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Inflação por faixa de renda – outubro de 2024

Por Maria Andréia P. Lameiras

Os dados do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda revelam que, em outubro, à exceção da classe de renda alta, todos os demais segmentos pesquisados apontaram aceleração da inflação na comparação com o mês anterior. No caso das famílias de renda muito baixa, a taxa de inflação avançou de 0,58% em setembro para 0,75% em outubro, refletindo, sobretudo, as altas dos alimentos no domicílio e das tarifas de energia elétrica. Já para as famílias de renda alta, além do impacto proporcionalmente menor vindo dos reajustes dos alimentos e da energia, a queda nos preços das passagens aéreas (-11,5%) e dos combustíveis (-0,17%) explicam esta pressão menos intensa da inflação em outubro.

Com a incorporação do resultado de outubro, no acumulado do ano, a faixa de renda baixa é a que registra a maior alta inflacionária (4,17%), enquanto o segmento de renda alta aponta a taxa menos elevada (3,20%). De modo semelhante, no acumulado em doze meses, as famílias de renda muito baixa apresentam a taxa de inflação mais elevada (4,99%), ao passo que a faixa de renda alta aponta a menor taxa de variação de preços (4,44%).

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Dados Xls



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Inflação por faixa de renda – setembro de 2024

Por Maria Andreia Parente Lameiras

Os dados do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda revelam que, em setembro, embora na comparação com o mês imediatamente anterior tenha ocorrido uma aceleração da inflação para todas as classes pesquisadas, esta foi mais significativa para as faixas de rendas mais baixas. No caso das famílias de renda muito baixa, a taxa de inflação avançou de -0,19% em agosto para 0,58% em setembro, refletindo, sobretudo, as altas dos alimentos no domicílio e das tarifas de energia elétrica. Já para as famílias de renda alta, mesmo diante de uma pressão advinda dos reajustes das passagens aéreas, a aceleração da inflação entre agosto e setembro foi um pouco menos intensa, passando de 0,13% para 0,33%, tendo em vista que a contribuição dos aumentos dos alimentos e da energia foi proporcionalmente menor que a observada nas primeiras faixas de renda.

Com a incorporação do resultado de setembro, no acumulado do ano, a faixa de renda baixa é a que registra a maior alta inflacionária (3,43%), enquanto o segmento de renda alta aponta a taxa menos elevada (2,92%). Já no acumulado em doze meses, as famílias de renda média-baixa apresentam a menor taxa de inflação (4,28%), ao passo que a faixa de renda alta aponta a taxa mais elevada (4,72%).

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Inflação por faixa de renda – agosto/2024

Por Maria Andréia P. Lameiras

Os dados do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda revelam que, em agosto, na comparação com o mês imediatamente anterior, houve uma forte desaceleração da inflação para todas as classes de renda pesquisadas. No caso das famílias de renda muito baixa, a taxa de inflação recuou de 0,09% em julho para -0,19% em agosto, refletindo, sobretudo, a deflação dos alimentos no domicílio e das tarifas de energia elétrica. Já para as famílias de renda alta, embora as quedas dos preços dos alimentos e da energia, juntamente com a deflação das passagens aéreas, também tenham contribuído para um alívio inflacionário em agosto, estas não foram fortes o suficiente para anular os efeitos altistas vindo dos reajustes das mensalidades escolares, dos planos de saúde e dos serviços pessoais.

Dessa forma, mesmo diante de um recuo em relação a julho (0,80%), a taxa de inflação dessa classe ainda registrou variação positiva em agosto (0,13%). Em que pese esse aumento mais forte da inflação em agosto para a faixa de renda alta, no acumulado do ano, a taxa apurada nesse segmento (2,58%), encontra-se em patamar inferior ao registrado pela classe de renda muito baixa (2,76%). No acumulado em 12 meses, no entanto, as famílias de renda muito baixa ainda seguem apresentando a menor taxa de inflação (3,72%), enquanto a faixa de renda alta aponta a taxa mais elevada (4,97%).

