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2005. Ano 2 . Edição 7 - 1/2/2005 por Mônica Teixeira O Rio Grande do Norte é o maior produtor nacional de petróleo em terra e o segundo no mar, atrás do Rio de Janeiro. Também ocupa o terceiro lugar na exploração de gás natural, com 9% da produção brasileira. A Petrobras chegou ao estado na década de 80; nos anos 90, fez as primeiras parcerias com pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) em áreas tradicionais como geologia, engenharia e química. Mas foi o impacto da criação do CT Petro em 1998 - o 'pai' dos fundos setoriais, modelo dos 14 em operação - que mudou a feição da pesquisa na UFRN: hoje, há 100 professores trabalhando em projetos da cadeia do conhecimento associada ao petróleo - da aplicação de modelos da física estatística à prospecção, às questões jurídicas. Eles orientam 300 alunos. Os projetos aprovados no âmbito do CT-Petro consolidaram os grupos da universidade, que conseguiram recursos para se instalar e se equipar adequadamente. Há dois anos, a Universidade decidiu elaborar uma política institucional para maximizar o benefício do investimento - que também vem da Agência Nacional do Petróleo e da Petrobras. O trabalho começou com o mapeamento da produção dos 23 laboratórios envolvidos. Até agora, a coordenação foi informal. Em março, passará a ser feita pelo Núcleo de Estudos de Petróleo e Gás.
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