Laboratório Nacional de Nanotecnologia |
2005. Ano 2 . Edição 6 - 1/1/2005 por Mônica Teixeira Nanotecnologia é uma das áreas portadoras de futuro da Política Industrial. Em outubro, o presidente Lula se reuniu com assessores próximos e ministros no Palácio do Planalto para ouvir Cylon Gonçalves da Silva, secretário do Ministério da Ciência e Tecnologia, contar por que o conhecimento sobre o "muito pequeno" já tem e terá cada vez mais impactos sobre a produção de mercadorias nas próximas décadas. Ao final da reunião, o presidente determinou que lhe fosse apresentada a proposta de um programa nacional para a área. Como já havia um grupo de trabalho constituído no âmbito das medidas da Política Industrial para dar as diretrizes de um Laboratório Nacional de Micro e Nanotecnologias, presidido pelo próprio Cylon, e integrado por empresários, cientistas e representantes do governo, o seu relatório final foi ampliado para atender ao pedido do presidente. Em dezembro, o relatório chegou às mãos do ministro Eduardo Campos. Se a decisão for por acatar as recomendações do documento, o governo deverá tomar a decisão de investir 130 milhões de reais em 2005: para instalar a fábrica de prototipagem de chips no Rio Grande do Sul - o Centro Excelência em Tecnologia Eletrônica Avançada, outra prioridade na Política Industrial; aproximar universidades e empresas por meio de projetos cooperativos; fomentar redes acadêmicas de pesquisa e melhorar a infra-estrutura disponível para elas; promover difusão e educação no tema; e, finalmente, definir como será o novo Laboratório Nacional. |