2005. Ano 2 . Edição 13 - 1/8/2005

O sofisticado Sistema de Proteção à Amazônia (Sipam) acaba de ganhar uma nova e humanitária atribuição: dar suporte aos médicos que atendem as comunidades isoladas da região. A idéia é aproveitar parte dos 700 pontos de acesso à Internet, via satélite, espalhados pela área amazônica, para que os profissionais de saúde consultem os especialistas, principalmente de Manaus, evitando a necessidade de traslado dos pacientes. Em alguns casos, essa comunicação significa a diferença entre a vida e a morte, já que a viagem até um bom hospital pode levar mais de dez dias de barco. Até agora, 14 unidades estão equipadas para trabalhar com emergências médicas. "Queremos criar uma rede de suporte técnico para quem está sozinho atendendo pessoas nessas comunidades", afirma Edson Andrade, presidente do Conselho Federal de Medicina, uma das entidades coordenadoras da iniciativa. Também fazem parte do projeto a Faculdade de Medicina da Universidade Estadual de São Paulo, a Universidade do Estado do Amazonas e a Universidade Federal do Amazonas.