Arquivo da tag: Projeções Macroeconômicas

Boletim de expectativas – abril de 2024

Por Estêvão Kopschitz Xavier Bastos

Este Boletim de Expectativas se baseia nas projeções do Sistema Expectativas de Mercado do Banco Central, também conhecido como Focus, para dar uma visão geral das previsões feitas pelos profissionais que contribuem com a pesquisa, abordando inflação, juros, nível de atividade, finanças públicas e setor externo. Além das médias amostrais, apresentam-se também intervalos de projeção com mais e menos um desvio-padrão. Para a meta Selic recorre-se também ao mercado de DI Futuro e, para a inflação, à estrutura a termo da taxa de juros.

240408_cc_62_nota_29_grafico

Acesse o texto completo



------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Boletim de expectativas- Outubro de 2023

Por Estêvão Kopschitz Xavier Bastos

Este Boletim de Expectativas se baseia nas projeções do Sistema Expectativas de Mercado do Banco Central, também conhecido como Focus, para dar uma visão geral das previsões feitas pelos profissionais que contribuem com a pesquisa, abordando inflação, juros, nível de atividade, finanças públicas e setor externo. Além das médias amostrais, se utiliza também dos desvios-padrão, de maneira a mostrar intervalos de projeção ou a interpretação de três cenários. Para a meta Selic recorre-se também ao mercado de DI Futuro e para a inflação, à estrutura a termo da taxa de juros.

231020_cc_61_nota_6

Acesse o texto completo



------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Boletim de expectativas – Maio de 2023

Por Estêvão Kopschitz Xavier Bastos

Este Boletim de Expectativas aborda projeções para o IPCA e para variáveis fiscais coletadas principalmente pela pesquisa Focus do Banco Central do Brasil (BCB). No caso da inflação, analisa-se o porquê da elevação da taxa acumulada em doze meses esperada para o período de julho a setembro e são também exploradas as projeções pela segmentação dos preços entre administrados e livres. Na parte fiscal, é ilustrada a evolução das expectativas para diversas variáveis cotejada com fatos relevantes, como emendas constitucionais recentes que aumentaram despesas e o novo arcabouço fiscal.

230517_graficos

Acesse o texto completo



------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Boletim de expectativas- Fevereiro de 2023

Por Estêvão Kopschitz Xavier Bastos

Este Boletim de expectativas destaca as projeções para o PIB e seus componentes, pelo lado da oferta e da demanda, coletadas de diversas fontes. A expectativa para o PIB de 2023, conforme coletada pelo BCB em seu Sistema Expectativas de Mercado elevou-se de 0,5% no meio do ano passado para 0,8%, na divulgação mais recente. Divulgada em 16 de dezembro de 2022, a projeção do Grupo de Conjuntura da Dimac/Ipea é de 1,4%. O FMI revisou para cima sua previsão, agora de 1,2%, segundo o World Economic Outlook de janeiro.  Na abertura das projeções para o PIB pelo lado da oferta, chama a atenção, no Focus, a evolução da previsão para 2023 da Agropecuária, que, em meados de 2022 estava em 2,5% e, agora, alcança 6,5%. O Grupo de Conjuntura da Dimac/Ipea também previa 2,5% na divulgação de junho de 2022, mas, em setembro, elevou o crescimento esperado para 10,9%, revendo-o, em dezembro, para 11,6%. No seu relatório trimestral de inflação, o BCB previu, para o PIB da agropecuária de 2023, 7,0% na edição de dezembro. A participação da agropecuária no PIB subiu recentemente: nos dez anos terminados em 2019, foi, em média, de 4,4%, com pouca variação, mas subiu a partir de 2020, alcançando 7,5% em 2021 e 7,6% nos três primeiros trimestres de 2022.

Pelo lado da demanda, o maior componente do PIB é o consumo das famílias que, em 2021, correspondeu a 61% do total. Sua taxa de crescimento esperada de acordo com a mediana do Focus para 2023 passou de 0,5% no começo de julho de 2022 para 0,9% na coleta mais recente. A previsão do Ipea está em 1%, a do BCB em 1,2% e a mediana da Bloomberg, em 1,3%.

Para 2024, a coleta do BCB apontava para 1,7% na maior parte do segundo semestre do ano passado, mas, a partir de dezembro, começou a cair e está, atualmente, em 1,5%.

Gráficos 1 e 2

Acesse o texto completo



------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Boletim de expectativas- Dezembro de 2022

Por Estêvão Kopschitz Xavier Bastos

Este Boletim de Expectativas aborda as variáveis fiscais coletadas pela pesquisa Focus do Banco Central – e outras – ilustrando sua evolução cotejada com fatos relevantes, como emendas constitucionais recentes que aumentaram gastos. O resultado primário e a dívida pública projetados pioraram recentemente.

