A chave da sobrevivência |
2005. Ano 2 . Edição 14 - 1/9/2005 Sobreviver no mercado brasileiro não é tarefa fácil, mas um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) provou que quem tem mais chance nessa disputa são as empresas com alto nível de capacitação tecnológica. Em sua pesquisa "Empresas de base tecnológica: identificação, sobrevivência e morte", Alexandre Messa Silva elaborou uma série de análises com modelos estatísticos baseados nos dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) de 1994 a 2001. Concluiu que as taxas de sobrevivência das empresas de base tecnológica (EBTs) são maiores do que as das firmas em geral. E mais: as EBTs apresentam crescimento bem mais acentuado que as demais empresas. Uma das chaves da sobrevivência dessas firmas, mencionada no estudo, é a figura do empreendedor. Afinal, as firmas que sobreviverão serão aquelas que contaram com empreendedores mais capazes e que dispunham de melhores informações acerca do mercado e do produto no momento de nascimento da empresa. E os fundadores de empresas de base tecnológica quase sempre possuem um nível educacional significativamente superior ao dos fundadores de outros tipos de firma. |