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A proteção social dos trabalhadores da Gig Economy do setor de transporte no Brasil

Por Geraldo Sandoval Góes,  Felipe dos Santos Martins, Antony Teixeira Firmino e Leonardo Alves Range

Este estudo é uma continuidade tanto da Nota de Conjuntura (NC) nº 5 da Carta de Conjuntura nº 53, publicada no último trimestre de 2021, quanto da NC nº 14 da Carta de Conjuntura nº 55, publicada no 2º trimestre de 2022. A presente nota possui como objetivo principal analisar a situação dos trabalhadores da Gig Economy no setor de transportes, e sua participação e contribuição na previdência. Os dados da Pnad Contínua do terceiro trimestre de 2022 revelam que 1,7 milhão de pessoas estavam ocupadas na Gig Economy do setor de transportes no país. Desses apenas 23% contribuem para a previdência, esse percentual está 10 pontos percentuais abaixo do percentual de trabalhadores conta própria que contribuem para a previdência.

Adicionalmente, o estudo identificou desigualdades regionais na contribuição previdenciária dos trabalhadores da Gig Economy no setor de transporte, pois na região Sul mais de um terço dos trabalhadores contribuíram para a previdência social (37,0%), enquanto na Região Norte esse percentual foi de, aproximadamente, 10%.

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Painel da Gig Economy no setor de transportes do Brasil: quem, onde, quantos e quanto ganham

Por Geraldo Góes, Antony Firmino e Felipe Martins

A presente Nota de Conjuntura tem como objetivo detalhar o perfil das pessoas ocupadas na Gig Economy no setor de transporte e, dessa maneira, dá continuidade à Nota de Conjuntura número 5 da carta de conjuntura número 53. Os dados da PNAD Contínua do final de 2021 apontam que, aproximadamente, 1,5 milhão de pessoas estavam trabalhando na Gig Economy no setor de transportes do país. Desses, 61,2% eram motoristas de aplicativo e/ou taxistas, 20,9% entregavam mercadorias via motocicletas, 14,4% atuavam como mototaxistas e o restante exerciam a atividade de entrega de mercadoria via outro meio de transporte.

Quanto ao perfil dos profissionais da Gig Economy no setor de transportes, tem-se a maioria de homens, pretos e pardos, com idades inferiores a 50 anos e com a escolaridade variando significativamente conforme o subgrupo destacado. Por exemplo, no tocante aos mototaxistas, 60,1% não possuem ensino médio completo. Em paralelo, a distribuição regional desses profissionais revelou a maior concentração de entregadores de mercadorias via moto e motoristas de aplicativo e taxistas na região Sudeste, enquanto os mototaxistas se concentram nas regiões Nordeste e Norte do país.

Bullets points:

  • Aproximadamente 1,5 milhão de pessoas trabalhavam na Gig Economy no setor de transportes no final de 2021;
  • 61,2% das pessoas ocupadas na Gig Economy no setor de transportes atuavam como motoristas de aplicativos ou/e taxistas;
  • 60,1% dos profissionais na Gig Economy no setor de transportes não possuem o ensino médio completo;
  • Quanto a distribuição regional dos trabalhadores na Gig Economy no setor de transportes, a maior concentração de entregadores de mercadorias via moto e motoristas de aplicativo e taxistas na região Sudeste, enquanto os mototaxistas se concentram nas regiões Nordeste e Norte do país.

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Gráficos e Tabelas – Gig Economy (xlsx)



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A gig economy no Brasil: uma abordagem inicial para o setor de transporte

Por Geraldo Góes,  Antony Firmino e Felipe Martins

Esta nota de conjuntura tem como objetivo propor uma abordagem metodológica que permita uma estimativa das pessoas ocupadas na Gig economy do setor de transporte no país. Antecipando brevemente os resultados, os dados indicam que, no Brasil, até 1,4 milhão de trabalhadores poderiam estar em alguma atividade de Gig economy no setor de transporte de passageiros e mercadorias. Isso indica que até 31,0% do total de pessoas ocupadas no setor de transporte, armazenagem e correios da PNAD Contínua estavam na Gig economy.

De modo geral, apesar de eventuais diferenças de níveis e intensidades, ambas as pesquisas (PNAD Contínua e PNAD Covid-19) mostraram um retrato similar para o período em que coexistem. A análise dos dados desse período (de maio a novembro de 2020) mostra duas importantes tendências: i) uma queda inicial do número de trabalhadores no transporte de passageiros, seguida por uma recuperação; e ii) um crescimento em meados de 2020, seguido por uma estabilização ao final de 2020 no setor de transporte de mercadorias. Ao observar o período mais longo disponível na PNAD Contínua (de 2016 até o segundo trimestre de 2021), nota-se uma explosão do número de trabalhadores no setor de transporte de mercadorias, com um crescimento de quase 1.000%. Quanto aos trabalhadores no setor de transporte de passageiros, tem-se um crescimento constante até o início de 2020, embora menos expressivo que o observado no transporte de mercadorias.

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