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Indicadores mensais do mercado de trabalho

Por Maria Andreia Parente Lameiras e Marcos Dantas s Hecksher

As estimativas próprias mensais apresentadas nesta nota – feitas com base nos dados por trimestre móvel da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) – revelam que o processo de recuperação do mercado de trabalho se intensificou nos últimos meses.

Em maio de 2022, a população ocupada no país somava 98,3 milhões de pessoas, avançando 9,5% na comparação com o mesmo período do ano passado. Após o ajuste sazonal, o contingente de 99,9 milhões de ocupados, em maio de 2022, foi 1,2% maior que o observado em abril, alcançando o maior patamar desde o início da série, em janeiro de 2012. Desta forma, o nível de ocupação do mercado de trabalho brasileiro, ou seja, a proporção de ocupados em relação à população total em idade ativa, chegou a 56,8%, em maio, acelerando 4,5 pontos de porcentagem (p.p.) na comparação com maio de 2021. Em termos dessazonalizados, o resultado observado em maio (57,7%) é o maior já registrado desde março de 2015 (57,8%).​

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PNADC (xlsx)



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Indicadores mensais do mercado de trabalho

Por Maria Andreia Parente Lameiras e Marcos Dantas Hecksher

As estimativas próprias de dados mensais apresentadas nesta Nota – feitas com base nos dados trimestrais da PNAD Contínua – revelam que o processo de recuperação do mercado de trabalho brasileiro vem se consolidando. Em março de 2022, a população ocupada no país somava 96,5 milhões de pessoas, avançando 11,6% na comparação com o mesmo período do ano passado. Já a análise com ajuste sazonal indica que, após registar alta de 1,1%, em fevereiro, a população ocupada acelerou seu ritmo de expansão em março, apontando crescimento de 2,2% e atingindo o maior patamar desde o início da pesquisa, em março de 2012. Por conseguinte, em março, o nível de ocupação do mercado de trabalho brasileiro, ou seja, a proporção de ocupados em relação à população total em idade ativa, chegou a 55,8%, acelerando 5,3 pontos percentuais (p.p.) na comparação com março de 2021. Em termos dessazonalizados, o resultado observado em março (55,9%) é o primeiro a superar os níveis de ocupação pré-pandemia, sendo o maior desde outubro de 2019 (56,1%).​

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Indicadores mensais do mercado de trabalho

Por Maria Andreia Parente lameiras e Marcos Dantas s Hecksher

As estimativas dos dados mensais feitas com base na PNAD Contínua revelam que o processo de recuperação do mercado de trabalho brasileiro segue em curso em fevereiro de 2022. Embora a expansão dessazonalizada da ocupação nos últimos meses seja bem mais tênue que a observada de março a agosto de 2021, o recuo registrado em janeiro foi sucedido por variação positiva em fevereiro. Assim, enquanto a taxa de participação oscila ao redor do patamar de 62% há nove meses, a taxa de desocupação acumula queda de mais de 3 pontos percentuais no mesmo período. Em fevereiro de 2022, a população ocupada no mercado de trabalho somava 95,3 milhões de pessoas, avançando 8,6% na comparação com o mesmo período do ano passado. Após o ajuste sazonal, observa-se que, ao contrário do observado em janeiro, quando apresentou leve recuo, a população ocupada registrou, em fevereiro, alta de 0,8% em relação ao mês imediatamente anterior. Como resultado deste cenário de melhora, a taxa de desocupação recuou de 14,8% em fevereiro de 2021 para 11,3% em fevereiro de 2022.

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Indicadores mensais do mercado de trabalho

Por Maria Andreia Parente Lameiras e Marcos Dantas Hecksher

As estimativas próprias de dados mensais apresentadas nesta nota, feitas com base nos dados trimestrais da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), revelam que o processo de recuperação do mercado de trabalho brasileiro vem se consolidando nos últimos meses. Em agosto, a população ocupada (PO) no mercado de trabalho somava 91,6 milhões de pessoas, avançando 11,2% na comparação com o mesmo período do ano passado. Após o ajuste sazonal, observa-se que, em agosto, não só houve uma alta de 1,8% da ocupação na margem como também o contingente alcançado foi o maior registrado desde fevereiro de 2020. Como consequência desse quadro de melhora da PO, a taxa de desocupação recuou de 14,7% em agosto de 2020 para 12,8% em agosto de 2021.Gráficos 1 e 2 _Nota_out21

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Indicadores mensais do mercado de trabalho

