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Boletim Agro Revisão da previsão de crescimento do PIB agropecuário brasileiro em 2020 - atualização de abril

Por Pedro Mendes Garcia, José Ronaldo de C. Souza Junior e Ana Cecília Kreter

Com base nos novos dados, divulgados neste mês, da safra 2019/2020 do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e em perspectivas atualizadas para a pecuária brasileira, a Diretora de Estudos e Políticas Macroeconômicas (Dimac) do Ipea revisou a previsão para o produto interno bruto (PIB) do setor agropecuário de 2020. A tabela 1 mostra que os maiores ajustes foram justamente nos dois produtos com maior peso no PIB do setor, soja e bovinos, o que causou uma redução de 1,4 ponto percentual (p.p.) na previsão de crescimento, que foi reduzida para 2,4% este ano – a nossa previsão anterior era de crescimento de 3,8%. Mesmo com essa redução de previsão, o desempenho do setor destaca-se positivamente nesta conjuntura recessiva atual. Entre os principais produtos agropecuários, em termos de participação no PIB, a crise causada pela pandemia da Covid-19 pode estar causando impactos negativos para o mercado de carne bovina, que é a proteína de maior preço, e para a cana- de-açúcar, em função da redução forte do preço do petróleo, que afeta o preço do álcool. O significativo ajuste feito pelo LSPA em relação à previsão de produção de soja, por sua vez, nada tem a ver com a pandemia – como será explicado neste Boletim.200420_grafico

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Boletim Agro Perspectivas do PIB agropecuário brasileiro em 2020

Por Ana Cecília Kreter, Fabio Servo, Pedro Garcia e José Ronaldo Souza Júnior

A produção de grãos, grande parte estabelecida no ano passado antes da eclosão da Covid-19 na China, e a importância estratégica da cadeia alimentícia para o enfrentamento dessa crise deverão garantir um bom desempenho do PIB Agropecuário, que estimamos em 3,8%, este ano. Apesar da estabilidade observada na produção, ainda é prematuro quantificar o impacto da crise e seus efeitos sobre a atividade no campo. Existe uma boa perspectiva em relação à retomada do mercado chinês. Ainda assim, riscos persistem, que demandam um acompanhamento permanente da evolução do mercado doméstico, onde se espera substituição no consumo de proteínas, caso se verifique alta de preços, priorizando proteínas com preços mais baixos.

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Economia Agrícola

Por Ana Cecília Kreter e José Ronaldo de C. Souza Júnior

A previsão da Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas (Dimac) do Ipea para o PIB do setor agropecuário é de crescimento, em 2020, de 3,4%, caso o prognóstico de safra adotado seja do IBGE. Caso se utilize o prognóstico de safra da Conab, mais otimista, o crescimento do PIB do setor seria mais alto, de 4,1%. Essa alta, em ambos os cenários para a safra 2019/2020, representa uma forte aceleração da atividade do setor em relação ao ano passado, quando o crescimento foi de 0,7% – de acordo com a nossa estimativa. Por segmento, a previsão de 2020 é de alta de 3,9% (cenário safra IBGE) ou de 5% (cenário safra Conab) no valor adicionado da lavoura e de 3,5% no valor adicionado da pecuária. As culturas que deverão contribuir mais para o crescimento do valor adicionado da lavoura seriam a soja (alta de 8,7% na produção, de acordo com o IBGE) e o café (13,1%). Em relação à pecuária, todos os componentes devem impulsionar o crescimento do valor adicionado do segmento.

Além do detalhamento completo das previsões do PIB agropecuário, esta seção conta ainda com a análise detalhada mercados e preços agropecuários domésticos feita pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (USP) e com subseções dedicadas às seguintes questões relacionadas ao setor: setor externo, com os principais dados de comércio exterior e mercado internacional; crédito rural, que apresenta as contratações e as condições de crédito; e insumos, com destaque para os fertilizantes e a produção de máquinas agrícolas.

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Economia agrícola

Por Ana Cecília Kreter e José Ronaldo de C. Souza Júnior

A previsão da Dimac/Ipea para o PIB do setor agropecuário é de crescimento de 1,4% em 2019. Por segmento, a previsão é de alta de 1,0% no valor adicionado da lavoura e de 1,8% no valor adicionado da pecuária. As culturas que mais contribuíram negativamente para o valor adicionado da lavoura foram a cana-de-açúcar e o café, com queda de 1,1% e 16,5%, respectivamente. Em relação à pecuária, bovinos, aves e ovos foram os componentes que impulsionaram o crescimento do valor adicionado do segmento, com altas de 2,1%, 2,1% e 3,4% no volume produzido. Para 2020, a previsão é de aceleração do crescimento do PIB do setor, que deve ficar entre 3,2% e 3,7%, dependendo do prognóstico de safra de grãos levado em consideração – do IBGE ou da Conab.

O setor externo apresentou contração de 6% entre janeiro e outubro de 2019, comparado ao mesmo período de 2018. Apesar do crescimento significativo em valor em três produtos importantes na pauta de exportação – milho, algodão e carne de suíno –, houve contração das exportações de soja em grãos, farelo de soja, celulose e açúcar, claramente ainda os principais produtos da pauta.

Esta seção de Economia Agrícola conta ainda com uma  análise detalhada feita pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (USP) dos mercados e preços agropecuários domésticos; com uma subseção de crédito rural, que apresenta o fechamento do ano safra 2018/2019, as contratações e as condições de crédito; e com uma subseção de insumos, com destaque para os fertilizantes e a produção de máquinas agrícolas.

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Economia Agrícola

Por Ana Cecília Kreter e José Ronaldo de C. Souza Júnior

A seção de Economia Agrícola mostra que o PIB Agropecuário deve apresentar uma queda de 1% em 2018. Este resultado é explicado pelas quedas na lavoura (0,6%) e na pecuária (2,5%), enquanto o segmento outros deverá registar aumento de 0,7%. Considerando-se as estimativas do IBGE para o resultado da lavoura no Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), entre os principais produtos da lavoura, os destaques positivos ficam por conta das safras de trigo e café, com estimativas de crescimento de 33,6% e 23,8%, respectivamente. Por sua vez, a safra de milho deverá recuar 15,9%.

No segundo trimestre de 2018, o movimento dos preços agropecuários foi de continuidade e acentuação de alta – devido ao aumento das demandas externa e interna – à desvalorização do real frente ao dólar e, também, à oferta relativamente mais restrita. A soja, que está em fase de comercialização, apesar de apresentar recuperação nos preços – crescimento de 13,2% em relação ao mesmo período do ano passado –, não atingiu o volume negociado de 2017.

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