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Seção de Ipea

2010 . Ano 7 . Edição 63 - 19/11/2010

Índice
Qualidade do desenvolvimento brasileiror

Em maio de 2010, o Índice de Qualidade do Desenvolvimento, apurado pelo Ipea, voltou a registrar aumento, chegando aos 289,67 pontos em uma escala que vai até 500. Mesmo com a queda em um de seus três componentes, o Índice de Qualidade do Bem-Estar, o IQD avançou, aproximandose da área considerada "boa", mas ainda na zona de "instabilidade".

O IQD é uma pesquisa mensal realizada pelo Instituto para indicar se o desenvolvimento vivido pelo País está aliando crescimento econômico com distribuição dos frutos do progresso e, também, se esse movimento tende a sustentar-se no tempo. Em maio, o Índice de Qualidade do Crescimento, outro componente do IQD, evoluiu 14,04 pontos, puxando a alta na percepção da qualidade do desenvolvimento.

O Índice de Qualidade da Inserção Externa, terceiro e último componente do IQD, também avançou, chegando a 236,48 pontos. No entanto, se manteve como único subíndice ainda na faixa de "instabilidade". Segundo o documento divulgado pelo Ipea, tendo em vista os resultados do IQD nos últimos meses, pode-se esperar que em breve o índice alcance a área "boa".


Conjuntura
Boletim mostra expansão do mercado de trabalho

A força do mercado de trabalho em 2010 é o destaque da edição mais recente do boletim Conjuntura em Foco, lançada em julho pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). De acordo com a publicação, o mercado de trabalho brasileiro, cuja dinâmica foi fundamental para minimizar os impactos da crise financeira internacional em 2009, continua apresentando forte expansão dos postos de trabalho no país, com a oferta de novas vagas crescendo mais que a População Economicamente Ativa (PEA).

O número de empregos com carteira assinada também cresce em ritmo superior aos demais, o que significa uma melhoria qualitativa no mercado de trabalho. Há, ainda, crescimento na participação dos trabalhadores mais qualificados. A melhora no nível educacional dos profissionais, no entanto, não resultou em maiores renumerações: as novas vagas criadas no mercado se concentram em faixas salariais baixas.

A expectativa para o restante de 2010 é de manutenção do cenário favorável. O boletim também traz análises e números relativos ao nível de atividade, com queda no volume de vendas no varejo; inflação, com arrefecimento dos principais índices de preços ao consumidor; exportações, cujo acumulado de janeiro a maio de 2010 ficou 29,9% maior que o do mesmo período do ano anterior; economia monetária e finanças; e política fiscal.


Desigualdade
Ipea analisa pobreza e miséria por regiões e estados

A realidade vivenciada pelo Brasil - de crescimento econômico aliado a avanço social - vem reduzindo as taxas nacionais de pobreza absoluta e miséria nos últimos anos. A tendência, no entanto, se apresenta de forma distinta nas diferentes regiões e unidades da federação.

Como vem ocorrendo essa evolução nos estados e regiões do Brasil nos últimos 15 anos (período da estabilidade econômica) e a projeção das taxas de pobreza absoluta e de miséria até 2016 são os principais pontos do Comunicado do Ipea nº 58: Dimensão, Evolução e Projeção da Pobreza por Região e por Estado no Brasil, que traz também evolução do índice de desigualdade de renda (Gini) por unidade da federação. Os dados primários utilizados no estudo são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE e são apresentados por região e por estados.

Entre 1995 e 2008, 12,8 milhões de pessoas saíram da condição de pobreza absoluta (rendimento médio domiciliar per capita de até meio salário mínimo mensal), permitindo que a taxa nacional dessa categoria de pobreza caísse 33,6%, passando de 43,4% para 28,8%.

No caso da taxa de pobreza extrema (rendimento médio domiciliar per capita de até um quarto de salário mínimo mensal), observa-se um contingente de 13,1 milhões de brasileiros a superar essa condição, o que possibilitou reduzir em 49,8% a taxa nacional dessa categoria de pobreza, de 20,9%, em 1995, para 10,5%, em 2008.


