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Giro

2006. Ano 3 . Edição 29 - 11/12/2006

Por Eliana Simonetti

 
Bancos

Maiores e melhores

Passados quase dez anos do grande movimento de fusões e aquisições no setor bancário nacional, qual foi o efeito em termos de desempenho das instituições? O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) acaba de lançar um estudo em que avalia a eficiência dos seis maiores bancos de varejo:Bradesco,Itaú,Unibanco, HSBC,ABN Amro e Santander. Em todos houve considerável aumento de eficiência,possivelmente em razão do aprimoramento gerencial e dos cortes nos custos administrativos e de pessoal.No que se refere à geração de lucro,os ganhos não foram muito significativos, o que pode indicar que nem todos conseguiram obter maior rendimento dos novos clientes.Isso não quer dizer que a performance não tenha sido espetacular: a manutenção de elevadas margens de intermediação financeira,proporcionadas pelos altos spreads e taxas de juro, garantiram a rentabilidade costumeira. A escala,por sua vez, permitiu que os bancos aumentassem de tamanho sem perder rendimentos - provavelmente devido aos altos investimentos em tecnologia. Uma constatação de realce no estudo: os três bancos nacionais saíram-se melhor do que os estrangeiros tanto no que diz respeito à intermediação quanto aos resultados.

Clima

Virou fumaça

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Quinze anos depois da Eco-92,realizada no Rio de Janeiro, o cenário pintado em meados de novembro na 12ª Conferência sobre Mudanças Climáticas (COP 12),que reuniu 165 ministros de Estado em Nairóbi, capital do Quênia,não é nada auspicioso.Entre 2000 e 2004, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU),houve aumento de 2,4% nas emissões de gases poluentes em 41 países industrializados.O ar que respiramos hoje contém 380 partes por milhão (ppm) de dióxido de carbono.Quinze anos atrás essa concentração era de 290 ppm.Os 90 ppm adicionais provocaram, ainda,o aumento de quase um grau na temperatura média da Terra.Resultado: derretimento de geleiras,elevação do nível do mar,desertificação e tormentas. Representantes do Banco Mundial chegaram a propor que países desenvolvidos paguem, àqueles com florestas,para que as mantenham e desenvolvam atividades agropecuárias apenas em áreas já devastadas. A idéia virou fumaça.Os países (168) que assinam o Protocolo de Kyoto, tratado internacional sobre redução de emissão de gases nocivos ao meio ambiente que expira em 2012, retomarão as negociações sobre o combate ao aquecimento global em 2008 - e discutirão como enfrentar o problema entre 2013 e 2017. Mais informações em http://unfccc.int/meetings/cop_ 12/items/3754.php.

Natureza

Valor que não tem preço

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) elaborou um estudo com o objetivo de estimar o valor econômico do uso recreativo de um parque.O escolhido foi o Parque Estadual de Itaúnas, localizado no litoral do Espírito Santo.Tem 3,5 mil hectares e se estende por 25 quilômetros de praias.Abriga diferentes ecossistemas, como manguezal,restingas e alagados, além de uma fauna que inclui espécies ameaçadas de extinção.Os pesquisadores chegaramàs seguintes conclusões:“O valor econômico total da utilidade recreativa do parque encontra- se em cerca de 116 milhões de reais por ano, sendo que o ingresso anual em Itaúnas é de 26,4 milhões de reais anuais.Os benefícios recreacionais agregados do Parque Estadual de Itaúnas são de aproximadamente 32,8 milhões de reais por ano.Destaca-se que o serviço recreativo do parque não possui preço no mercado, mas possui valor econômico. Entretanto, é necessário proteger o ambiente para a manutenção ou a ampliação desses benefícios para as presentes e as futuras gerações. A degradação dos recursos naturais e culturais pode comprometer a qualidade ambiental,causando uma perda de valor”.

Educação

Palavras mortas

Duas pesquisas divulgadas em novembro expõem uma realidade alarmante.Uma foi realizada pela Associação Latino- Americana de Pesquisas e Ações Sociais, ligada à Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), por encomenda do Ministério da Educação (MEC). As conclusões: as bibliotecas de escolas públicas do Ensino Fundamental não estão associadas a projetos de formação de leitores, professores não têm intimidade com os acervos e muitos livros ficam trancados em armários.Ao final do encontro, o MEC, que distribui obras às escolas,decidiu firmar um pacto com os secretários municipais e estaduais de Educação para incentivar a leitura entre estudantes e professores. A outra investigação foi feita com países latino-americanos pelo Programa de Promoção das Reformas Educacionais na América Latina e Caribe (Preal). Só houve bom desempenho no quesito aumento de matrículas. “As políticas não estão funcionando”, disse Jeffrey Puryear, co-diretor do Preal, num congresso realizado em Bogotá, na Colômbia. No Brasil, a secretária- geral da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Lisbeth Kaiserlian Cordani, afirma que um dos grandes desafios dos educadores é aproximar o conhecimento científico do cotidiano dos alunos. Segundo ela,a missão dos professores é despertar o interesse dos jovens pela ciência, o que pode, inclusive, trazer dividendos para o país.“A ciência gera criatividade, inovação e crescimento.”

Turismo

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Competitividade com sustentabilidade

Cerca de 5 mil pessoas de 43 países participaram do Destinations2006, 3° Encontro Anual do Fórum Mundial de Turismo para Paz e Desenvolvimento Sustentável, realizado em Porto Alegre.Ali foram apresentados aproximadamente 120 casos de turismo que preserva a biodiversidade,promove desenvolvimento socioeconômico e valoriza a diversidade cultural em diferentes regiões do planeta. Segundo Sergio Foguel,presidente da Fundação Turismo para Paz e Desenvolvimento Sustentável, o sucesso dos encontros mostra que não é mais possível separar competitividade de sustentabilidade, e que o turismo pode ser sinônimo de preservação, não de destruição. Informações em www.desti-nations.net.

Corrupção

Ralo gigante

O Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) decidiu colocar mãos à obra para mensurar algo difícil de medir: o volume de dinheiro desviado anualmente dos cofres públicos. Para isso,os pesquisadores leram notícias publicadas em grandes jornais durante quinze anos e nove meses - desde 1990 até o final de setembro de 2006.Encontraram relatos de 22.158 casos de destinação incorreta de dinheiro público em todas as esferas de governo, somando a estratosférica cifra de 2,14 trilhões de reais (atualizados pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo, IPCA). O pior é que os estudiosos estimam que apenas 38% dos episódios são divulgados pela imprensa. Se estiverem corretos, quase um terço do total arrecadado no país estaria sendo perdido. Criado em 1992,o IBPT é fruto da Associação Brasileira de Defesa do Contribuinte (ABDC) de Curitiba(PR).

Saneamento

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Água é arma poderosa

O Informe sobre Desenvolvimento Humano 2006,do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud),é taxativo: “A água limpa e o saneamento estão entre as medidas preventivas mais poderosas para reduzir a mortalidade infantil. Representam para a diarréia o mesmo que a imunização para as doenças mortais”.A ONU desenvolveu discussões sobre maneiras inovadoras de resolver o problema, entre elas as parcerias público-privadas (PPP).No Brasil,um relatório recente do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) informa que mais de 4 milhões de crianças do semi-árido não têm acesso sequer a água de poço ou nascente. Como medida emergencial, o Unicef firmou um acordo com a Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec), do Ministério da Integração Nacional,para capacitar lideranças e publicar informações sobre construção de cisternas e captação de água.

 

 
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