Controle de origem para roupas |
2005. Ano 2 . Edição 13- 1/8/2005 Já faz algum tempo que vinhos e alimentos têm sua origem controlada. A partir de agora, também será possível, por meio de uma etiqueta invisível, avaliar se as roupas são mesmo de grife ou não. Desenvolvida pelo Laboratório Oak Ride, dos Estados Unidos, a nova etiqueta funciona como um código de barras - feita com uma tinta especial, só pode ser lida por scanners adequados - e identifica a fonte, o tipo, as condições de produção e a composição do tecido. A tinta aparece apenas quando exposta ao infravermelho. A etiqueta é gravada no tecido, não afeta a cor nem a textura e resiste a todo o processo de fabricação das roupas, incluindo escovação, branqueamento, mercerização, tintura e acabamento. A grande vantagem do invento é seu preço: modestos centavos de dólar. Uma pechincha se comparado aos custos dos métodos atuais de controle de origem de tecido, baseados em DNA ou ondas de radiofreqüência. A maior aplicação da etiqueta invisível será nas alfândegas, já que muitos países oferecem descontos ou cobram sobretaxas de tecidos importados ou exportados para determinadas regiões, mas ela seguramente também será aproveitada no combate às falsificações. Assim, quem tiver pago uma fortuna por um vestido Prada ou Armani saberá que pode ter sido extravagante, mas não enganado. |