Por José Ronaldo de Castro Souza Júnior
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Indicador Ipea de Hiato do Produto
Por José Ronaldo de Castro Souza Júnior
Como destacado na Visão Geral da Conjuntura, o hiato do produto (ver Nota Técnica que descreve a metodologia utilizada) autilizado até o segundo trimestre de 2018 indica que o PIB encotr-se 3,7% abaixo de seu potencial.
Visão Geral de Conjuntura
Carta de Conjuntura nº 39
Por José Ronaldo de Castro Souza Júnior, Paulo Mansur Levy e Marco Antônio F. de H. Cavalcanti
A economia brasileira exibiu forte volatilidade ao longo do segundo trimestre. Esse aumento da instabilidade refletiu uma mudança do cenário externo e uma piora das condições internas do país. Os impactos diretos dessas mudanças são o aumento da incerteza e a piora das previsões macroeconômicas, que foram revisadas nesta seção. Na Síntese da Conjuntura de maio – Crescimento desacelera no início do ano, mas retomada continua – desta Carta de Conjuntura, divulgada antes da greve dos caminhoneiros, já se registrava que os dados abaixo do esperado no primeiro trimestre deveriam ensejar uma revisão das previsões do Grupo de Conjuntura do Ipea. Porém, as surpresas negativas observadas desde então, que podem ser classificadas como variações exógenas, fizeram com que essas revisões fossem mais intensas do que se esperava inicialmente. Com isso, a previsão para o crescimento do produto interno bruto (PIB) deste ano, condicional ao cenário macroeconômico detalhado nesta seção, foi reduzida de 3% (Visão Geral da Carta de Conjuntura nº 38, divulgada em março de 2018) para 1,7%.
Esta seção Visão Geral da Conjuntura também apresenta as atualiações dos indicadores Ipea de Risco Brasil e de Hiato do Produto.
Indicador Ipea de Produto Potencial
Por José Ronaldo de Castro Souza Júnior
Como destacado na Visão Geral da Conjuntura, o hiato do produto, reestimado (ver Nota Técnica que descreve a metodologia utilizada) com base nas atualizações recentes, do primeiro trimestre de 2018, do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais do IBGE, ainda se encontra num patamar que evidencia um elevado grau de ociosidade da economia – o PIB está 3,6% abaixo de seu potencial.
As previsões de produto potencial feitas com base no cenário para 2018 e 2019 mostram que, mesmo com a aceleração do crescimento, o PIB ainda chegaria ao final do período abaixo de seu potencial.
Acesse aqui a série completa atualizada do Indicador Ipea de Produto Potencial
Indicador Ipea de Hiato do Produto
Por José Ronaldo de Castro Souza Júnior
Como destacado na Visão Geral da Conjuntura, o hiato do produto, reestimado (ver Nota Técnica que descreve a metodologia utilizada) com base nas atualizações recentes dos dados das Contas Nacionais do IBGE, ainda se encontra num patamar que permite ao BCB manter a taxa de juros abaixo da neutra ao longo deste ano – o PIB está 4,4% abaixo de seu potencial.
Visão Geral de Conjuntura
Carta de Conjuntura nº 37
Por José Ronaldo de Castro Souza Júnior, Paulo Mansur Levy e Marco Antônio F. de H. Cavalcanti
Seção analisa a conjuntura e apresenta previsões macroeconômicas para 2017 e 2018
A continuidade do atual processo de recuperação cíclica da economia brasileira, possivelmente apontando para uma trajetória de convergência gradual rumo a uma situação de crescimento sustentado, depende de modo crucial do equacionamento da questão fiscal. Apesar das dificuldades correntes de aprovação, no Congresso Nacional, de medidas fundamentais de ajuste fiscal estrutural – em particular, da reforma da previdência –, nosso cenário supõe como premissas básicas: (i) que as medidas necessárias serão implementadas, no curto ou no médio prazo; (ii) que a percepção de risco dos agentes privados (em relação à sustentabilidade das contas públicas) se elevará um pouco, porém permanecerá sob controle face à expectativa de ajuste; (iii) que o ambiente externo continuará provendo liquidez suficiente durante o período de transição, enquanto as medidas de ajuste não forem adotadas.
