Radar meteorológico feito no Brasil |
2005. Ano 2 . Edição 7 - 1/2/2005 por Mônica Teixeira Defesa Civil das cidades, controle do tráfego aéreo, agricultura, institutos de pesquisa: esse é o mercado para radares meteorológicos no Brasil. De olho nele, as empresas Omnisys Engenharia e Atech Tecnologias Críticas decidiram desenvolver em conjunto o projeto de um radar "Banda X". Elas se dividiram segundo suas competências: a Atech ficou com a parte de software e à Omnisys coube desenvolver a antena, o receptor e o transmissor de pulsos. Em dois anos, a parceria gerou o desenvolvimento do produto. Do lado da Omnisys, o êxito se deveu a uma combinação entre investimento próprio em pesquisa e desenvolvimento, obtenção de financiamento a fundo perdido dentro do programa de apoio à pequena empresa de base tecnológica da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), e cooperação com a Unicamp e com o Institudo de Pesquisas Tecnológicas (IPT). Da Fapesp, a empresa já recebeu 700 mil reais que a ajudaram a chegar ao protótipo (fotos); e em dezembro teve aprovado um pedido de até 500 mil reais para aperfeiçoar seu produto. A própria agência poderá agora contratar a compra aqui mesmo - por cerca de 2,5 milhões de dólares, metade do preço dos similares estrangeiros - dos radares necessários para compor o Sistema Integrado de Hidrometeorologia do Estado de São Paulo (Sihesp). Em 2005, através do Sihesp, a Fundação pretende modernizar e ampliar a capacidade dos pesquisadores paulistas de monitorar o clima e fazer previsões e estudos sobre ele.
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