Filas no SUS fazem mal e custam caro |
2004. Ano 1 . Edição 5 - 1/12/2004 por Mônica Teixeira A fila nos sistemas públicos de saúde existe para alocar recursos escassos; como tal, não é exclusividade brasileira - ocorre em 22 dos 24 países da Organização paa a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) onde o financiamento da saúde é público; por exemplo, espera para cirurgia eletiva, até mesmo na Suécia. Elas são inerentes a esses sistemas; é preciso estudá-las para minimizar custos econômicos e sociais. Esse é o assunto do pesquisador Alexandre Marinho, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Em seu estudo sobre filas para internações e transplantes, ele calculou a perda de PIB devida ao tempo gasto nas filas: entre R$ 200 e R$ 400 milhões em 2003. Com base no estudo, Marinho recomenda 22 medidas. A primeira é definir quem avalia, coordena e administra as filas. |