Igualdade social
Estudo analisa efeitos de transferência de renda no Brasil

As transferências provenientes da Seguridade no Brasil, em 1978, representavam 8% da renda das famílias. Trinta anos depois, em 2008, esse tipo de rendimento vindo do sistema de política social - que inclui aposentadorias e pensões, programa Bolsa Família e Benefício de Prestação Continuada - já representava 19,3% dos rendimentos familiares. É o que aponta o Comunicado do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) nº 59 - Previdência e Assistência Social: Efeitos no Rendimento Familiar e sua Dimensão nos Estados, divulgado em junho, na sede do Instituto em Brasília.

Sem os programas de transferência de renda, 40,5 milhões de pessoas viveriam com menos de um quarto de salário mínimo em 2008. Com essa política, cerca de 18,7 milhões de pessoas vivem nessas condições, uma diferença de 116%. A parcela das transferências cresceu não só para os mais pobres (25% da renda, em 2008) e para aqueles que se encontram no estrato onde se localiza o salário mínimo, mas também nos estratos de maior renda, devido aos benefícios superiores a um salário mínimo no RGPS e no RPPS.

O estudo ressalta ainda que as transferências adquirem uma importância bem acima da média nacional (de 19,3%) nos estados do Nordeste e no Rio de Janeiro, e bastante abaixo da média nacional nas regiões Norte e Centro-Oeste. Em 2008, Piauí foi o estado com a maior participação das transferências nos rendimentos das famílias com 31,2% do total. Na Paraíba, as transferências correspondem a 27,5% da renda. Em seguida, aparecem Pernambuco (25,7%), Rio de Janeiro (25,5%) e Ceará (25,2%). Já as menores participações das transferências.


Intercâmbio
Estudantes participam de atividades em Brasília

Treze estudantes universitários de diferentes partes do Brasil participaram da Promoção de Intercâmbio de Graduação (PROING) do Ipea. De 19 de julho a seis de agosto, os alunos acompanharam as atividades de pesquisa e de projetos do Instituto, em Brasília.

Os estudantes foram selecionados para seis áreas de atuação, divididas de acordo com as diretorias do Ipea: Estudos e Políticas Setoriais de Inovação, Regulação e Infraestrutura; Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais; Estudos e Políticas Sociais; Estudos e Políticas Macroeconômicas; Estudos e Relações Econômicas e Políticas Internacionais; e Estudos e Políticas do Estado, das Instituições e da Democracia.

A seleção foi feita por meio de chamada pública no sítio do Instituto. Para participar, os estudantes precisavam estar matriculados entre o quarto e o sexto período em cursos de graduação. Também foram exigências a aprovação em disciplinas específicas, a recomendação da coordenação de curso e o Índice de Rendimento Acadêmico (IRA) mínimo de sete.

Para participar do curso, os universitários de famílias de baixa renda receberão bolsa no valor de R$ 700. Também serão concedidos auxílio transporte e declaração de participação no intercâmbio, além de publicações do Ipea. Os trabalhos dos estudantes serão publicados no sítio do Instituto na internet.


Segurança
Ipea e Ministério da Justiça assinam cooperação técnica

O presidente do Ipea, Marcio Pochmann, e o ministro da Justiça, Luiz Paulo Teles Ferreira Barreto, assinam em 21 de julho na Sala de Retrato do 4º andar do Ministério da Justiça em Brasília, um acordo de cooperação técnica para a execução do projeto de pesquisa Participação Social e Governança Democrática da Segurança Pública.

Coordenado pela Diretoria de Estudos e Políticas do Estado, das Instituições e da Democracia (Diest) do Ipea, o estudo deverá avaliar a experiência recente de participação social no Conselho Nacional de Segurança Pública (Conasp). Reestruturado no ano passado, esse colegiado, presidido pelo ministro da Justiça, reúne representantes da sociedade civil e dos trabalhadores e gestores de segurança do país, para a formulação de estratégias e o controle de execução da Política Nacional de Segurança Pública.

A pesquisa será baseada no acompanhamento das reuniões do Conasp, além da aplicação de questionários e entrevistas com conselheiros e gestores do Conasp. Após a análise desses dados, o Ipea formulará propostas sobre como a participação social pode ajudar na melhoria da política pública de segurança. As conclusões serão validadas junto ao Conselho atual e divididas com os novos conselheiros.

 
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