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Inflação por faixa de renda – julho de 2024

Por Maria Andreia Parente Lameiras

Os dados do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda revelam que, em julho, enquanto a inflação desacelerou para as duas classes de renda mais baixas, os demais segmentos de renda apresentaram uma alta inflacionária, na comparação com o mês imediatamente anterior. No caso das famílias de renda muito baixa, a taxa de inflação recuou de 0,29% em junho para 0,09% em julho, refletindo, sobretudo, a melhora no desempenho dos alimentos no domicílio, cuja deflação anulou, pelo menos em parte, o alto impacto vindo dos reajustes das tarifas de energia elétrica e do gás de botijão. Em contrapartida, além de se beneficiarem proporcionalmente menos da queda dos preços dos alimentos, os reajustes dos combustíveis, dos serviços pessoais e de recreação e, especialmente, das passagens aéreas explicam esta pressão inflacionária mais forte para as famílias de renda alta, cuja taxa avançou de 0,04% para 0,80%, entre junho e julho.

Em que pese este aumento mais forte da inflação em julho para a faixa de renda alta, no acumulado do ano, a taxa apurada neste segmento (2,44%) encontra-se em patamar inferior ao registrado para a classe de renda muito baixa (2,96%). No acumulado em doze meses, no entanto, as famílias de renda muito baixa ainda seguem apresentando a menor taxa de inflação (4,05%), enquanto a faixa de renda alta aponta a taxa mais elevada (5,09%). ​

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Inflação por faixa de renda – junho/2024

Por Maria Andréia P. Lameiras

Os dados do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda revelam que, em junho, embora tenha ocorrido desaceleração da inflação para todas as classes de renda pesquisadas, esta foi mais significativa para o segmento de renda alta. Por certo, após registar alta de 0,46%, em maio, a taxa de inflação das famílias de renda alta recuou para 0,04% em junho, favorecida, sobretudo, pela queda das tarifas aéreas e dos transportes por aplicativo. Já para as famílias de renda muito baixa, a desaceleração da inflação foi menos intensa – de 0,48%, em abril, para 0,29%, em maio –, tendo em vista que além de não se beneficiarem da deflação das passagens aéreas, o aumento dos preços dos alimentos no domicílio impacta proporcionalmente mais o custo de vida deste segmento.

Com efeito, a alta dos preços dos alimentos ao longo do ano é o principal fator de pressão sobre a inflação da classe de renda muito baixa, cuja taxa acumulada de 2,87%, em 2024, situa-se bem acima da registrada pelo estrato de renda alta (1,64%). No acumulado em 12 meses, no entanto, as famílias de renda muito baixa ainda seguem apresentando a menor taxa de inflação (3,66%), enquanto a faixa de renda alta aponta a taxa mais elevada (4,79%). ​

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Inflação por faixa de renda – maio/2024

Por Maria Andréia P. Lameiras

Os dados do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda revelam que, em maio, embora tenha ocorrido nova aceleração da inflação para todas as classes de renda pesquisadas, esta foi mais significativa para o segmento de renda alta. Por certo, após registrar taxa de inflação de 0,20%, em abril, os preços dos bens e serviços consumidos pelas famílias de renda alta avançaram, na média, 0,46%, em maio, refletindo, especialmente, os reajustes das passagens aéreas e dos transportes por aplicativo. Já para as famílias de renda muito baixa, a inflação avançou de 0,41% para 0,48%, entre abril e maio, sendo puxada pelos aumentos nos preços dos alimentos no domicílio e dos artigos de higiene pessoal e, ainda, pela alta nas tarifas de água, esgoto e energia elétrica.

Nota-se, entretanto, que mesmo diante de uma maior pressão inflacionária ao longo de 2024 – explicada, principalmente, pelos efeitos climáticos sobre os alimentos no domicílio –, no acumulado em doze meses, as famílias de renda muito baixa ainda seguem apresentando a menor taxa de inflação (3,20%), enquanto a faixa de renda alta aponta a taxa mais elevada (4,84%).