Sob tais premissas espera-se, para o quarto trimestre de 2017, crescimento do PIB de 2,3%, em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, e de 0,2% na margem, em termos dessazonalizados. Nos trimestres seguintes, projeta-se a continuidade deste processo de recuperação cíclica, com o PIB atingindo crescimento de 3% em 2018. Pelo lado da oferta, vale destacar a queda esperada do PIB agropecuário (2,5%), em conformidade com a expectativa de safra para 2018 divulgada recentemente pelo IBGE. Apesar dessa queda, o PIB total deve aumentar devido ao crescimento robusto esperado para a indústria (3,7%), bem como à expansão do setor de serviços (2,8%). Pelo lado da demanda, espera-se que o crescimento seja puxado pelos gastos privados de consumo e investimento. O consumo público deve apresentar crescimento nulo, ao passo que as exportações líquidas devem prover contribuição negativa ao crescimento, em decorrência do aumento mais forte esperado para as importações (7,8%) relativamente às exportações (4,3%). A elevada taxa de crescimento das importações é condizente com a expansão da renda doméstica e do investimento ao longo do ano.
As previsões de produto potencial feitas com base no cenário para 2018 mostram que, mesmo com a aceleração do crescimento, o PIB ainda chegaria ao final do período abaixo de seu potencial, o que corrobora o cenário de inflação abaixo da meta no ano que vem.
Indicador Ipea de Produto Potencial
Por José Ronaldo de Castro Souza Júnior
Como destacado na Visão Geral da Conjuntura, o hiato do produto, reestimado (ver Nota Técnica que descreve a metodologia utilizada) com base nas atualizações recentes dos dados das Contas Nacionais do IBGE, ainda se encontra num patamar que permite ao BCB manter a taxa de juros abaixo da neutra ao longo do próximo ano – o PIB está 4,3% abaixo de seu potencial.
As previsões de produto potencial feitas com base no cenário para 2018 mostram que, mesmo com a aceleração do crescimento, o PIB ainda chegaria ao final do período abaixo de seu potencial, o que corrobora o cenário de inflação abaixo da meta no ano que vem.
Acesse aqui a série completa do Indicador Ipea de Produto Potencial
Produto Potencial e Hiato do Produto: nível atual e projeções para 2018
Carta de Conjuntura nº 36
Por José Ronaldo de Castro Souza Júnior
A importância da atual política monetária expansionista sobre o desempenho da economia no período 2017–2018 foi destacada na Visão Geral da Conjuntura. Há um certo consenso de que haveria espaço para esse tipo de estímulo monetário em virtude da presente ociosidade dos fatores produtivos, capital e trabalho. Há dúvidas, no entanto, sobre os níveis atual e futuro do grau de ociosidade da economia caso as projeções de retomada do crescimento se concretizem. Esta nota técnica visa esclarecer esses pontos por meio de atualizações dos indicadores Ipea de produto potencial e de hiato de produto.
Capacidade Produtiva Ociosa Atual e Projeção para o Produto Potencial 2017-2018
Carta de Conjuntura nº 34
Por José Ronaldo de Castro Souza Júnior
O PIB atualmente encontra-se num nível muito abaixo de seu potencial, com o hiato do produto no maior nível da série histórica iniciada em 1993. Há, portanto, espaço significativo para a retomada cíclica da economia brasileira nos próximos anos num ritmo acima do crescimento da capacidade produtiva. Além disso, caso o cenário benigno previsto para o período 2017-2018 detalhado na seção de Visão Geral desta Carta de Conjuntura seja observado, o próprio crescimento do produto potencial tende a se elevar atingindo um valor pouco menor que 2% a.a. ao final de 2018.
Hiato do produto (1993-2015) e previsão para 2017-2018 (Em %)
Acesse aqui a planilha completa com os dados do Indicador Ipea de Produto Potencial
Produto potencial 1992-2016I
Carta de Conjuntura nº 31
Por José Ronaldo de Castro Souza Júnior
A planilha com as etimativas atualizadas de produto potencial divulgadas na seção Visão Geral da Conjunura podem ser acessadas aqui: CC31_Produto Potencial.