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Seção de Notas

2008 . Ano 5 . Edição 44 - 08/06/2008

Física
Brasil ganha rede de altas energias


O Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) criou a Rede Nacional de Física de Altas Energias (Renafae), que terá a função de coordenar as atividades dos grupos atuantes em física de altas energias no Brasil e, em particular, as atividades associadas às grandes colaborações internacionais. A rede também desenvolverá um programa de mobilização de empresas instaladas no país para atuar no desenvolvimento da instrumentação e de softwares para as colaborações internacionais da área. A Renafae será coordenada pelo Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), contará com um comitê técnico-científico e vai atuar durante seis anos.

Energia nuclear
Nordeste terá fábrica de radioisótopos


Pernambuco será o primeiro estado do Nordeste a receber uma unidade de produção de FDG, radioisótopo utilizado em tomografia por emissão de pósitrons (PET). O Centro Regional de Ciências Nucleares do Nordeste (CRCN), órgão da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), por meio da Unidade de Produção e Pesquisa de Radiofármacos (Upra), iniciará a fabricação da substância ainda neste ano. Hoje, os equipamentos que utilizam a técnica são encontrados apenas em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. A Upra de Pernambuco está em construção nas dependências do CRCN, com investimentos de R$ 15 milhões. A expectativa é atender a uma demanda superior de 20 tomógrafos e 52 mil procedimentos PET ao ano na região.

Geologia
Delaminação pode ter originado a cordilheira dos Andes


Os Andes parecem não ter se formado gradualmente, como sugeriam as teorias tectônicas predominantes. Um estudo coordenado por Carmala Garzione, professora de geologia da Universidade de Rochester, nos Estados Unidos, afirma que a maior cadeia de montanhas do planeta irrompeu abruptamente, dobrando de tamanho durante um curto período geológico, de 2 milhões a 4 milhões de anos. Os registros de mudanças de altitude mostraram que os Andes cresceram lentamente por dezenas de milhões de anos, mas subitamente aumentaram muito mais rapidamente, entre 10 milhões e 6 milhões de anos atrás. Os pesquisadores verificaram que, associada às suas descobertas, havia uma ampla gama de indicadores geológicos - incluindo a história das dobras, falhas, erosão, erupções vulcânicas e acúmulos de sedimentos - que sugere a provável ação de um processo de "delaminação" na formação da cordilheira, ou seja, em vez de erodir lentamente, a raiz se aquece e escoa para baixo, até que abruptamente se rompe e afunda no fluido quente do manto. As montanhas acima, repentinamente livres do peso da raiz, disparam e, no caso dos Andes, se elevaram de uma altura de menos de dois quilômetros para cerca de quatro quilômetros em menos de quatro milhões de anos.

Sensoriamento remoto
Inpe já distribuiu 500 mil imagens do Cbers


O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), comemorou a marca de meio milhão de imagens de satélites distribuídas gratuitamente pelo endereço eletrônico http://www.dgi.inpe.br/CDSR. A política de dados livres adotada pelo instituto, em 2004, fez do Brasil referência mundial na área de observação da Terra, tornando o sensoriamento remoto uma ferramenta de fácil acesso. Destas 500 mil imagens distribuídas nos últimos quatro anos, 435 mil são dos satélites do Programa Sino-Brasileiro (Cbers). Apenas para o Brasil, foram distribuídas mais de 430 mil imagens do Cbers para cerca de 15 mil usuários de várias instituições públicas e privadas. Na China, após a adoção de uma política similar à brasileira, foram distribuídas mais de 200 mil imagens, sendo o Ministério da Terra e de Recursos Naturais seu principal usuário. A distribuição contribuirá para que governos e organizações monitorem desastres naturais, desmatamentos, ameaças à produção agrícola e riscos à saúde pública.

Amazônia
Torre meteorológica será a 2ª maior do mundo


A Amazônia Ocidental receberá a segunda maior torre de medição meteorológica do mundo. A primeira está localizada na Sibéria. O projeto Torre Alta de Observação da Amazônia (ATTO) permitirá o monitoramento avaliar, em longo prazo, a variação interanual da absorção de dióxido de carbono pela floresta. A avaliação será realizada por instituições do Brasil e da Alemanha. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), com o equipamento será possível realizar medições de forma contínua em uma área de observação com raio de centenas de quilômetros. A torre também possibilitará a comparação das emissões continentais com as naturais. Segundo o pesquisador responsável pelo projeto, Juergen Kesselmeier, do Instituto Max Planck de Química, em uma altitude de 300 metros as condições são mais estáveis, o que permitirá avaliações gasosas sem interferência de outros fatores em um raio bem maior de centenas de quilômetros, diferentemente das torres atuais, que têm de 50 a 60 metros de altitude e medem as trocas gasosas apenas entre a biosfera e a atmosfera. O projeto está orçado em 1 milhão de euros.

Genética
Um organismo de transição


Pesquisadores dos Estados Unidos, Europa e Japão concluíram o seqüenciamento do gene do anfioxo, um animal marinho com menos de 5 centímetros, cuja aparência se assemelha a um peixe ou a um verme, dependendo de como se olha. O organismo chama a atenção dos cientistas desde que foi descrito como uma espécie de lesma, em 1774, por estar no meio da transição evolutiva entre invertebrados e vertebrados. Os cientistas decifraram a estrutura e conteúdo do genoma do organismo e mostraram reorganizações que ocorreram na linhagem dos vertebrados desde que viveu o último antepassado comum entre o an - fioxo e os vertebrados, há cerca de 550 milhões de anos. Também identificaram se qü ências semelhantes que foram conservadas nos genomas do anfioxo atual e de vertebrados. O seqüenciamento abre possibilidades de comparação com o de genomas de vertebrados, entre os quais o homem.

Ineternet
Novo método para combater os worms


Um grupo de pesquisadores nos Estados Unidos desenvolveu uma nova estratégia para combater uma das piores pragas da internet. Conhecidos como worms, esses programas têm a capacidade de se multiplicar sozinhos por redes de computadores, infectando um grande número de máquinas. Diferentemente dos vírus, os worms não precisam estar associados a um programa instalado no computador atacado. Eles vasculham a internet aleatoriamente, em busca de pontos frágeis para invadir. Ness Shroff, professor da Universidade do Estado de Ohio, e colegas descobriram um método que, afirmam, ajudará os administradores de rede a identificar e isolar máquinas infectadas, mantendo-as em quarentena para reparos, sem que afetem outros terminais. O modelo calcula a probabilidade e a intensidade de um worm se espalhar, de acordo com o número máximo de varreduras - interações com a rede - que uma determinada máquina realizou antes de cair. O método inclui colocar em quarente na qualquer máquina que realizar mais de 10 mil varreduras em uma rede, número muito superior à média mensal de interação de um terminal com a rede na qual se encontra conectado.

 
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