2005. Ano 2 . Edição 11 - 1/6/2005
Maysa Provedello
A carreira de assistente social é carregada de estereótipos. Para lançar luzes sobre essa categoria profissional e tentar valorizá-la, o Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) elaborou uma extensa pesquisa sobre o assunto, a primeira realizada em nível nacional, que resulta agora no livro com lançamento marcado para este mês. A edição é fruto de uma parceria com a Universidade Federal de Alagoas (Ufal), sob a coordenação da professora Rosa Prédes. Os dados foram colhidos em 2004.
A pesquisa revelou que, como se imaginava, o serviço social é uma profissão feminina: 97% dos assistentes sociais são mulheres. E mais: 67,6% são católicas, seguidas pelas protestantes (12,7%), espíritas kardecistas (9,8%) e pelas que não têm nenhuma religião (7,9%). Das que seguem alguma religião, 76% se declararam praticantes. As semelhanças com o mito da assistente social terminam aqui.
As demais características do imaginário popular não se sustentam: 68% das assistentes sociais têm entre 25 e 44 anos de idade - o que revela uma relativa juventude dessas profissionais. E elas têm uma atuação sólida: 55,7% estão empregadas pelo regime estatutário.
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