nos tribunais vá desestimular a DyStar a entrar com novos processos.A Bann Química tem sede na cidade de São Paulo e seus principais clientes nacionais são a Vicunha Têxtil, a Santista e a Cedro Cachoeira.

 
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