221223_graficos

Acesse o texto completo

 



------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Boletim de expectativas- Julho de 2022

Por Estêvão Kopschitz Xavier Bastos

Este Boletim apresenta uma compilação de expectativas de mercado para diversas variáveis econômicas. Neste número, exploramos as diferenças nas projeções para diversas variáveis coletadas e divulgadas pelo Banco Central em duas datas: 29 de abril, a última divulgação antes da interrupção das publicações, e 8 de julho, data de referência da primeira divulgação após a retomada da disponibilização ao público dos resultados das coletas. Houve melhora no PIB de 2022 e queda no de 2023; a inflação de 2022 ficou aproximadamente estável e a de 2023 subiu; a Selic esperada também subiu, de 2022 a 2024, refletindo a expectativa de um aperto monetário mais duradouro; a taxa de câmbio esperada para o fim de 2022 e dos dois anos seguintes subiu um pouco (mas espera-se que a taxa de câmbio esteja, no fim de 2024, abaixo dos níveis do fim de 2022 e 2023); os resultados fiscais – primário, nominal e dívida – melhoraram; o saldo da balança comercial subiu; as previsões para déficit em conta corrente e investimento direto no país (IDP), no balanço de pagamentos, não se alteraram muito e, portanto, nem as proporções entre eles: o IDP quatro vezes maior do que o déficit em 2022 e aproximadamente o dobro em 2023 e 2024.

220714_cc_56_nota_4_boletim_de_expectativas_graficos_1_e_9

Acesse o texto completo



------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Boletim de expectativas – Abril de 2022

Por Estêvão Kopschitz Xavier Bastos

Este Boletim apresenta uma compilação de expectativas de mercado para diversas variáveis econômicas, coletadas de diferentes fontes. Neste número, aborda-se a questão de se a inversão em alguns trechos da curva de juros nos Estados Unidos sinaliza recessão e pode levar o Fed a reduzir o aperto monetário esperado: a conclusão, com base em estudo do próprio Fed, é que não. Em seguida, é mostrada a evolução do juros reais ex-ante no Brasil em 2022, que têm ficado relativamente estáveis em meio à elevação dos juros nominais e da inflação. Por fim, apresenta-se um quadro com projeções anuais medianas de mercado para algumas variáveis macroeconômicas brasileiras: de 2022 a 2024, espera-se paulatino aumento da taxa de crescimento do PIB, redução da inflação ao consumidor, da Selic, da taxa de câmbio e do déficit nominal do setor público, ao lado de estabilidade no déficit em transações correntes do balanço de pagamentos.

Acesse o texto completo



------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Visão Geral da Conjuntura

Grupo de Conjuntura da Dimac/Ipea

A recuperação da atividade econômica dos efeitos da pandemia continua ocorrendo de forma heterogênea. Por um lado, serviços e comércio têm se beneficiado da melhora das condições sanitárias. Por outro, a indústria apresenta resultados negativos em parte devido aos mesmos choques de oferta que afetam a inflação, como escassez de matérias-primas e custos de energia. O mercado de trabalho vem dando sinais positivos e já registra a menor taxa de desocupação dessazonalizada desde maio de 2020, mas ainda apresenta indicadores gerais em níveis desfavoráveis. As condições gerais do mercado de crédito têm mostrado estabilidade e será importante monitorar os efeitos do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) nos próximos meses. Por fim, o setor externo tem apresentado desempenho positivo, com aumento das exportações e diminuição do deficit em transações correntes. Enquanto isso, a taxa de câmbio se mantém desvalorizada e volátil.

Nesse contexto, a previsão da Dimac/Ipea para o crescimento do PIB em 2021 permaneceu inalterada – ficando em 4,8%. Projetamos um crescimento interanual de 4,6% no terceiro trimestre e um avanço de 0,2% na margem. Pela ótica da produção, o destaque positivo no terceiro trimestre ficará por conta do PIB de serviços, que, impulsionado pela normalização dos níveis de mobilidade, deverá crescer 5,9% na comparação interanual, com avanço de 1,3% na margem. Pela ótica da despesa, o melhor desempenho será registrado pelo investimento, especialmente em máquinas de equipamentos, estimulado pelo crescimento da demanda na agricultura, nas indústrias extrativas e na construção civil. Prevemos expansão interanual de 15,8% no terceiro trimestre e de 13,3% no acumulado de 2021 para esse componente.

