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Mais de 70% das empresas brasileiras não realizam atividades ecoinovativas

Conclusão consta de Texto para Discussão recém publicado por pesquisadores do CTS-Ipea e da UFRJ

Poucas atividades econômicas se destacaram como ecoinovadoras no Brasil nas últimas duas décadas, segundo levantamento feito pelos pesquisadores Pedro Miranda e Priscila Koeller, do CTS-Ipea, e Maria Cecília Lustosa, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Eles mapearam empresas que, entre 2000 e 2017, implementaram inovações que resultaram em redução dos impactos ambientais negativos e de consumo de recursos, como energia e matéria-prima.

A análise da atuação das empresas brasileiras no período, baseada em dados da Pesquisa de Inovação (Pintec) e de concessão de certificação internacional de empresas, e em registros de depósitos de patentes, revela um quadro preocupante. De 2015 a 2017, o número de empresas que adotaram técnicas de gestão ambiental foi proporcionalmente menor que nos períodos anteriores. No mesmo período, houve uma queda no número absoluto de certificados ambientais, sendo que a participação das certificações no total oscilou em nível abaixo daquele registrado em meados dos anos 2000. Quando consideradas as inovações em produto e processo de forma geral, a importância concedida à ecoinovação também se reduziu.

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