Arquivo da tag: Pecuária

Economia Agrícola

Editado por Ana Cecília Kreter e José Ronaldo de C. Souza Jr.

O Grupo de Conjuntura da Dimac/Ipea, com base nas estimativas para 2020 do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), do IBGE, e em projeções próprias para a pecuária a partir dos primeiros resultados da Pesquisa Trimestral do Abate, Produção de Ovos de Galinha e Leite, revisou a estimativa de crescimento do PIB do setor agropecuário de 2020 para 1,5%. Para 2021, o Grupo de Conjuntura projetou crescimento de 1,2% para o PIB agropecuário. Nessa projeção foram incluídas as informações recentemente divulgadas do prognóstico da produção agrícola do IBGE, além de projeções de safra da lavoura da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

A análise do comércio exterior da cadeia do agronegócio mostra que as exportações brasileiras de janeiro a outubro cresceram 6% (em valor) em comparação com o mesmo período do ano anterior. As altas do açúcar (63%), carne suína (49%), soja (21%), algodão (21%) e carne bovina (20%) foram os maiores destaques. Quanto às importações brasileiras de produtos do agronegócio, os dez principais produtos de importação apresentaram queda de 5% diante de 2019. A queda foi puxada pelo salmão, pelo malte, pelos produtos hortícolas e pelo trigo, com reduções de 34%, 10%, 8% e 5%, respectivamente, no valor importado.

Esta seção de Economia Agrícola conta ainda com uma análise detalhada feita pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (USP) dos mercados e preços agropecuários domésticos; com uma seção de crédito rural, que destaca o bom desempenho das contratações do crédito no ano-safra 2020-2021; e com uma seção de insumos, com destaque para os fertilizantes e a produção de máquinas agrícolas.

Acesse o texto completo



------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Economia agrícola

Por Ana Cecília Kreter e José Ronaldo de C. Souza Júnior

A previsão da Dimac/Ipea para o PIB do setor agropecuário é de crescimento de 1,4% em 2019. Por segmento, a previsão é de alta de 1,0% no valor adicionado da lavoura e de 1,8% no valor adicionado da pecuária. As culturas que mais contribuíram negativamente para o valor adicionado da lavoura foram a cana-de-açúcar e o café, com queda de 1,1% e 16,5%, respectivamente. Em relação à pecuária, bovinos, aves e ovos foram os componentes que impulsionaram o crescimento do valor adicionado do segmento, com altas de 2,1%, 2,1% e 3,4% no volume produzido. Para 2020, a previsão é de aceleração do crescimento do PIB do setor, que deve ficar entre 3,2% e 3,7%, dependendo do prognóstico de safra de grãos levado em consideração – do IBGE ou da Conab.

O setor externo apresentou contração de 6% entre janeiro e outubro de 2019, comparado ao mesmo período de 2018. Apesar do crescimento significativo em valor em três produtos importantes na pauta de exportação – milho, algodão e carne de suíno –, houve contração das exportações de soja em grãos, farelo de soja, celulose e açúcar, claramente ainda os principais produtos da pauta.

Esta seção de Economia Agrícola conta ainda com uma  análise detalhada feita pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (USP) dos mercados e preços agropecuários domésticos; com uma subseção de crédito rural, que apresenta o fechamento do ano safra 2018/2019, as contratações e as condições de crédito; e com uma subseção de insumos, com destaque para os fertilizantes e a produção de máquinas agrícolas.

Acesse o texto completo



------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Economia Agrícola

Carta de Conjuntura nº 36

A partir desta publicação, o Ipea retoma a análise trimestral de conjuntura voltada para o setor agropecuário – segmento de grande relevância para a economia brasileira. Para esta tarefa, foram convidadas duas instituições parceiras, que são essenciais na disseminação de informações e estatísticas relacionadas ao setor: i) a Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SPA/Mapa); e ii) o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” da Universidade de São Paulo (Esalq-USP). Esta parceria visa contribuir com a disponibilização de dados e análises de preços, produção, emprego, comércio exterior, seguro e crédito para o setor agropecuário, subsidiando os principais atores interessados com informações conjunturais e projeções.

Juntamente à seção de Economia Agrícola, foram lançadas duas notas técnicas sobre o assunto. A primeira, faz Projeções de Longo Prazo para a Agricultura; a segunda, descreve a metodolgia de cálculo do Indicador Ipea de PIB Agropecuário Mensal.

 Acesse o texto completo



------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Exportações brasileiras de carnes

Carta de Conjuntura nº 34

 Por Marcelo José Nonnenberg

As recentes denúncias envolvendo a produção de carnes do Brasil podem afetar as exportações brasileiras e alguns grandes importadores já anunciaram medidas preliminares de suspensão das compras. Mas qual o dano potencial sobre as exportações brasileiras? Qual o peso das carnes no total das nossas exportações? Essa nota busca fornecer algumas informações sobre o assunto.

As carnes estão entre os principais produtos exportados pelo Brasil. Tomando em conta os cinco anos terminados em fevereiro de 2017, as carnes estão em terceiro lugar. Os dois principais produtos exportados pelo Brasil são a carne bovina e a carne de frango. A TABELA 1 apresenta as exportações brasileiras nos cinco últimos períodos de 12 meses encerrados em fevereiro. Considerando o período mais recente, as exportações de carnes de frango foram de US$ 6,2 bilhões (3% do total exportado), as de carnes bovinas, de US$ 4,3 bilhões (2%) e as carnes suínas de US$ 1,4 bilhão (1%). No total, as exportações passaram de US$ 14,4 bilhões nos 12 meses encerrados em fevereiro de 2013 para US$ 13,3 bilhões no período encerrado em fevereiro de 2017, representando 6,9 % das exportações totais do país.

As exportações brasileiras de carnes representam uma parcela importante de nossas exportações totais, e são relativamente concentradas tanto em termos de estados produtores quanto em termos de destinos. E o Brasil é um dos maiores exportadores mundiais destes produtos. Uma suspensão prolongada das vendas externas brasileiras não teria um impacto macroeconômico muito significativo. Entretanto, do ponto de vista das regiões produtoras, possivelmente constituiria um golpe bastante importante. Ademais, por ser o país um dos maiores exportadores mundiais, em especial de carnes bovinas e de frangos, haveria um efeito considerável sobre os preços desses produtos, afetando os maiores consumidores.

Acesse o texto completo

 



------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------