Biodiversidade para exportação |
2004. Ano 1 . Edição 5 - 1/12/2004 por Mônica Teixeira
O mercado mundial de fitoterápicos movimenta US$ 20 bilhões anuais. Os dados são dos organizadores do Simpósio sobre Plantas Medicinais, que aconteceu no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, em Manaus, no mês passado. Na Floresta Amazônica existem 33 mil plantas com potencial para abastecer esse mercado, e ainda muito poucas empresas capacitadas a explorá-las. A Pronatus do Amazonas é uma delas. Fundada pelo farmacêutico e farmacologista Evandro de Araújo Silva, que combina as atividades de empresário com as de professor da Universidade Federal do Amazonas, a empresa de 60 funcionários vai faturar R$ 1,2 milhão em 2004, com 48 cosméticos e suplementos alimentares. Nos últimos dois anos, a Pronatus descobriu o Progex, programa de apoio tecnológico à exportação do Ministério da Ciência e Tecnologia que já apoiou em 70% o custo do desenvolvimento de seis novos produtos. O empresário foi selecionado para receber R$ 190 mil reais do Pappe - Programa de Apoio à Pequena Empresa - que combina recursos dos fundos setoriais com verbas do estado do Amazonas. O dinheiro vai financiar a última fase de testes clínicos de um novo fitoterápico de seu pipeline. Qual é o fitoterápico? Isso Evandro não conta - mas deixa transparecer seu entusiasmo pelo novo produto, que já chegou à última fase de testes clínicos. |