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Retrato da diferença

2005. Ano 2 . Edição 6 - 1/1/2005

por Andréa Wolffenbüttel

O Atlas Racial Brasileiro, mais completo mapeamento sobre a situação da população negra no Brasil, aponta que a desigualdade racial, apesar dos avanços, continua firme e forte. O trabalho, realizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e pelo Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da Universidade Federal de Minas Gerais, confirma que os negros têm menos chances de desenvolvimento pessoal se comparados com a população branca. O dado mais alarmante: 60% dos pobres e 70% dos indigentes do país são negros, e eles são somente 6,2% da população. Isso acaba influindo nos demais indicadores de condição de vida. O acesso aos serviços públicos de saúde é mais difícil para os negros. Enquanto os brancos fazem, em média, 2,29 consultas médicas ao ano, os negros só conseguem 1,83. No caso de tratamentos odontológicos, a diferença é ainda maior: 24% dos negros nunca foram ao dentista. Entre os brancos, o percentual cai para quase a metade, ou seja, 14%. O resultado é que a expectativa de vida para os negros nascidos em 2000 é, em média, 5,3 anos inferior à de um branco nascido na mesma data.

 
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