Com relação a 2022, nossa previsão para o crescimento acumulado do PIB foi revista de 2% para 1,8%. Essa redução se deve à dinâmica recente do cenário macroeconômico, com destaque para a persistência da inflação em patamar elevado – que impactou negativamente o poder de compra dos consumidores e provocou a necessidade de um aperto monetário maior que o esperado. Além disso, observou-se uma deterioração das condições financeiras das famílias, com o aumento de seu endividamento. Em contrapartida, alguns fatores contribuem para que a revisão da previsão para 2022 tenha sido pouco significativa, com destaque para o cenário de crescimento robusto do setor agropecuário e o aumento da disponibilidade de caixa dos governos estaduais – que poderá ser utilizado para ampliar os investimentos.

Tabela 4

No que diz respeito à inflação, para 2021 projetamos alta de 8,3% para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e de 8,6% para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Para 2022, espera-se desaceleração da taxa de crescimento dos preços, com a inflação medida pelo IPCA encerrando o ano em 4,1%, levemente acima dos 3,9% estimados para o INPC.

Tabela 5

Acesse o texto completo



------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Previsão de indicadores de atividade e preço com modelo algorítmico

Por Ajax Moreira, Leonardo Carvalho e Izabel Nolau

O modelo algorítmico prevê o valor de uma variável dado um conjunto de explicativas, identificando padrões na relação entre o alvo e as explicativas sem supor formas funcionais para esse padrão, além de sempre manter o valor previsto fora da amostra de estimação. Nesta abordagem, são estimados múltiplos algoritmos que determinam padrões segundo diferentes critérios, e o algoritmo que maximiza a exatidão da previsão – minimizando um critério de perda – é o escolhido. A qualidade do resultado depende da variedade dos algoritmos testados e do conjunto de explicativas.

Nesta nota, propõe-se a introdução de um procedimento de pré-seleção de explicativas como um elemento adicional na escolha do previsor. Além disso, apresenta-se uma metodologia para obter, de forma não paramétrica, realizações da previsão, e, assim, calcular o intervalo de confiança da previsão e das estatísticas derivadas.

A abordagem dos modelos algorítmicos com as duas extensões, pré-seleção e incerteza da previsão foi utilizada para prever: i) o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e cinco dos seus componentes; ii) o produto interno bruto (PIB) medido com o monitor do PIB construído na Fundação Getúlio Vargas (FGV) e dez de seus componentes; e iii) o produto dos setores da indústria, comércio e serviços e seus respectivos segmentos.

Os resultados são heterogêneos: o previsor dos componentes do PIB e do produto da indústria geral e do comércio e seus segmentos apresentam um desempenho satisfatório para previsões de até seis meses à frente. O previsor do IPCA e do produto e dos serviços tem desempenho insatisfatório para previsões para horizonte superior a dois meses. No caso do produto de comércio e serviços, a variável-alvo possui uma amostra muito curta, o que limita o funcionamento desta abordagem.

Acesse o texto completo



------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Recuperação econômica e fechamento gradual do hiato Um exercício de consistência de médio e longo prazos

Por José Ronaldo de C. Souza Júnior e Fabio Giambiagi

Texto para discussão do Ipea analisa qual pode ser a trajetória da economia brasileira ao longo da década de 2020, particularmente na transição entre o período atual, de ociosidade da economia, e um período em que o aumento da capacidade de oferta pode voltar a ser determinante para o crescimento. Partindo do contexto criado pela recessão de 2020 causada pela pandemia do coronavírus – que resultou na ampliação do hiato do PIB – e de uma discussão acerca das limitações que condicionarão o desempenho futuro da economia, apresenta-se o cenário traçado, explicando a sua lógica, os determinantes e as premissas adotadas. Isto posto, explicamos por que o padrão de recuperação do PIB potencial esperado para os próximos anos difere do verificado em ocasiões anteriores. Os números apresentados sugerem que o Brasil terá uma expansão modesta do PIB potencial no início da projeção, mas o crescimento da variável poderá se firmar progressivamente, com o aumento gradual da taxa de investimento e do crescimento da produtividade. Não obstante o baixo crescimento inicial do PIB potencial, o grau de ociosidade existente permitiria um crescimento médio do PIB da ordem de 2,5% ao ano (a.a.) entre o ano-base de 2021 e o final da década – considerado o cenário proposto no artigo. Nesse cenário, o país chegaria ao final da década com uma taxa de investimento de mais de 22% do PIB. Assim, se o país conseguir enfrentar o desafio fiscal e implementar reformas que melhorem a produtividade, as perspectivas para a década serão bastante promissoras, depois da década extremamente negativa de 2010-2020.

Acesse o texto completo



------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------