Por Maria Andreia Parente lameiras e Marcos Dantas Hecksher

As estimativas próprias de dados mensais apresentadas nesta nota, feitas com base nos dados trimestrais da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), indicam que o ritmo de recuperação da população ocupada se acentuou no último mês, possibilitando a redução da taxa de desemprego, mesmo num cenário de recuperação da taxa de participação. Em julho, a população ocupada no mercado de trabalho chegou a 90,2 milhões de pessoas, o que representa uma alta de 12%, na comparação interanual. Essa expansão possibilitou a queda de 1,5 ponto percentual (p.p.) da taxa de desocupação, que recuou de 14,5%, em julho de 2020, para 13,0% em julho de 2021.

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Desempenho recente do mercado de trabalho

Por Maria Andreia Parente lameiras, Carlos Henrique Corseuil e Lauro Ramos

No primeiro trimestre deste ano, apesar da melhora da atividade econômica acima do esperado e do crescimento da população ocupada (PO), as condições gerais do mercado de trabalho brasileiro ainda se encontram significativamente afetadas pela pandemia. De acordo com as estatísticas extraídas da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PNAD Contínua), em março, a taxa de desocupação ficou em 15,1%, 2,3 pontos percentuais (p.p.) acima da taxa registrada no mesmo período de 2020. O desemprego vem sendo pressionado pelo retorno à força de trabalho de uma parcela de indivíduos que haviam ficado inativos por conta da pandemia. Já a PO que se declarava subocupada chegou a 8,2% do total da ocupação, no primeiro trimestre de 2021, avançando 1,0 p.p. em relação ao mesmo período do ano anterior. Não obstante a alta da desocupação e da subocupação, o crescimento do número de desalentados corrobora essa situação pouco favorável do mercado de trabalho.

A análise dos fluxos de entrada e saída dos trabalhadores entre as diferentes posições no mercado de trabalho – extraídos dos microdados da PNAD Contínua – revela que a pandemia gerou mudanças importantes nessas dinâmicas de transição. No caso da ocupação, observa-se que houve não só um forte aumento no fluxo de saída, mas também uma queda expressiva no fluxo de entrada, de modo que a taxa de saída da PO que costumava apresentar leves oscilações ao redor de 40% passou a registrar 45,3% no segundo trimestre de 2020. Já a taxa de entrada, que também costumava oscilar em patamares próximos a 40% até o fim de 2019, registrou 27,9% no segundo trimestre de 2020. Nota-se, no entanto, que, já a partir do terceiro trimestre de 2020, o fluxo de entrada de trabalhadores na PO passa a superar o de saída, porém a taxas ainda modestas, de modo que essa reversão não foi suficiente para que a PO recuperasse, no primeiro trimestre de 2021, o patamar registrado no primeiro trimestre de 2020. Ainda de acordo com os microdados de transição, observa-se que, enquanto os fluxos de entrada no emprego formal apresentam movimentos similares aos do mercado como um todo, os fluxos de saída do emprego formal crescem menos que os observados na ocupação total. Isso significa que o comportamento do emprego formal durante a pandemia foi mais afetado pela diminuição nas contratações que por um aumento nos desligamentos.

Por fim, registra-se que o aumento do desemprego se deve a uma queda mais abrupta no fluxo de saída do desemprego que no fluxo de entrada, indicando que os trabalhadores estão passando mais tempo na desocupação. Por certo, 69,8% dos desempregados deixavam essa condição no primeiro trimestre de 2020, enquanto apenas 55,2% faziam essa transição no primeiro trimestre de 2021. Nesse mesmo período, o fluxo de entrada no desemprego passou de 77,5%, no primeiro trimestre de 2020, para 64,1%, neste mesmo trimestre de 2021.​

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Indicadores mensais do mercado de trabalho

Por Maria Andreia Parente lameiras e Marcos Dantas s Hecksher

As estimativas mensais apresentadas nesta nota indicam, entre outras coisas, que a população ocupada (PO) no país somava 85,6 milhões de pessoas em março, o que representa uma queda de 4,8% na comparação com março de 2020 (89,9 milhões), quando o início da pandemia já havia levado a uma queda de 2,6% em relação a março de 2019. Na margem, o resultado de março de 2021 mostra um leve recuo da ocupação (0,3%) ante fevereiro. Em relação aos empregos formais registrados pelo Caged, no acumulado do ano e em doze meses, os saldos de empregos gerados são de 957.889 e de 1.935.616, respectivamente.

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