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Inflação por faixa de renda – abril/2024

Por Maria Andréia P. Lameiras

Os dados de abril do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda indicam que houve aceleração da inflação, na margem, para todas as classes de renda pesquisadas, refletindo, sobretudo, a alta de preços dos alimentos no domicílio e dos medicamentos. Em termos absolutos, a classe de renda média-alta registrou a maior taxa de inflação em abril (0,43%), alcançando patamar levemente acima das quatro faixas anteriores. No entanto, beneficiado pela deflação das passagens aéreas e do transporte por aplicativo, o segmento de renda alta apresentou uma taxa de inflação um pouco menos elevada (0,20%).

Nota-se, entretanto, que mesmo diante de maior pressão inflacionária ao longo de 2024, no acumulado em doze meses, as famílias de renda muito baixa seguem apresentando a menor taxa de inflação (3,05%), enquanto a faixa de renda alta registra a taxa mais elevada (4,28%).240517_cc_63_nota_12_ifr_abr_24_tabela_1

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Inflação por faixa de renda – março de 2024

Por Maria Andreia Parente Lameiras

Os dados de março do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda indicam que houve uma forte desaceleração da inflação, na margem, para todas as classes de renda pesquisadas. Em que pese essa queda generalizada da inflação, as famílias de renda alta foram as que apresentaram o maior recuo inflacionário, tendo em vista que a taxa apurada de 0,05%, em março, ficou bem abaixo da observada em fevereiro (0,83%). Já para o segmento de renda muito baixa, a queda foi um pouco menos expressiva, dado que a taxa de inflação recuou de 0,78% para 0,22%, entre fevereiro e março. De uma maneira geral, a melhora no comportamento dos preços dos alimentos no domicílio e dos combustíveis explicam grande parte deste alívio inflacionário em março. Adicionalmente, para o segmento de renda alta, a desaceleração do grupo educação, impactado em fevereiro pelo reajuste das mensalidades escolares, também contribuiu para esta descompressão inflacionária em março.

Nota-se, ainda, que mesmo diante de uma maior pressão inflacionária no primeiro trimestre de 2024, no acumulado em 12 meses, as famílias de renda muito baixa seguem apresentando a menor taxa de inflação (3,25%), enquanto a faixa de renda alta aponta a taxa mais elevada (4,77%).

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Inflação por faixa de renda – fevereiro de 2024

Por Maria Andreia Parente Lameiras

Os dados do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda apontam que, na margem, houve uma aceleração da inflação, em fevereiro, para todas as classes de renda pesquisadas. Em termos absolutos, a maior taxa de inflação foi registrada no segmento de renda média alta (0,88%), refletindo, sobretudo, os reajustes das mensalidades escolares e dos combustíveis. Já a classe de renda muito baixa foi a que registrou a menor inflação no período, com taxa de 0,78%, impactada pelo aumento dos alimentos no domicílio e das tarifas de ônibus urbano e integração.

No acumulado em doze meses até fevereiro, enquanto as famílias de renda muito baixa apresentam a menor taxa de inflação (3,56%), a faixa de renda alta aponta a taxa mais elevada (5,44%).

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Inflação por faixa de renda – janeiro/2024

Por Maria Andréia P. Lameiras

O Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda revela que, em janeiro, à exceção das duas faixas de renda mais baixas, todas as demais classes apontaram desaceleração da inflação na margem. Em termos absolutos, as maiores taxas de inflação no mês foram registradas nos segmentos de renda muito baixa (0,66%) e renda baixa (0,59%), refletindo, sobretudo, a alta nos preços dos alimentos. Em contrapartida, o segmento de renda alta foi o que apresentou a menor taxa de inflação no período (0,04%), beneficiada especialmente pela queda dos preços das passagens aéreas.

Nota-se, entretanto, que, mesmo diante dessa maior pressão inflacionária em janeiro sobre as famílias de renda muito baixa, este grupo ainda é o que apresenta a menor taxa de inflação acumulada em doze meses (3,47%). Já a maior taxa de inflação em doze meses está no segmento de renda alta (5,67%).

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